terça-feira, 8 de novembro de 2016

Esperantinópolis: excedentes versus Câmara Legislativa; veja a análise do blog sobre essa polêmica


Há uma expectativa para a sessão que será realizada amanhã (09) na Câmara dos Vereadores de Esperantinópolis. A sessão promete ser polêmica, pois os vereadores votarão na autorização da convocação de excedentes do concurso público, realizado pela Prefeitura em 2015. Soube até que hoje carros de som alardearam a cidade convocando o povo para comparecer e acompanhar a votação.

Vamos aos pontos sob nossa análise...

Segundo informações obtidas pelo blog, o prefeito Raimundinho encaminhou à Câmara em junho um projeto abrindo 268 cargos comissionados, mesmo havendo à disposição uma quantidade enorme de classificados do certame. Ou seja, ao invés de alocar mediante a necessidade do município as pessoas que passaram no concurso, resolveu contratar, se constituindo a ação como medida eleitoreira. Passado a eleição, agora vem suflando seus aliados e compelindo a massa para que seja feita as nomeações bruscas de todos os excedentes.

Reflitam no exemplo do que pode vir a ocorrer com a aprovação incalculada da Câmara: lá no concurso foi aberto duas vagas para motoristas, sendo que houve dois aprovados e vinte outras pessoas classificadas, agora a ideia seria acoplar mais esses 20 motoristas. Diante deste contraste, discerne-se uma tentativa de inviabilizar o funcionamento do município, pois não se sabe ao certo o real impacto na folha de pagamento caso seja feita todas estas nomeações.

A situação que vivencia os municípios é crítica, oportuna para enxugar a máquina e conter gastos, exemplo disso é o próprio Governo Federal se prestando a criar uma emenda constitucional para se estipular um teto de gastos públicos pelos próximos vinte anos, então por que Esperantinópolis se colocaria na contramão desta realidade?

Percebe-se uma excrecência do gestor atual, em seus últimos dias frente à administração, para levar os próximos anos do Governo Municipal a uma situação de inviabilidade total. Não irá sobrar dinheiro, dentre os recursos que o município é contemplado, para fazer nenhum investimento, dificultando até mesmo o pagamento da folha de funcionários.

Deixem o próximo prefeito assumir! Tenham a certeza que o melhor caminho a ser feito é um recadastramento geral na folha de pagamento, para que seja sondado a real necessidade do quadro de servidores do município, e de acordo com a demanda, efetivarem os excedentes. Não à toque de caixa, como o querem fazer agora.

Inclusive a GAECO deve investigar a legalidade do certame e os meios pelos quais foram feitas algumas nomeações nos últimos quatro anos, pois há relatos que o prefeito teria feito nomeações e entrega de portarias “à nó cego” na cidade, sem obedecer a ordem de classificação do concurso, escolhendo à dedo quem preencheria tais vagas apenas para honrar seus compromissos políticos. Uma sangria que deveria ter sido estancada para o bem do funcionalismo público.

Acredito que o novo governo irá proceder este assunto polêmico com justiça e responsabilidade fiscal.


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