Reprodução: Portal Esperantinópolis |
Segundo
levantamento obtido do TCE, 183 prefeituras do Maranhão (corresponde a 84% das
2017 em todo o estado) não conseguiram cumprir as exigências estabelecidas para
celebrar novos convênios, e, portanto, estão inaptas a realizarem convênio com
o Governo do Estado para receberem recursos que ajudarão na realização do
Carnaval 2017.
Como já era de
se esperar, Esperantinópolis está inclusa entre as cidades que até o momento
estão em situação irregular por não ter se adequado às regras da
responsabilidade fiscal e transparência.
O Portal da
Transparência é um fator primordial: “Nos convênios, o Maranhão exigirá dos
municípios certidão do TCE/MA sobre portais da transparência. O Governo do
Maranhão somente efetivará repasses voluntários de recursos aos municípios que
possuírem portal da transparência, segundo o TCE/MA”, disse pelo Twitter o
secretário de Estado da Transparência e Controle, Rodrigo Lago, que já anunciou que
o governo não assina convênio com quem não se adequar.
Herança maldita
Não somente a inexistência de um Portal da Transparência, em se tratando de Esperantinópolis, vem algumas outras questões a ser colocadas em prato limpo. Há quem
divulgue com prazer o fato de a cidade estar nessa situação, só que a reportagem
completa seria explicar que, segundo dados fornecidos pela Secretaria Municipal
de Planejamento do atual governo, o motivo é que o ex-prefeito não prestou
contas à Secretaria de Estado da Cultura no valor de R$ 103.000,00 mil reais
utilizados nas festas juninas de 2016, fazendo com que o atual prefeito tenha
que tentar resolver essa situação para que mais uma vez o povo não seja
penalizado.
Além desse
débito, podemos dizer ao povo e provar, que somente para a Cemar e Caema, são mais de dois
milhões em dívidas. Nos próximos dias a Secretaria de Planejamento estará fazendo um levantamento dos valores de convênios e débitos do município com instituições como por exemplo, o INSS.
Nesse momento
o prefeito Aluisinho acha importante informar que tem ido à capital procurar sanar essas situações que ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de
angariar recursos para construir a ponte do Palmeiral, o Galpão do Mercado,
recapeamento asfáltico das ruas, reforma das escolas, e recuperar
construções de convênios antigos, que não foram concluídos.
Fica difícil
imaginar um município destruído, quando o gestor só no ano passado recebeu do
estado R$ 36. 549. 704,00 - trinta e seis milhões, quinhentos e quarenta e nove
mil e setecentos e quatro reais. Procura-se a aplicação desse recurso e não
vemos.
E por fim,
hoje foram enviadas às folhas de pagamentos ao Banco, que logo disponibilizará
aos funcionários o mês de dezembro, décimo terceiro e férias.
Fica uma dica
aos que hoje fazem oposição: oposição com responsabilidade, feita baseada em
documentação, é a melhor forma de tratar o povo com respeito.
Veja os 34 municípios que hoje, segundo o TCE, estão aptos a celebrar convênios:
Açailândia
Apicum- Açu
Arari
Barão de Grajaú
Barra do Corda
Bom Lugar
Buritirana
Cantanhede
Caxias
Cidelândia
Codó
Coroatá
Dom Pedro
João Lisboa
Lago dos Rodrigues
Matinha
Matões do Norte
Monção
Olho D’água das Cunhas
Passagem Franca
Pedreiras
Poção de Pedras
Raposa
Ribamar Fiquene
Rosário
Santo Antônio dos Lopes
São Bernardo
São Domingos do Maranhão
São Luís
São Mateus do Maranhão
Timbiras
Trizidela do Vale
Tuntum
Viana
Os demais 84% dos municípios
maranhenses devem se apressar em procurar a Corte de Contas para informações
detalhadas sobre como se adequar, senão vão passar o carnaval sem recursos do
Governo do Estado.
Mais informações no portal do
Tribunal de Contas do Estado do Maranhão: www.tce.ma.gov.br
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