No dia em que
se comemora os 30 anos de luta contra a aids, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) alertou que cerca de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos por não
saber que estavam contaminadas pelo HIV ou por começarem tarde demais o
tratamento contra a doença.
Para o
diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o mundo percorreu um
longo caminho nas últimas três décadas, mas a epidemia de infecções não
terminou. A estimativa é que 37 milhões de pessoas vivam com o vírus em todo o
planeta, sendo que apenas 75% sabe de sua condição e 60% recebem tratamento.
Os dados
mostram que cerca de 75% das novas infecções por HIV registradas fora da África
subsaariana ocorre entre profissionais do sexo; homens que fazem sexo com
homens; pessoas que usam drogas injetáveis; transgêneros; e presidiários, além
dos parceiros sexuais de todos que integram o grupo.
Ações com o
tema Conheça seu status, promovidas pela OMS, as pessoas recebem orientação
para o acesso aos exames laboratoriais, métodos de prevenção ao HIV,
medicamentos antirretrovirais e serviços de saúde. A entidade pede ainda
políticas públicas que promovam saúde para todos, com foco no combate à aids e
a doenças relacionadas, como tuberculose e hepatite.
Em risco
De acordo com
a organização, podem estar em risco as pessoas que estiveram nas seguintes
condições: mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo; receberam
transfusões de sangue de forma insegura; foram expostas a algum tipo de
equipamento injetável contaminado, como agulhas.
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