(...) Pela janela, uma suave luz,
Ah! Se minha cidade pudesse contar...
Quantos amores feitos aos olhos do tempo.
Cidade moça-menina, de segredos a encantar!
Minha cidade vista, bem do alto
à noite, parece que dorme de encantos...
Feita de poemas e sonhos que enfeitam as vidas
São tantas as saudades... ah! Minha cidade!
As luzes, pintadas de cores incandescentes,
De todas as cores, como se fosse pingo de ouro.
Cidade minha, de encantos florescentes
Que observa sob os olhos, o tempo vindouro!
Cidade minha, parece ser sua.
Posso notar que às vezes é nossa...
Minha cidade, parece uma moça quase nua!
Sem pressa nos versos da nossa história!
Cantares... moça menina olhando,
Pelas suas extremas e abertas janelas...
Poderás me contar menina o teu segredo
Mas quando se vê... já foram as horas!
Surpreendo-me ao ver no espelho,
O guizo do tempo, cidade de outrora...
Uma vista solta, olhares pelas janelas...
No vago do tempo fico sonhando, menina.
Minha cidade, moça majestosa fez-se agora,
De todos os encantos, vista pelas nossas janelas,
Assim vou, pelas ruas da minha cidade...
Inventando nomes pra todas elas!
Poema: Guerra Sarapião, Dicionário de Rimas
Valeu Fernando Melo, obrigado.
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