Quem frequenta
as noites nas casas de eventos de São Luís quase sempre é abordado por uma
gentil vendedora de rosas vermelhas e bombos caseiros de chocolate recheados.
Trata-se de Marisa Regina Duarte Teixeira, ou simplesmente Marisa Rosas,
ex-candidata a deputada estadual pelo PRB.
Rosas obteve
apenas 161 votos na eleição de 2018, mas de acordo com reportagem do Jornal
Nacional desta sexta-feira (16), a morada da cidade de São José de Ribamar,
gastou R$ 600 mil reais na campanha, conforme prestação de contas de seu
partido, presidido do Maranhão pelo deputado federal reeleito Cléber Verde.
Marisa integra
um grupo de várias candidaturas laranjas como as que levaram à crise do PSL,
partido do presidente Jair Bolsonaro (assista a reportagem completa AQUI). A
crise política tem como pivô o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral),
que presidiu o partido durante a campanha eleitoral do ano passado.
Três gráficas
receberam apenas da candidatura de Marisa Rosas R$ 540 mil. Uma das gráficas
fica em Tuntum, pertence a um filiado do partido e fez material gráfico para a
campanha de Cléber Verde.
Marisa Rosas
mandou fazer 9 milhões de “santinhos” e mandou fazer 1,25 mil bottons, de
acordo com a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
– Outro lado
O partido e o
deputado – A direção nacional do PRB disse que determinou que os candidatos do
partido deveriam assinar um termo demonstrando os gastos de campanha e se
isentou de qualquer possibilidade de má gestão do dinheiro de campanha. O
deputado Cléber Verde disse ao JN que os recursos foram usados única e
exclusivamente nas campanhas das candidatas. Ele alegou que a gráfica foi
escolhida pela qualidade e que a candidata mostrada na reportagem é militante
do partido.
O TRE-MA – O
Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) disse que as contas da
candidata estão sendo analisadas.
Marisa Rosas –
Indagada se é muito material para pouca gente, ela respondeu: “Pode se dizer
que sim, se você está mensurando a quantidade do Maranhão, pode até se dizer.
Mas, na hora, a gente não trabalha somando bottons, a mesma coisa do
‘santinho’”, disse. Marisa Rosas disse que confiou nos colegas de partido para
contratar as três gráficas que receberam, só dela, R$ 540 mil. Ela disse que
confiou na gráfica e no partido. “Não só na gráfica, porque a gráfica mandava
entregar no diretório, na central do partido”, afirmou.
Blog Domingos Costa, com informações do g1.globo.com
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