segunda-feira, 19 de junho de 2017

Advogado ligado a Ricardo Murad consegue livrar três presos da Operação Rêmora

O desembargador Olindo Herculano de Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília), acatou pedidos de habeas corpus para o presidente do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac), Antônio Augusto Silva Aragão, e para outros dois presos ligados à entidade, Valterleno Silva Reis (funcionário que sacava os recursos federais na boca dos caixas bancários e entregava a Aragão) e Mauro Serra Santos (diretor). Os três estavam detidos no Complexo de Pedrinhas.  Já o diretor Bruno Balby Monteiro e o funcionário Paulo Rogério continuam presos.

Os cinco foram presos no último dia 2, pela Polícia Federal, durante a deflagração da 4ª fase da Operação Sermão aos Peixes (Operação Rêmora), que investigou desvios milionários (em torno de R$ 18 milhões) de recursos da Saúde do Maranhão (reveja).

Um dos impetrantes do habeas corpus que livrou Antônio Aragão, Valterleno Reis e Mauro Serra é o advogado Celso Henrique Anchieta de Almeida, ligado ao ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad (cunhado da ex-governadora Roseana Sarney).

Celso Henrique foi assessor jurídico da SES na gestão de Roseana Sarney/Ricardo Murad. Ele aparece em publicações do Diário Oficial do Estado de setembro de 2014.

Em 11 de fevereiro de 2015, a pedido do deputado Sousa Neto (PROS), genro de Ricardo Murad, o advogado Celso Henrique Anchieta de Almeida foi nomeado para o cargo de Técnico Parlamentar Especial, na Assembleia Legislativa do Maranhão.

O Informante


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