Deputado Hildo Rocha, administrador do grupo, excluiu o peemedebista depois de saber que a PF havia apreendido o celular do peemedebista, na madrugada de quinta
Imagem: O Imparcial |
BRASÍLIA -
Menos de 24 horas após a notícia de sua prisão, na madrugada desta
quinta-feira, 20, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi excluído do grupo
de WhatsApp formado pela bancada do PMDB na Câmara. Apesar de ter tido o
mandato cassado há mais de um mês, o peemedebista ainda era membro do grupo no
aplicativo.
Segundo
relatos de parlamentares do PMDB, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA),
administrador do grupo, excluiu Cunha à 1h35, cerca de doze horas depois da
prisão e após saber que a PF havia apreendido o celular do ex-deputado. Com a
exclusão, os investigadores não terão mais acesso às novas conversas da
bancada, embora possam ver debates anteriores, de quando Cunha ainda era membro
do grupo.
Correligionários
do ex-deputado também evitaram comentar a prisão no grupo da bancada no
WhatsApp. De acordo com relatos de parlamentares peemedebistas, o assunto foi
pouco falado nas conversas do grupo. Os deputados do partido optaram por
comentar o tema em conversas reservadas no aplicativo ou em ligações telefônicas.
Eduardo Cunha
foi preso preventivamente por volta das 13 horas dessa quarta-feira, no
apartamento funcional da Câmara em que morava em Brasília. A ordem de prisão
foi dada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação
Lava Jato na primeira instância. De Brasília, foi levado para Curitiba, onde
Moro atua.
Informações do Estadão
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