O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo o país.
Desde março, havia tido início a vacinação, mas por conta da pandemia do coronavírus, paralelamente a campanha contra a Influenza, as doses foram reforçadas agora nas bases dos municípios e a Secretaria de Saúde de Poção de Pedras alerta às pessoas desta faixa etária para que procurem o Ambulatório Municipal Presidente Médici, em vista de ser a última semana, para receberem a dose extra tríplice viral – que protege contra o vírus do sarampo, caxumba e rubéola.
A vacinação acontece nas segundas e quintas-feiras no Ambulatório. Enquanto isso, as equipes de Saúde da Família também estão percorrendo suas respectivas áreas para disponibilizar as doses.
A coordenadora municipal de vacinação, Dra. Honna Pelúsia orienta que todas as pessoas da faixa etária estipulada dentro desta estratégia devem se vacinar. “A vacinação contra o sarampo será realizada independentemente da situação vacinal das pessoas, porque a campanha é indiscriminada. Isso significa que, mesmo que a pessoa já tenha o cartão de vacina atualizado, ou seja, constando registro de vacina contra o sarampo, as pessoas que pertencem a esta faixa etária precisam se vacinar”, explica.
O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
Causada pelo vírus Measles morbillivirus, a doença está em plena circulação no Brasil, assim como a Covid-19. A diferença é que existe uma vacina para prevenção, que é justamente a tríplice viral.
Retorno da doença
Em setembro de 2016 o Brasil comemorava a eliminação do sarampo em seu território, segundo atestava um certificado entregue pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que declarava a região das Américas a primeira zona livre da doença em todo o mundo. Três anos depois, a doença voltou a aparecer.
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