O presidente
dos EUA, Donald Trump, no gramado da Casa Branca antes de partir para Michigan,
nesta quarta-feira (18) — Foto: REUTERS/Kevin Lamarque
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O impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi aprovado nesta quarta-feira (18) pela Câmara. Trump foi considerado culpado de abuso de poder por 230 votos a favor e 197 contra em uma primeira votação e por obstrução do Congresso em segunda votação, por 229 votos a favor e 198 contra.
Mas o
presidente continuará no cargo, enquanto espera o resultado do julgamento no
Senado, que deve acontecer em janeiro. Ele é o terceiro presidente na história
dos EUA a sofrer um impeachment.
A votação foi
precedida por um debate que durou mais de dez horas, no qual discursaram
deputados dos partidos Democrata e Republicano, expondo seus pontos de vista a
favor e contra o impeachment.
Deputado Louie
Gohmert, do Partido Republicano do Texas, discursa no plenário antes do voto
que decidirá se Donald Trump sofrerá impeachment — Foto: House TV via REUTERS
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Enquanto seu
impeachment era aprovado, Trump participava de um comício em Battle Creek,
Michigan. "Não parece que estamos sofrendo impeachment", disse Trump
à multidão. “O país está indo melhor do que nunca. Não fizemos nada de errado.
Temos um tremendo apoio no Partido Republicano como nunca tivemos antes",
discursou.
Julgamento no
Senado
A Câmara irá
agora selecionar parlamentares para atuarem como gerentes e apresentarem o caso
contra o presidente no julgamento no Senado. Segundo a Reuters, os democratas da
Câmara dizem que a maioria dos gerentes deve sair do Comitê Judiciário da casa,
e possivelmente do Comitê de Inteligência, que liderou a investigação. Muitos
deputados esperam ser selecionados para o cargo, que é de grande importância.
O julgamento
no Senado que irá determinar se Trump será ou não removido do cargo deve
começar no início de janeiro, de acordo com a previsão do líder da maioria no
Senado, o republicano Mitch McConnell.
Para perder o
mandato, Trump precisa ser condenado por dois terços do Senado. No entanto, a
casa tem em sua maioria republicanos. Desta forma, seria necessário que cerca
de 20 dos 53 senadores do partido do presidente votassem contra ele, o que não
deverá acontecer.
G1 Mundo / Reuters
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