Homem instala
câmera de monitoramento em rua de Lago da Pedra. (Foto: Adeilton Costa)
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Já está em
funcionamento na comarca de Lago da Pedra uma central de videomonitoramento das
ruas, viabilizada por meio de parceria público-privada entre o Judiciário e
Ministério Público da comarca, Polícia Militar, Civil e Prefeitura Municipal. A
Central de Monitoramento funciona junto ao gabinete de gestão integrada da
Secretaria de Segurança do Município e é operada por guardas municipais,
durante 24 horas.
Cinco câmeras
de vídeo foram instaladas na fase inicial do sistema: no centro comercial,
Praça Castelo Branco, próximo ao mercado municipal e em frente aos bancos do
Brasil e Bradesco. A previsão é de que sejam instaladas mais 16 câmeras, em
pontos estratégicos de vigilância definidos pelo conselho de segurança do
município, como cruzamentos, entrada e nas saídas da cidade.
As câmeras
speed dome gravam o fluxo de pessoas e veículos, em imagens coloridas, com
alcance de até 350 metros de distância. Possuem movimento de zoom ótico para
aproximação do ponto focalizado até 20 vezes, podendo identificar rostos e
placas de carros. A transmissão dos dados em tempo real para a central de
monitoramento é feita por fibra ótica.
O custo total
do projeto está orçado em 67.369,000 e será bancado pelas instituições
parceiras. Foram investidos na primeira etapa de instalação da Central de
Monitoramento R$ 33.888.00, que foram pagos por meio da destinação de recursos
originadas da prestação de pena pecuniárias por réus envolvidos em processos
que tramitam na 1ª e 2ª varas da comarca. Empresários da Associação Comercial e
Banco do Brasil doaram duas das cinco câmeras ao município. A Prefeitura
Municipal arca com os cursos de internet.
CONSELHO DE
SEGURANÇA - A implantação do sistema de vigilância resultou de entendimentos
entre o juiz da 1ª Vara, Marcelo Santa Farias, a promotora de justiça Laís
Pedrosa e o secretário municipal de segurança pública, Walman Oliveira de
Sousa; o comandante da guarda municipal, Oswaldo Souza Rodrigues; o tenente da
Polícia Militar Stanley da Silva Azevedo e o delegado de polícia civil, Marcelo
Freitas Lopes.
O juiz da
comarca sugeriu, recentemente, a adoção da tecnologia OCR (Reconhecimento
Óptico de Caracteres) na identificação das placas dos veículos, para ser usada
em conjunto com um aplicativo que acusa o tráfego de carros roubados, como
reforço às medidas de segurança adotadas.
Para o tenente
Stanley, esse sistema é útil “porque tende a facilitar o trabalho da polícia
militar, que já vai a uma abordagem sabendo como o alvo da ação se apresenta.
Facilita também o trabalho investigativo da polícia civil, podendo as imagens
serem utilizadas para a identificação de indivíduos que cometeram delitos”.
Em 23 de
novembro do ano passado, a 1ª Vara abriu processo seletivo para selecionar
entidades com atuação na segurança pública para instalação e manutenção – por 1
ano – do sistema de monitoramento. Em 14 de março deste ano, a 1ª Vara
determinou a destinação dos recursos para a empresa “Louro Câmeras”, de Lago da
Pedra, que atendeu aos requisitos exigidos no Edital (saiba mais...).
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