O presidente
do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), admitiu denúncia
em desfavor do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), em razão do comportamento do
petista na última reunião do colegiado. Na ocasião, o conselho julgava a
abertura de um processo contra seis senadoras que ocuparam a Mesa Diretora do
Senado por cerca de oito horas para tentar evitar a votação da reforma
trabalhista, em julho. Lindbergh se exaltou ao se posicionar contra a abertura
do processo.
A denúncia foi
apresentada pelo senador José Medeiros (PSB-MT) e pode resultar em penalidades
mais brandas, como censura ou advertência. No entendimento do presidente do
colegiado, “há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso”.
Ainda não há
data para a próxima reunião, que poderá definir os passos seguintes da
denúncia. Deverá ser sorteado um relator, que elaborará parecer sobre o caso e
pode pedir a transformação da denúncia em representação.
No caso das
senadoras Ângela Portela (PT-RO), Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann
(PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM), o colegiado decidiu por maioria pelo arquivamento da denúncia.
Na ocasião,
Lindbergh acusou os membros do conselho de estarem “desmoralizados” para
processar as senadoras depois que decidiram arquivar, por falta de provas, uma
representação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Reveja o caso aqui!
Mariana
Jungmann - Repórter da Agência Brasil
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