(Foto: Diego Bresani/ÉPOCA)
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Foi perfeita a
colocação da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, sobre
a liberdade de expressão e de imprensa, no fórum da Associação Nacional dos
Editores de Revistas (Aner), que foi realizado quinta-feira, dia 20, na zona sul da
cidade de São Paulo.
A ministra
disse que “a democracia muda a partir dessa mudança de tecnologia pela qual se
passa a informação alastrada e permanente que não para um segundo”.
Cármen Lúcia
se referiu aos juízes eleitorais que determinam a retirada de páginas em redes
sociais do ar. Ela disse que não há jurisdição para decidir isso. “Cala boca já
morreu,” disse.
A presidente
do STF falou ainda que, no âmbito do Supremo, a Corte dará cumprimento, como
tem feito reiteradas vezes, ao exercício de uma imprensa livre e “não como
poder, mas como uma exigência constitucional para se garantir a liberdade de
informar e do cidadão ser informado para exercer livremente a sua cidadania.”
Para Cármen
Lúcia, “não há democracia sem uma imprensa livre. Não há democracia sem
liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”.
A declaração
da ministra é uma é um banho de água fria em muitos magistrados que censuram a
imprensa, através de decisões que determinam a retirada de matérias de blogs e
portais ar.
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