Os três
senadores do Maranhão já fecharam posição e vão votar a favor da reforma
trabalhista, que acaba com vários direitos garantidos pela CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho).
Roberto Rocha
(PSB), Edison Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB) são favoráveis ao projeto que
já foi aprovado, nessa quarta-feira (26), na Câmara. Agora vai ser a vez de o
Senado avaliar a proposta.
O projeto tira
direitos que antes eram garantidos pela CLT e privilegia acordos entre patrões
e empregados em detrimento da lei. Isso significa que os patrões vão ter mais
facilidade para impor perdas aos empregados, como cortes de salários.
Se o Senado
aprovar a reforma, ela vai entrar em prática logo em seguida, após sanção do
presidente Michel Temer.
A posição dos
senadores do Maranhão a favor do projeto demonstra forte alinhamento com Temer,
que tem usado as reformas para garantir o apoio do empresariado e se manter no
poder até 2018.
O que fizeram
os senadores contra o corte do Fundeb no Maranhão?
A união dos
deputados federais do Maranhão e da Federação dos Municípios do Estado do
Estado Maranhão (Famem) conseguiu reverter a decisão do corte imediato nos
recursos do Fundeb, que somavam R$ 244 milhões. Integrantes da Bancada Federal,
os senadores do estado não foram vistos e sequer se pronunciaram sobre o tema.
O corte
milionário do Fundeb do Maranhão referentes a repasses adiantados em dezembro
de 2016 ao estado e aos municípios foi publicada no Diário Oficial da União no
último dia 20. Rapidamente, parlamentares de diversas frentes políticas e
prefeitos se uniram e conseguiram com que o Governo Federal parcelasse a dívida
do Fundo.
Enquanto os
deputados federais se uniram, os senadores seguiam cada um com seu interesse
individual. Edson Lobão agora só tem tempo para tentar se livrar a todo custo
das dezenas de denúncias contra ele no âmbito da Operação Lava Jato. Ele é um
dos recordistas de citações.
João Alberto
segue no seu propósito obstinado de tomar a prefeitura de Bacabal e colocar o
deputado Roberto Costa no comando da cidade, com o objetivo de facilitar o seu
próprio projeto eleitoral para 2018 e o do filho, o deputado federal João
Marcelo. Já Roberto Rocha abandonou Brasília e mendiga, de cidade em cidade do
Maranhão, apoio dos prefeitos para uma candidatura estadual.
E assim seguem
os senadores do Maranhão. Pensando apenas em projeto pessoal. Interesses do
estado nunca foram o forte dos representantes do Senado mesmo. E a pergunta que
os maranhenses mais se fazem continua sem resposta: pra que serve um senador?
Clodoaldo Corrêa/blog Marrapá
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