quarta-feira, 5 de julho de 2017

Eliziane Gama, Flávio Dino, a Igreja Assembleia de Deus e o Senado…

Ao participar, ao lado de deputada federal – e com Bíblia em mãos – de um culto na Assembleia de Deus, mais do que mandar recado para os evangélicos, governador manda recado para seus aliados sobre o projeto que pretende para 2018


PRESENÇA MARCANTE. Eliziane, Flávio Dino, esposa, Levi Pontes, Campos e os líderes evangélicos
O pastor-presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Maranhão, Pedro Aldir Damasceno, declarou, semana passada, que a deputada federal Eliziane Gama (PPS) é a representante oficial da denominação na disputa pelo Senado. (Relembre aqui)

Na última segunda-feira, o governador Flávio Dino (PCdoB) esteve, ao lado de Eliziane – e de bíblia em mãos – no culto semanal de ação de graças da Assembleia de Deus em São Luís.

DE BÍBLIA NA MÃO. Flávio Dino, ao lado do pastor Coutinho, em culto de ação de graças na AD
Aparentemente, um fato poderia nada ter a ver com outro, mas acaba sendo uma mensagem de Dino, não apenas para a igreja, um dos maiores rebanhos eleitorais do Maranhão, mas também para o seu próprio grupo político.

E a mensagem é clara sobre o seu projeto para 2018.

Os entendedores entenderão…

“[...] Flávio Dino e Eliziane Gama vive uma espécie de relação de amor e ódio. Ela sempre esperou dele mais do que ele deu. E ele sempre quis dela mais submissão do que ela pode dar. O clima entre os dois havia piorado desde a eleição municipal, quando a tropa-de-choque comunista atropelou a deputada em favor do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
O problema da relação entre os dois agora é a eleição para o Senado. O governador tem entre seus principais candidatos o deputado federal Weverton Rocha (PDT) – que não é o que se pode chamar de aliado esperado – e o também federal José Reinaldo Tavares (PSB), que precisa mais do que uma alavanca governista para se viabilizar. A presença do governador na Assembleia de Deus, dias depois de a denominação apresentar Eliziane como opção é uma espécie de recado: o governador quer dividir o peso da cruz que precisa carregar em 2018.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Por Marco D'Eça, com edição


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