Maranhão apresenta a pior malha de rodovias federais da região Nordeste, aponta pesquisa da CNT

 

Reprodução/TV Mirante

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) apresentou o Maranhão em primeiro lugar no ranking de estados com a pior malha de rodovias, em toda a região Nordeste. No território estadual, a periculosidade de trechos, a pavimentação assimétrica e a sinalização irregular das estradas maranhenses são algumas das dificuldades mais frequentes, apontadas por condutores e especialistas.

De acordo com a CNT, a região Nordeste concentra 71,3% dos problemas de manutenção e segurança identificados no Brasil. O Maranhão se destaca com a maior quantidade, em números absolutos, de trechos danificados. O estado foi apontado, em 2022, como uma das piores malhas rodoviárias do país.

Em 4.627 km pesquisados, o estado aparece com 3 quedas de barreiras, 21 erosões em pista e 222 buracos de grandes proporções, totalizando 246 pontos críticos nas rodovias do Maranhão. O estado é seguido por Ceará e Bahia, entre as três unidades federativas do Nordeste com as piores estradas, segundo a pesquisa.

O levantamento analisou, ainda, o mau estado de conservação das rodovias estaduais. A MA-342, entre as cidades de Igarapé do Meio, a 224 km de São Luís, e Monção, a 245 km da capital, apresenta – mesmo com o processo de recuperação de 30 km, iniciado em 2021 – buracos em quase toda a sua extensão. Com a chegada do período chuvoso, o problema se agrava.

Já a MA-014, na região da Baixada Maranhense, registra um alto índice de acidentes de trânsito, com certa frequência. A degradação da malha rodoviária prejudica a circulação no local.

A incidência de pontos críticos nas vias rodoviárias traz implicações à segurança de motoristas, com trechos quebradiços, ausência de encostamentos e asfaltamento precário, na maior parte das estradas. A economia também sofre as consequências: em decorrência da má condição das estradas, há um aumento superior à 50% no custo operacional da logística de vários produtos e alimentos, segundo a CNT.

Do G1, MA