Do Jornal Pequeno
Como resultado
de uma operação deflagrada pela Superintendência Estadual de Investigações
Criminais (Seic), com o apoio de outras unidades das polícias Civil e Militar,
sete envolvidos na explosão de uma agência bancária em São Luís Gonzaga, fato
ocorrido na madrugada do último dia 6, foram capturados ontem (11). Três dentre
os investigados possuem mandados de prisão decretados. Alguns veículos foram
apreendidos, durante a operação policial.
Segundo
informações descritas pela delegada Nilmar da Gama, titular da Seic, desde a
explosão do Banco do Brasil (BB), o Departamento de Combate a Roubos a
Instituições Financeiras (Dcrif) estava colhendo dados que levassem à identificação
dos suspeitos. Assim sendo, uma equipe de policiais civis se deslocou a São
Luís Gonzaga, onde conversou com testemunhas, analisou imagens de
videomonitoramento e averiguou vestígios coletados na cena do crime.
Após dias de
levantamentos, o Dcrif conseguiu, junto à Justiça, a expedição de mandados de
prisão temporária contra Valdivino Vieira e Aline Moreira Lima. Após isso, os
policiais identificaram os demais membros da quadrilha, que são Jacinto de
Souza Silva, Bruno Milhomens, Marbyo Alves da Costa, Joaquim Henrique Silva
Neto, o “Neto”; e Itamar de Souza Salles, o “Pernambuco”. O grupo foi
encontrado em cidades distintas do Maranhão, como Grajaú, Bacabal, Barra do
Corda e Presidente Dutra, conforme a delegada Nilmar.
Porém, somente
Marbyo foi encontrado no Piauí, pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado
(Greco), um órgão da Polícia Civil piauiense, conforme Nilmar. Quase todos
eles, disse a delegada, possuem passagens por crimes como roubo, furto, porte
ilegal de arma de fogo e receptação. Durante as incursões, os policiais
apreenderam um Fiat Strada, uma Toyota Corolla, um Jeep Renegade e uma
espingarda calibre 20. Além de munições daquele calibre e de calibres 38 e 380.
Os veículos foram utilizados pelos bandidos na chegada e fuga após a explosão
bancária.
Importante destacar que a Seic participou da operação juntamente com as delegacias regionais de Barra do Corda, Presidente Dutra e Bacabal, sendo que a Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (Diae), da Polícia Militar, também atuou nas diligências.
A EXPLOSÃO
Segundo colhido pelo Dcrif, um grupo formado
por mais de dez homens participou da ação criminosa, sendo que, além de terem
detonado o prédio bancário, os envolvidos ainda metralharam uma viatura da
Polícia Militar que estava estacionada em frente ao Destacamento. O carro
policial, inclusive, ficou completamente perfurado, pois os suspeitos desferiram
vários tiros contra o veículo do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Após
detonar a agência, o grupo levou uma pessoa como refém, que foi colocada no
capô de um dos carros utilizados na fuga. Conforme a Seic, os criminosos não
conseguiram subtrair dinheiro do cofre do BB porque a laje desabou durante a
explosão.
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