Assembleia de Deus maranhense articula-se com políticos de todas as tendências, num claro exemplo de que pretende influenciar os círculos de poder no Maranhão
Os líderes da Assembleia de Deus e os candidatos da denominação em 2018 |
Principal
igreja evangélica do Maranhão, a Assembleia de Deus decidiu mostrar mais
claramente ao restante da população que tem um projeto claro de poder no
estado.
A convenção
estadual da denominação, realizada desde o início da semana, em Chapadinha, foi
uma espécie de demonstração de força política orquestrada pelos seus líderes.
Para começar,
a AD levou a Chapadinha três dos principais candidatos a governador – o
comunista Flávio Dino, ora ocupante do Palácio dos Leões, a ex-governadora
Roseana Sarney (PMDB) e a ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PODE) –
abrindo espaços para todas as correntes políticas dos seus líderes religiosos.
Na Assembleia
de Deus há líderes ligados por laços de interesses com o comunismo maranhense,
mas há também aqueles que têm vínculos históricos com o chamado grupo Sarney, e
ainda aqueles que só se posicionam politicamente ao lado de evangélicos, caso
de Maura Jorge.
E a disputa
interna é latente neste período.
Além da
presença dos pré-candidatos ao governo, a convenção assembleiana oficializou as
candidaturas de Eliziane Gama ao Senado, de Gyldemenir Sousa à Câmara Federal e
do pastor Bel e Mical Damasceno à Assembleia Legislativa, numa clara
demonstração de que quer influenciar o poder político estadual.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
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