sexta-feira, 19 de março de 2021

Flávio Dino prorroga medidas restritivas no combate à Covid-19 e anuncia “parada total” de três dias no estado

 

Governador Flávio Dino. (Foto: Karlos Geromy)

Em coletiva, nesta sexta-feira (19), o governador Flávio Dino anunciou novas medidas de restrição e pontuou o cenário da Covid-19 no Estado. Será antecipado o feriado da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil – 28 de julho – passando para a sexta-feira, 26 de março. Com a antecipação, a última semana do mês será um feriado prolongado. A medida é para frear o fluxo de pessoas nas ruas, reduzindo as chances de contágio pelo novo coronavírus. As restrições ficam em vigor até dia 28 de março.

“Com o feriado prolongado, teremos três dias de parada no Estado. Não haverá prorrogação e acreditamos que esta medida vai contribuir para conter o coronavírus”, explica o governador. Anunciou ainda, entre as novas medidas, suspensão das atividades consideradas não-essenciais, no sábado (27) e domingo (28) de março; suspensão das cirurgias eletivas na rede privada, a partir da segunda-feira (22); na Grande Ilha, construção civil das 7h às 16h; academias e supermercados com 50% da capacidade.

As medidas anunciadas no último decreto permanecem em vigor: suspensão do funcionamento de bares e restaurantes; delivery até 23h; comércio das 9h às 21h; suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas; missas e cultos religiosos com 30% de ocupação, com seguimento das normas sanitárias. Praias, por serem espaços abertos, não serão interditadas nesse momento.

“Este é o justo equilíbrio que buscamos a cada semana, com muito zelo, responsabilidade e diálogo, para prezar a saúde e o trabalho e renda das pessoas. Pedimos compreensão e gesto de fraternidade para, juntos, vencermos esse cenário de sofrimento que o Brasil enfrenta”, conclui o governador Flávio Dino.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar os decretos dos governadores, Flávio Dino comentou: “Tenho certeza que nem o Congresso, nem o Superior Tribunal Federal irão corroborar com isso. Lamento muito que, em momento de tanto clamor nos hospitais, haja esse tipo de iniciativa. Pedimos, que, em vez de ser amigo do coronavírus, o presidente seja amigo da população e ajude a combater essa doença”, enfatizou Flávio Dino.


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