Quem conhece
as andanças de Eike Batista pelo Norte do país anda ansioso para que ele conte
aos investigadores os detalhes de seus negócios no Amapá.
O parceirão de
Sérgio Cabral não pode reclamar da sorte quando lembra da mineradora de Pedra
Branca do Amapari, perto de Macapá, que pertencia à MMX.
Coisa de um
ano após a primeira exportação, Eike vendeu uma naco da MMX para empresa Anglo
American, com sede em Londres, por 5,5 bilhões de de dólares.
O
empreendimento no Amapá, que incluía ainda uma mina e uma estrada de ferro, era
um dos ativos mais importantes da holding de Eike.
Mas o
mega-empresário detento não teria conquistado sucesso no Amapá se não tivesse
contado com o indispensável estímulo do ex-senador José Sarney, aliado
indispensável para homens de negócios.
No caso do
Maranhão, a vinda de Eike Batista e suas empresas (OGX E EBEX) também foi
patrocinada por José Sarney, com a ajuda da sua filha, a então governadora
Roseana Sarney em março de 2009, após o golpe judicial que tirou Jackson Lago
do poder. Eike e Roseana venderam a promessa de um falso “eldorado”, que
surgiria da exploração de gás e petróleo em municípios paupérrimos do estado,
como Capinzal do Norte, Trizidela do Vale e Santo Antônio dos Lopes, entre
outros. Nada de exploração de gás no Maranhão como o planejado e os milhares de
empregos que seriam gerados não passaram de fantasia. Ficou a miséria dos
maranhenses enganados por Eike e o grupo Sarney.
Em Macapá e até
no Maranhão, há quem não durma desde que Eike entrou em Bangu. (John Cutrim, com informações
da Veja)
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