Ex-prefeito Raimundo Borges, assassinado em 1992. (Foto: Santo Furtado) |
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O julgamento
está marcado para começar às 8h30, no salão de sessões do 2º Tribunal do Júri,
localizado no primeiro andar do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e será
presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima. Atuarão na acusação o promotor de
Justiça Gilberto Câmara França Júnior e, na defesa, os advogados Adriano Wagner
Araújo Cunha e João Bispo Serejo Filho. O réu Cosme José Teixeira, que é
advogado, fará sua própria defesa.
Segundo a
denúncia do Ministério Público, no dia 17 de setembro de 1992, por volta das
15h30, Raimundo Mota da Silva encontrava-se em sua residência, no Conjunto
Vinhais, em São Luís, quando Rogério Furtado de Sousa chegou alegando que iria
levá-lo à presença de um “Desembargador” que providenciaria o retorno de Borges
ao cargo de prefeito de Poção de Pedras. Conforme o órgão ministerial, os
acusados Rogério Furtado, Cosme José Teixeira e Valter Luiz Bastos sequestraram
e assassinaram a vítima por ordens de Francisco de Alencar Sampaio, conhecido
por Chicão, e Romão Bizarrias Vilarindo.
Consta nos
autos que Borges e Chicão foram eleitos, respectivamente, prefeito e
vice-prefeito de Poção de Pedras, para o período de janeiro de 1989 a dezembro
1992, sendo o prefeito afastado por diversas vezes pela Câmara de Vereadores ou
por decisão judicial e o cargo ocupado pelo pelo seu vice. De acordo com a
denúncia, quando fora assassinado, Borges encontrava-se afastado do cargo e
pretendia retornar, pois havia ingressado com um pedido na Justiça.
A motivação do
assassinato seria, conforme o Ministério Público, para impedir o retorno de
Raimundo Mota da Silva ao cargo de prefeito e manter Francisco de Alencar
Sampaio no cargo de modo definitivo e, por consequência, também Romão Bizarrias
Vilarindo como tesoureiro da prefeitura e Cosme José Teixeira Maciel, na chefia
de gabinete. Rogério Furtado de Sousa que, mesmo não sendo funcionário do
Município, recebia gratificações pagas por Chicão. Na denúncia, o órgão
ministerial afirma que todos os acusados “se locupletavam e se beneficiavam do
poder e do dinheiro oriundo da Prefeitura Municipal de Poção de Pedras”.
Foram
pronunciados pela Justiça Rogério Furtado de Sousa, Cosme José Teixeira Maciel
e Valter Luiz Bastos Cantanhede. Já o denunciado Francisco de Alencar Sampaio
teve extinta sua punibilidade, por prescrição, no ano de 2012, quando estava
com 72 anos de idade. Em 2013, foi declarada extinta a punibilidade de Romão
Bizarrias Vilarindo, por morte do agente.
(CGJ)
Isso eu era criança mas todos sabe que existe pessoas envolvidos nisso em poção de pedras
ResponderExcluirDemorou, antes tarde do que nunca.
ResponderExcluirQue sejem condenados os envolvidos e assim reine a justiça!!
ResponderExcluirDemorou demais mas que sejam condenados
ResponderExcluirQue a justiça seja feita
ResponderExcluirQue seja feito a justiça de Deus. Porque se depender da justiça do Brasil.!!! Que Deus abençoe a família dele.
ResponderExcluirele foi o melhor prefeito de poçao ele e doutor luis
ResponderExcluirgrande reportagem
ResponderExcluirMT crueldade que fizemos com ele ��
ResponderExcluirEspero que a justiça seja feita......
ResponderExcluirRum,uns ja ate morreram, e outra isso ñ vai da em nada,so fazer os parentes sofrerem
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