Com a pandemia
da Covid-19, o uso do álcool em gel passou a fazer parte do cotidiano da
maioria das pessoas. Lavar as mãos ainda é a maneira mais eficiente de evitar o
contágio por vírus como o novo coronavírus, no entanto, muitos preferem o
produto pela praticidade.
Contudo, fica
o alerta que o uso excessivo do álcool em gel pode provocar a dermatite de
contato e até intoxicação nas crianças.
O uso
constante do álcool em gel ajuda a remover a camada lipídica da pele, a
gordurinha que a protege. A remoção dessa camada expõe a pele a fatores
externos.
Sem essa
barreira, um perfume, detergente ou até mesmo sabonete podem irritar a pele e
provocar vermelhidão nas mãos. Nesses casos, a primeira atitude é lavá-las com
água corrente. Caso a vermelhidão evolua para o descamamento ou o surgimento de
bolhas, o ideal é procurar um dermatologista.
1 – O uso em
excesso do álcool em gel pode ressecar a pele, especialmente das crianças, que
são mais sensíveis. É preferível usar água e sabão para lavar as mãos de
crianças. Devemos optar pelo uso do sabão neutro, pois o sabão amarelo é feito
à base de soda cáustica e pode causar algum problema dermatológico nas mãos
2 – Também não
devemos misturar o uso do álcool em gel com o sabão amarelo, pois esta
combinação agride a pele
3 – Para
evitar que a pele fique ressecada pelo uso do álcool em gel é recomendado o uso
de cremes hidratantes duas vezes ao dia
4 – Aplicar
pequenas gotas do gel nas mãos é o suficiente, não precisamos exagerar na dose,
assim manteremos a saúde de nossas mãos
5 – Se faz
necessário o revezamento do álcool em gel com outros produtos, também eficazes
na higienização, como os sabonetes, que agridem menos a pele
6 – Em se
tratando de álcool, o mais indicado para uso contínuo e permanente é a solução
com 70% de álcool e 30% de água
Já no caso do
sabonete, o mais indicado para manter as mãos livres dos germes, sem ressecar a
pele, é o sabonete de glicerina.
Cuidados
diários com as mãos é essencial
Uso de filtro
solar com proteção ampla pela manhã. A proteção diária é essencial para evitar
as chamadas manchas senis que tendem a aparecer nas pessoas de pele clara, por
volta dos 40 anos. Neste caso a proteção precisa ser em relação a luz
ultravioleta A e ultravioleta B, para evitar o fotoenvelhecimento precoce.
A hidratação é
fundamental para manter a qualidade da pele das mãos, principalmente, se houver
manipulação de agentes químicos; quando o uso rotineiro de luvas é recomendado.
Os hidratantes devem ter substâncias que mantenham a água na pele e também
promovam um filme protetor como: ureia, sorbitol, ácido hialurônico, alantoína,
silicones, óleos vegetais, vitamina E entre outros. O hidratante pode ser usado
em toda a mão, inclusive nas unhas várias vezes ao dia. Para melhorar a
hidratação, colocar luva plástica após o creme, permanecendo com a mesma
durante 2 horas ou mais, pois através do aumento de temperatura o creme irá
proteger mais. Os mesmos cremes utilizados para o tratamento do envelhecimento
do rosto podem ser usados para as mãos.
O Imparcial
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