terça-feira, 25 de agosto de 2020

Estudo sorológico aponta que mais de 40% da população maranhense contraiu a Covid-19

 


Na manhã desta terça-feira (25), durante coletiva de imprensa, o Secretário de Estado da Saúde (SES) Carlos Lula, divulgou o resultado dos testes sorológicos que foram realizados no Maranhão.

De acordo com o estudo, cerca de 40,4% da população maranhense foi diagnosticado com a soroprevalência do novo coronavírus. A taxa já e é a maior reportada do que em outras áreas do Brasil. Ao todo foram realizadas 3.289 coletas, e dessas 3.156 foram analisadas.

O estudo sorológico teve como objetivo, estimar o percentual da população maranhense que já apresenta anticorpos contra o novo coronavírus, e também ter uma porcentagem de pessoas com teste positivo que apresentaram ou não infecção, no caso de assintomáticos. O resultado foi semelhante entre homens e mulheres, que participaram da pesquisa e não teve variação de faixa de idade.

A pesquisa teve início no dia 27 de julho e se estendeu até o dia 7 de agosto. Ele se dividiu em quatro etapas. A primeira englobou os quatro municípios da Grande Ilha, onde 1.432.529 habitantes fizeram parte da pesquisa. Na segunda, 122 municípios participaram, tendo 1.516.205 habitantes pesquisados. Já na terceira fase, a pesquisa foi realizada em 85 municípios e contou com a participação de 3.193.525 habitantes. A quarta e última fase, foi realizada em seis municípios maranhenses onde 932.922 pessoas participando do estudo.

Foi realizado um trabalho de campo dividido da seguinte forma: foram mobilizadas equipes para realizar as entrevistas e técnicos para realizar a coleta de sangue. De acordo com o Chefe do Setor da Biologia Molecular do Laboratório Central do Estado, Lídio Gonçalves, no estudo também foi utilizado um aplicativo que deu ainda mais praticidade na realização do estudo.

“O aplicativo foi importante porque em tempo real, todos os entrevistadores forneciam os dados para um banco dados online”, disse Lídio Gonçalves.

Ainda durante coletiva, o professor e coordenador geral do estudo sorológico, Antônio Augusto Silva, apontou as dificuldades em conseguir ser realizada a coleta de sangue, informando que em alguns locais do estado, não foi possível realizar a coleta por conta da rejeição da população.

Com informações de O Imparcial


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