Foto: Kristiano Simas - Agência
Assembleia
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A Assembleia Legislativa do
Maranhão (Alema) aprovou, em turno único, na Sessão Extraordinária com Votação
Remota por Videoconferência realizada nesta segunda-feira (18), mais 13
projetos de decretos legislativos de calamidade pública em municípios. Os
projetos foram solicitados pelos prefeitos das respectivas cidades em
decorrência do agravamento da pandemia do novo coronavírus.
Na sessão, conduzida pelo
presidente Othelino Neto (PCdoB), as matérias foram votadas de forma conjunta,
pelo fato de que a fundamentação é a mesma para todos os pedidos.
Os parlamentares apreciaram os
projetos de decretos legislativos, com pareceres da Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ), que aprovou os pedidos de reconhecimento do estado
de calamidade pública nos municípios de Colinas, Timon, Lago dos Rodrigues, Carolina,
Magalhães de Almeida, Bom Jesus das Selvas, Alcântara, Esperantinópolis, Santa
Luzia do Paruá, Conceição do Lago Açu, Rosário, Mata Roma e Santa Inês. O
relator da maioria foi o deputado Ricardo Rios (PDT), presidente da CCJ.
Durante a votação, Adriano (PV)
defendeu a necessidade de aprovação dos decretos. “É uma iniciativa importante
para garantir a liberação de recursos a esses municípios”, disse. O deputado
Felipe dos Pneus (PRTB) complementou: “Os municípios enfrentam um momento
delicado com o avanço da pandemia. Por isso torna-se necessário a decretação de
estado de calamidade”.
O primeiro vice-presidente da
Assembleia, deputado Glalbert Cutrim (PDT), destacou a importância da aprovação
e pediu que a cidade de Santa Inês seja incluída. Ele informou que a situação
naquele município é delicada. Rafael Leitoa (PDT), por sua vez, registrou que
Timon também enfrenta grandes dificuldades com a pandemia. Já Wellington do
Curso (PSDB) defendeu a fiscalização da aplicação dos recursos públicos, por
parte dos prefeitos.
Fundamentação
Em todos os pedidos, os prefeitos
justificam a declaração de estado de calamidade em saúde pública em razão da
existência de casos confirmados da Covid-19 e de H1N1. Eles levam em conta,
ainda, a Portaria 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde,
que declarou Emergência em Saúde Pública
de Importância Nacional, em decorrência da infecção humana pelo novo
coronavírus.
Todos justificaram que elaboraram
o Plano de Contingência e que “a situação demanda o emprego urgente de medidas
de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública,
a fim de evitar a disseminação da doença em âmbito municipal”.
Pareceres favoráveis
Dentro da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania, onde receberam pareceres favoráveis, os
decretos municipais transformaram-se em projetos de decretos legislativos.
Em alguns dos municípios, foram
criados ainda o Centro de Operações de Emergência em Saúde, sob a coordenação
da Secretaria Municipal de Saúde, para o monitoramento da emergência em saúde.
De acordo com os prefeitos, compete ao Comitê Municipal de Prevenção e Combate
ao Coronavírus e ao Centro de Operações de Emergência em Saúde definir as
medidas e estratégias referentes ao enfrentamento da proliferação do
coronavírus, de acordo com a evolução do cenário epidemiológico. O estado de
calamidade pública terá duração de 15 dias, podendo ser prorrogado por até 180
dias.
Já tinham sido votados sete
pedidos de intervenção na sessão anterior, para os municípios de Balsas,
Caxias, Santa Helena, Mirinzal, Presidente Dutra, Tutóia e Formosa da Serra
Negra. Municípios como São Luís, Bacabal, São José de Ribamar e Vitória do
Mearim tiveram seus decretos de calamidade aprovados em sessões anteriores, em
função dos problemas decorrentes da pandemia do novo coronavírus e da gripe
H1N1.
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