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terça-feira, 22 de novembro de 2016

terça-feira, 19 de julho de 2016

Waldir Maranhão retorna ao anonimato

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O relógio marcava 18h25 quando o deputado Waldir Maranhão, do PP do Maranhão, se levantou. A televisão do gabinete estava desligada e seu único pertence era uma Bíblia que acabara de ganhar de uma funcionária da Câmara. Deu uma última mordida no biscoito de água e sal que repousava sobre sua mesa e bebeu um gole do suco de caju. Essa refeição o sustentaria pelas próximas seis horas em que conduziria uma sessão completa na Câmara dos Deputados, pela primeira vez desde que assumiu o cargo de presidente interino, em 5 de maio, após o afastamento de Eduardo Cunha, do PMDB. “Errei querendo acertar. Poucos deputados e presidentes se submeteram a tantas humilhações quanto eu. Mas tive de me resignar, recuar para tentar harmonizar a Casa”, disse a ÉPOCA, após a eleição de Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro.
Para um deputado inexpressivo como Maranhão, herdar um período na presidência da Casa deveria ser o nirvana político. Mas tornou-se um inferno após um ato estroina, a “anulação” do impeachment da presidente Dilma Rousseff, 22 dias depois da votação na Câmara. Humilhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que ignorou sua decisão, Maranhão voltou atrás menos de 24 horas depois. Mas a política não perdoa. A partir daí, cada vez que Maranhão tentava presidir uma sessão, as vaias ecoavam no plenário. “Vossa Excelência não tem as condições mínimas para conduzir esta sessão”, repetiam os líderes. Maranhão ia-se embora correndo. Os deputados mais cordiais referiam-se a ele como “imbecil”.
Na quarta-feira que marcou o último dia dessa agonia, Maranhão manteve a rotina espartana que segue desde que chegou a Brasília, em 2007. Acordou às 6 horas da manhã, tomou um shake de whey protein e partiu para uma hora de caminhada pela quadra de seu apartamento. Na volta, depois do banho, tomou o café da manhã preparado por dona Maísa, funcionária que há seis anos o acompanha: ovos, café, iogurte e tapioca. Maranhão evita alimentos com glúten, come pouco e complementa a alimentação com cápsulas de nutrição. Passou a manhã assistindo a telejornais. Não leu os jornais – aliás, nunca o faz: prefere a seleção de reportagens que seus assessores mandam por e-mail. Pouco antes do meio-dia, vestiu o terno azul-metálico e almoçou peixe com salada. Ao chegar ao gabinete da presidência da Casa, às 12h30, posou para uma foto com as copeiras. A sessão que elegeria seu substituto estava marcada para as 16 horas.

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domingo, 6 de setembro de 2015

Edison Lobão pediu o dobro de propina para obras da Usina Angra 3

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As novas denúncias de propina por meio de contrato das obras da usina Angra 3, do Rio de Janeiro, atingem em cheio ministro Edison Lobão (PMDB).
Segundo reportagem da revista Época deste fim de semana, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC/Constran, preso na Operação Lava Jato, delatou que o ex-ministro de Minas e Energia pediu o dobro de propina para agilizar a assinatura do contrato de R$ 3,1 bilhões para a construção da usina. O percentual usualmente negociado era de 1%.
“Mas a gente nem assinou o contrato ainda”, ponderou Pessoa, que propôs o montante de R$ 30 milhões. Lobão topou, mas pediu adiantamento de R$ 1 milhão à titulo de “contribuição de campanha”.
Leia o trecho da reportagem intitulada “A propina atômica do PMDB”:
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Marrapá

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

SÉRIE: "CURANDO A AMNÉSIA I"

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Há dois anos, como se encontravam as ruas de Poção de Pedras

Reprodução: Messias Fotos (Ruas de Poção de Pedras 2012/2013).
A partir de então, o blog estará fazendo uma série de postagens seguidas ao mesmo assunto, intituladas "Curando a Amnésia".
Nesta primeira matéria, resolvemos dar uma vasculhada em nossos arquivos e relembrar ao querido leitor, os dias escabrosos que o povo de Poção de Pedras vivenciou. Foram quatro anos detidos por um sistema opressor, e certamente não deu para esquecer a situação em que foi entregue o município para o governo atual; sucateado, jogado ao léu, um verdadeiro monturo.
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