O Estado
Denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, executado com mais de 30 tiros em 16 de junho de 2019, a pastora e deputada federal Flordelis (PSD-RJ) pode começar a ter seu futuro na Câmara dos Deputados decidido pelo deputado federal maranhense Juscelino Filho (DEM).
Flordelis tem
imunidade parlamentar e por isso não foi presa pela Polícia Civil fluminense -
quando somente flagrantes de crimes inafiançáveis são passíveis de prisão. Para
que isso ocorra de agora em diante, ela precisa perder o mandato.
Uma das
saídas, seria a cassação por quebra de decoro parlamentar, cujo processo deve
tramitar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, presidido por
Juscelino, a quem caberia decidir sobre o andamento, ou não, de um processo
contra ela.
O colegiado
está com atividades suspensas em virtude da pandemia do novo coronavírus, mas o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admite reativá-lo nas próximas
semanas.
Segundo a
força-tarefa da Operação Lucas 12, desencadeada na semana passada, Flordelis,
viúva do pastor Anderson do Carmi, é a mandante do crime.
A polícia
afirma que, antes do assassinato a tiros, a parlamentar e pastora começou a
tentar matar o marido em maio de 2018, inserindo arsênico na comida dele.
No processo, Flordelis vai responder por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Pelo envenenamento, ela responderá por tentativa de homicídio.
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