Com menos de
uma semana da posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia,
o oligarca José Sarney já usou sua influência para mobilizar operação da PF em
São Luís.
De olho na
eleição de 2018, um dos objetivos de Sarney com a ação da PF seria o de macular
a imagem da gestão do comunista Flávio Dino (PCdoB), principal adversário da
sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), na corrida eleitoral do
próximo ano.
A indicação de
Segóvia na troca da chefia da PF é controversa. De acordo com a jornalista
Andrea Sadi, do G1, Sarney teria feito lobby junto ao presidente Michel Temer
(PMDB) para Segóvia assumir o comando da instituição.
Segóvia é
aliado antigo do grupo Sarney. Ele foi superintendente da PF no Maranhão
durante o governo Roseana. Com aliados no comando geral da PF, Sarney pode
articular mudanças nos rumos das investigações da Lava Jato.
A “Operação
Pegadores”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), é na verdade um
desdobramento da Operação Sermão ao Peixes, que apura supostas fraudes no
sistema estadual de saúde iniciadas em 2012.
Ficou de fora
desta etapa da operação, o secretário de Saúde da época que é cunhado de
Roseana, Ricardo Murad (PRP). Murad foi citado pela PF como líder da quadrilha
criminosa que teria desviado cerca de R$ 1,2 bilhão da saúde estadual.
Por Gilberto Lima
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