Em contato com
o titular do blog na tarde deste sábado, 05, a esposa do vice-prefeito de
Esperantinópolis, Cátia Alves, emitiu por meio do e-mail nota de esclarecimento
contestando alguns pontos levantados pelo Blog do Fernando Melo em publicação
intitulada “ESPERANTINÓPOLIS: vice Rogério Almeida rompe com prefeito, mas esposa continua como secretária municipal”, no qual aponta que mesmo com o
rompimento do marido ao grupo da base de governo do prefeito Aluisinho, esta ainda
teria continuado a ocupar o cargo em comissão de secretária municipal da
Mulher, sem dispor-se da nomeação mesmo com o vice fazendo oposição ao governo.
Cátia refere-se ao teor da matéria como mentirosa, afirma nunca ter recebido
portaria, mas acaba admitindo que ocupou cargo de confiança e que sequer tinha
conhecimento de qual cargo era. O Blog concede o direito de resposta; veja a
íntegra:
“NOTA DE
ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE
Em atenção à
imprensa e à sociedade, em virtude de notícia veiculada em blog neste sábado
(05), venho esclarecer que:
Eu, Raimunda
Cátia Alves de Cavalho, fui remunerada pelo Município de Esperantinópolis por
um período de aproximadamente 15 meses, compreendido entre abril de 2017 a
meados de 2018, pela contraprestação de trabalho no exercício de um cargo que
não sei precisar exatamente qual era, visto que o prefeito municipal violou
sistematicamente regras elementares atinentes a Administração Pública, ao não
conferir publicidade e transparência aos seus atos oficiais, algo rotineiro em
sua gestão, na medida em que os supostos atos de nomeação e exoneração como
suposta ex-secretária não foram devidamente publicados no diário oficial do
município, tampouco fui convocada pelo mandatário municipal para receber
portaria e tomar conhecimento das atribuições concernentes ao cargo para o qual
fui remunerada.
Cabe destacar
que jamais recebi contracheque ou outro documento congênere explicitando a
nomenclatura do cargo ao qual eu estava vinculada ao ente público, e para o
qual fui paga e por inúmeras vezes prestei serviços na organização de festas e
eventos promovidos pela Administração Municipal, a exemplo do carnaval; festa
das mães e suporte operacional ao ônibus lilás, quando de sua passagem pelo
povoado Palmeiral, onde prestou relevantes serviços.
Registre-se
que o discutido vínculo empregatício mantido com a Administração Municipal foi
encerrado em meados de 2018, com a suspenção dos pagamentos devidos pela
Administração, não sei informar com exatidão a data do encerramento do vínculo
por conta de afronta cometida pelo prefeito municipal a publicidade, que é um
dos princípios constitucionais da Administração Pública, expresso no art. 37,
caput da Constituição Federal.
Em decorrência
deste princípio, é exigido transparência de todos os atos da Administração
Pública, onde contratos, despesas, receitas, orçamento, licitações, nomeações,
exonerações e demais atos administrativos devem ser públicos, ou seja, há que
dar a transparência, tendo em vista que a publicação dos atos do prefeito em
diário oficial é meio indispensável e obrigatório para a consecução da
obrigação de dar publicidade, havendo consequências sancionatórias, caso não
seja cumprida.
E foi
exatamente o que ocorreu no caso em discussão, pois inexiste ato de nomeação ou
exoneração como secretária, além do mais, eu nunca recebi ou assinei portaria,
configurando assim, o vínculo empregatício mantido com a administração como
precário, principalmente se considerarmos que não consta em meu CNIS (cadastro
nacional de informações sociais) recolhimento das contribuições previdenciárias
devidas pela Administração Municipal junto ao INSS pela suposta atividade
desenvolvida como Secretária da Mulher do Município de Esperantinópolis,
caracterizando outro crime cometido pelo prefeito Aluisio Carneiro Filho.
Aproveito a
oportunidade para denunciar a perseguição política implacável movida pelo
prefeito contra seus adversários, visto que a matéria postada no blog do
Fernando Melo serve unicamente aos interesses do prefeito em atingir o
Vice-Prefeito Rogério Almeida, com características claras de parcialidade do
responsável pela matéria, ao tempo que não buscou ouvir minha versão acerca da
veracidade dos fatos levantados, regra elementar do jornalismo de
responsabilidade. Além do mais, a postagem tem cheiro de vingança e retaliação
pelo fato da decisão política tomada por meu marido de não mais compor com seu
grupo político, no que fui determinante para esse desfecho.
Por fim,
Esperantinópolis precisa de um prefeito que cuide das pessoas, e não de um
prefeito que use o poder para promover a perseguição política de seus
adversários e de seu povo, principalmente ex-aliados como eu, que tanto ajudei
voluntariamente na campanha de 2016, na qual dei meu sangue; suor e lágrimas, e
hoje o prefeito que elegi tornou-se meu algoz. Esperantinópolis precisa
resistir a esse tipo de ataque, que não fere apenas a cidadã Raimunda Cátia
Alves de Carvalho, fere a própria democracia e o respeito à pessoa.”
Esse mulher mente de mais! Ela recebeu uma portaria por que eu tava lá do dia! Oh povo que gosta de jogo político sujo ela não teve foi capacidade de cuidar dessa pasta.
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