O presidente Jair Bolsonaro planeja estender o auxílio emergencial até o fim do ano. O ex-capitão teria sugerido uma redução dos R$ 600 atuais para R$ 250 por parcela. Contudo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que pagamentos sejam ainda mais enxutos, por volta de R$ 200.
Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (19) que pode estender o auxílio até o fim do ano, mas com valor menor que os atuais R$ 600. “Os 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. É isso mesmo? Tô falando certo? Acho que tô, né? Pra não me criticarem depois”, disse, durante cerimônia em Brasília.
“O Paulo Guedes… Alguém falou da Economia em R$ 200. Eu acho que é pouco. Mas dá para chegar num meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano”, continuou.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, líderes dos partidos defendem mais uma parcela de R$ 600 e outras de R$ 300 até o final do ano.
O pagamento do benefício durante a pandemia foi um dos fatores que contribuiu para aumentar a popularidade do presidente. Mesmo em meio às críticas pela condução das medidas de combate ao coronavírus, a aprovação de Bolsonaro aumentou cinco pontos porcentuais – ante o último levantamento realizado em junho – e chegou a 37% de avaliação ótimo ou bom, o maior índice desde o início de seu mandato.
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