Se não firmasse acordo, doleiro teria de cumprir 122 anos de prisão
O doleiro
Alberto Yousseff, preso no Maranhão pela Polícia Federal desde março de 2014 e
segundo investigado da Lava Jato a fechar acordo de delação premiada e auxiliar
nas investigações, deve deixar a carceragem da PF no próximo dia 17.
Se não
firmasse a delação, ele teria de cumprir 122 anos de prisão.
O delator do
esquema de cartel e direcionamento de licitações da Petrobras deixará a
Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, para cumprir quatro
meses em prisão domiciliar em São Paulo. Em seguida, vai para o regime aberto,
como previsto no acordo.
A diminuição
da pena é resultado de um aditamento ao acordo de delação de Youssef que foi
homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Teori Zavascki,
relator da Lava Jato. Como firmou o acordo, o doleiro deixa a carceragem antes
mesmo das investigações terminarem, deixando vários “colegas de cela” para
trás.
Na prática,
Alberto Youssef vai cumprir dois anos e oito meses em regime fechado e mais
quatro meses em prisão domiciliar. Depois, estará livre – a menos que volte a
cometer crimes, como já aconteceu uma vez, quando quebrou um acordo firmado no
caso Banestado.
Atual 7
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