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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

STF decide que imprensa pode ser punida por acusações falsas de entrevistados

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crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira, 29, que jornais, revistas e portais jornalísticos podem ser responsabilizados por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver “indícios concretos” de que a informação é falsa.

O julgamento foi concluído em agosto, no plenário virtual, mas a tese ainda não havia sido definida. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, por exemplo, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas.

A tese fixada foi a seguinte: “Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (i) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (ii) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios.”

O STF também reiterou que a censura prévia é proibida. Se ficar comprovado que os veículos divulgaram “informações injuriosas, difamantes, caluniosas ou mentirosas” o conteúdo poderá ser removido por ordem judicial.

“Os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas”, diz outro trecho da tese.

Os ministros debateram o assunto a partir de um processo movido pelo ex-deputado Ricardo Zarattini Filho, que já morreu, mas a decisão tem repercussão geral, ou seja, vale como diretriz para todas os juízes e tribunais do País.

Do Estadão


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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Com salário em média de R$ 69,8 mil, juízes brasileiros se dizem estressados e acham que ganham pouco

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Ilustração/Reprodução.

Os juízes de Direito brasileiros estão estressados e ansiosos, trabalham demais e sentem que seus salários não são suficientes. É o que mostra o relatório parcial do 2º Censo do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado nesta terça-feira, 19, elaborado a partir das respostas de 6,1 mil magistrados do País. O subsídio mais baixo de um juiz federal hoje é de R$ 33 mil, equivalente a 25 salários mínimos.

Quando se fala na relação trabalho versus salário, a maioria dos magistrados brasileiros (79,7%) disse ao CNJ que acha que está trabalhando demais, e um número bastante similar (73,9% dos que responderam a pesquisa até agora) acha que a remuneração que recebem não está adequada.

Questionado pelo Estadão, o CNJ disse que não tem uma estatística sobre a remuneração média dos juízes, desembargadores e ministros do País, “porque os tribunais são autônomos para definir os valores, desde que respeitado o teto constitucional”. O órgão também informou que prefere não comentar os resultados do Censo porque os dados ainda são preliminares.

No dia 1º de setembro, o Conselho publicou o anuário Justiça em Números, que mostrou que um magistrado custa, em média, R$ 68 mil aos cofres públicos por mês – o que equivale a 51,5 salários mínimos. Esse valor ultrapassar o teto constitucional, valor máximo que um servidor público poderia ganhar, que hoje é de R$ 41 mil.

Isso se explica pelo fato de alguns penduricalhos – benefícios como adicionais por tempo de serviço, congratulações, gratificações, que podem ser criados e ter validade só para os membros de determinada corte – ficarem de fora do limite do teto. Como mostrou o Estadão, no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) há magistrados que ganham até R$ 170 mil por mês, o que rende à Corte o título de “mais bem paga do País”.

Percepção ‘aristocrática’ da realidade

Fernando Fontainha, doutor em ciência política pela Université de Montpellier (França) e pesquisador de Poder Judiciário, diz que o sistema de Justiça brasileiro é “o mais caro do planeta”. Ele compara o Brasil com a França, onde um magistrado começa ganhando € 1.800 (R$ 9,3 mil) e pode encerrar a carreira com € 7.300 (quase R$ 38 mil).

“Não há país em que o juízes sejam remunerados como no Brasil. Estamos falando de pessoas que começam ganhando praticamente R$ 30 mil no seu primeiro salário”, diz o pesquisador. Ele concorda com a reclamação da magistratura de que o trabalho é excessivo, mas afirma que a reclamação sobre as remunerações evidencia uma “percepção aristocrática da realidade”.

“Há uma promessa de um prestígio social descomunal, desde a faculdade de Direito. Isso não é descolamento da realidade. É uma certeza aristocrática completamente incompatível com a vida republicana moderna”, afirma Fontainha.


Estressados, ansiosos e exaustos

O Censo de 2023 aborda também algumas questões relacionadas à saúde mental, elencando as principais queixas dos membros da magistratura. São elas: estresse (58,5%), ansiedade (56,2%), esgotamento emocional (34,1%) e esgotamento físico (28,9%). Os magistrados brasileiros estão estressados, ansiosos e exaustos.

Uma parcela menor (15,1%) afirma ter diagnóstico de depressão, uma das doenças que mais se alastra no mundo. Na pesquisa, 2,2% dos juízes afirmam fazer uso abusivo de álcool ou drogas e 2,2% afirmaram ter ideias suicidas. Pouco mais de um terço, 30,9%, disseram que não são felizes na carreira.

“O cotidiano de um tribunal é profundamente belicoso”, afirma Fontainha. Ele explica que, dentro da magistratura, “é necessário ter padrinhos na sua instância ou na instância superior para conseguir realizar todo e qualquer interesse”, como promoções, indicações para vagas em tribunais, mudanças de cidade e aumento da equipe.

Para o docente, esse é um dos fatores que contribui para a percepção de infelicidade dentro da carreira. “É uma dimensão extremamente relevante do trabalho a política interna dos tribunais para realização de interesses e ascensão nas carreiras”, diz o professor.

Maioria dos juízes são brancos, heterossexuais e cisgêneros

A pesquisa do CNJ é autodeclaratória e vai até o final desta semana, mas alguns dados, mais robustos, dificilmente sofrerão grandes mudanças. É o caso, por exemplo, de quando se fala na cor: 82,7% dos magistrados – o que inclui juízes de primeiro grau, desembargadores de tribunais e ministros de cortes superiores – se enxergam como brancos.

O domínio da branquitude no Poder Judiciário impulsiona movimentos sociais e grupos da comunidade jurídica a reivindicarem a nomeação de uma ministra negra no Supremo Tribunal Federal (STF), que terá uma vaga em aberto no final desse mês por causa da aposentadoria de Rosa Weber. Por ora, os nomes cotados são de homens que não se declaram como negros.

Quase a totalidade dos 6,1 mil magistrados que participaram do censo do CNJ disse ser heterossexual (96,4%) e cisgênero (96,4%), quando a identidade de gênero e o sexo biológico são iguais. O número de transexuais não chegou a um percentual significativo – e pode estar incluído entre os 2,7% que preferiram não responder à pergunta. Uma pesquisa do Datafolha de setembro do ano passado mostrou que 9,3% dos brasileiros pertencem à comunidade LGBTQIA+.

Fontainha alerta para a necessária separação entre trajetória e desempenho. “Esses dados têm a ver com a trajetória, o desempenho é outra coisa. As conexões não são imediatas: dizer que a magistratura é majoritariamente branca não necessariamente quer dizer que ela é racista. No momento em que mulheres já são maioria nos cursos de direito, a magistratura ter mais homens não significa dizer que ela é necessariamente machista.”

O professor avalia que esses dados mostram é que “a magistratura é muito pouco porosa a transformações sociais e demandas por transformação social. A corporação judiciária segue bastante dura e pouco aberta a identidades divergentes”.

O que as entidades têm a dizer

A reportagem entrou em contato com três entidades representativas de alcance nacional – Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) – questionando se os dados da pesquisa de fato espelham o perfil da categoria. Até a conclusão da reportagem, apenas a Anamatra retornou.

A presidente da associação, Luciana Conforti, enviou uma nota ao Estadão dizendo que os dados do CNJ “são parciais e, portanto, incompletos, razão pela qual não é possível uma análise definitiva pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)”.

Sobre o valor médio de despesa por magistrado, a Anamatra afirma que “é necessário, entre outros aspectos, que seja feito um recorte por ramo de Justiça, tendo em vista a existência de profundas discrepâncias remuneratórias, em prejuízo dos Magistrados do Trabalho”.

Com informações do Estadão


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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Em meio a tragédia no RS, Janja diz que vai ‘sair dançando’ na Índia

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A primeira-dama Janja Lula da Silva publicou – mas apagou logo depois – um vídeo em que diz “me segura, que eu já vou sair dançando” ao desembarcar na Índia ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista está no país asiático para uma cúpula do G20.

O gesto de Janja foi criticado por causa da tragédia que assola a cidade gaúcha de Muçum. Mais de 40 pessoas morreram por causa do ciclone que passou no local.

Lula não visitou o estado, que terá a presença do governo federal apenas no domingo, 10, por determinação do vice-presidente, Geraldo Alkmin (PSD), atualmente no exercício da Presidência.


Com informações - O Globo / Gilberto Léda 


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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Telegram alerta: PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira

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Reprodução

Motivo do PL 2630/2020 Ser Perigoso

A democracia está sob ataque no Brasil. A Câmara dos Deputados deverá votar em breve o PL 2630/2020, que foi alterado recentemente para incluir mais de 20 artigos completamente novos que nunca foram amplamente debatidos. Caso seja aprovado, empresas como o Telegram podem ter que deixar de prestar serviços no Brasil.

Veja como esse projeto de lei matará a internet moderna se for aprovado com a redação atual.

Concede Poderes de Censura ao Governo

Esse projeto de lei permite que o governo limite o que pode ser dito online ao forçar os aplicativos a removerem proativamente fatos ou opiniões que ele considera "inaceitáveis" [1] e suspenda qualquer serviço de internet – sem uma ordem judicial. [2]

Por exemplo, o Ministro da Justiça requisitou recentemente sanções contra o Telegram, alegando que o aplicativo “não respondeu a uma solicitação” – antes mesmo da solicitação ser feita. Se o PL 2630/2020 estivesse em vigor, o governo poderia ter bloqueado imediatamente o aplicativo como “medida preventiva” até que o Telegram provasse que não violou nenhuma lei.

Transfere Poderes Judiciais Aos Aplicativos

Esse projeto de lei torna as plataformas digitais responsáveis por decidir qual conteúdo é “ilegal” em vez dos tribunais – e fornece definições excessivamente amplas de conteúdo ilegal. [3]

Para evitar multas, as plataformas escolherão remover quaisquer opiniões relacionadas a tópicos controversos, especialmente tópicos que não estão alinhados à visão de qualquer governo atualmente no poder, o que coloca a democracia diretamente em risco.

Cria um Sistema de Vigilância Permanente

O projeto de lei exige que as plataformas monitorem as comunicações e informem as autoridades policiais em caso de suspeita de que um crime tenha ocorrido ou possa ocorrer no futuro. [4]

Isso cria um sistema de vigilância permanente, semelhante ao de países com regimes antidemocráticos.

É Desnecessário

O Brasil já possui leis para lidar com as atividades criminosas que esse projeto de lei pretende abranger (incluindo ataques à democracia).

O novo projeto de lei visa burlar essa estrutura legal, permitindo que uma única entidade administrativa regule o discurso sem supervisão judicial independente e prévia. [5]

E Mais!

Isso apenas toca a superfície do motivo pelo qual esse novo projeto de lei é perigoso. É por isso que Google, Meta e outros se uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito – mas isso não será possível sem a sua ajuda.

O Que Você Pode Fazer Para Mudar Isso

Você pode falar com seu deputado aqui ou nas redes sociais hoje. Os brasileiros merecem uma internet livre e um futuro livre.

REFERÊNCIAS

1

O PL 2630 se estabelece como a lei brasileira sobre liberdade, responsabilidade e transparência na internet, mas a redação atual adicionada em 27 de abril de 2023 torna ela potencialmente perigosa. Embora o Artigo 3 estabeleça alguns princípios para manter a liberdade de expressão e proibir a censura, os artigos subsequentes enfraquecem severamente essas proteções. Especificamente, a partir do Artigo 4, a lei impõe obrigações que facilitam a censura, promovendo práticas de moderação sobre assuntos ambíguos, amplos e às vezes indefinidos.

O Artigo 33 estende a imunidade parlamentar de servidores do governo para as plataformas online. Ao fazer isso, essa disposição estabelece um desequilíbrio perigoso, no qual o governo recebe proteção enquanto o discurso de cidadãos comuns ou candidatos eleitorais, especialmente sobre temas controversos, pode estar sujeito a moderação arbitrária.

O Artigo 12 permite um "protocolo de segurança" de 30 dias imposto pelo governo. O protocolo pode ser prorrogado com base em fatores arbitrários e ambíguos, como medidas de moderação "negligentes" ou "insuficientes" adotadas pelos provedores de serviço. Sob esse protocolo, os provedores são responsáveis por danos decorrentes de conteúdo de terceiros considerado "inaceitável", abrangendo potencialmente uma ampla gama de opiniões ou tópicos, conforme definido pelo governo. O protocolo de segurança obriga efetivamente os provedores de serviço a implementar e alinhar a moderação de discurso com a narrativa preferida pelo governo, possivelmente exigindo atualizações em seus termos de serviço para proibir assuntos ou pontos de vista específicos por completo.

2

De acordo com o Artigo 47, um serviço pode ser suspenso em um procedimento administrativo, sem consulta prévia a tribunais independentes. A suspensão também pode ser feita como uma "medida preventiva", antes mesmo do início do procedimento. Embora, teoricamente, seja possível entrar com uma ação judicial para reverter tal decisão, o serviço pode permanecer suspenso durante todo o tempo necessário para o governo conduzir o procedimento administrativo (e, em seguida, para o tribunal chegar a uma decisão final). Além disso, se o PL 2630/2020 for aprovado, o tribunal teria que fundamentar suas decisões nas mesmas definições vagas e excessivamente abrangentes que permitiram a suspensão inicial (veja nota [3]). Mesmo que o tribunal eventualmente decida que a suspensão foi ilegal, até lá o serviço poderia ter permanecido bloqueado por meses ou até mesmo anos.

3

De acordo com o Artigo 11 §1, um aplicativo pode se tornar responsável pelo conteúdo assim que for denunciado por qualquer usuário, a menos que o aplicativo prove que tratou a notificação diligentemente. No âmbito do "protocolo de segurança" (Artigo 13), essa responsabilização se torna imediata para qualquer conteúdo relacionado ao protocolo, com base exclusivamente em denúncias de usuários.

Como resultado da obrigação do dever de cuidado e da necessidade de mitigar "riscos sistêmicos", as plataformas são obrigadas a monitorar proativamente a totalidade de seus serviços em busca de "conteúdo ilegal", definido como relacionado a uma lista (potencialmente aberta) de leis – que inclui "crimes contra a democracia", entre outras coisas. No entanto, as leis listadas têm o objetivo de regular condutas, não discursos – portanto, não são adequadas para lidar com opiniões expressas online da maneira idealizada pelo projeto de lei.

Por exemplo, de acordo com a redação atual do PL 2630/2020, o governo está livre para declarar praticamente qualquer conteúdo relacionado aos três poderes do governo (por exemplo, críticas ao Supremo Tribunal Federal ou ao Presidente) um crime contra a democracia que deve ser proibido sob risco de suspensão do aplicativo.

4

Os requisitos para analisar e mitigar os riscos sistêmicos (Artigo 7) e agir com o devido cuidado (Artigo 11) só podem ser cumpridos por meio do monitoramento e policiamento de uma quantidade substancial (para não dizer todos) do conteúdo dos usuários, e pela criação de um sistema de vigilância agressivo. Sob as obrigações gerais de transparência e auditoria, as informações sobre a atividade dos usuários podem ser solicitadas e acessadas pelo governo.

Além disso, as obrigações específicas de informar sobre quaisquer ameaças de vida suspeitas estabelecidas pelo Artigo 45 podem levar a um excesso de notificações de qualquer discurso mais agressivo na plataforma às autoridades policiais. Embora o texto mencione que as plataformas devem apenas analisar "informações que levantem suspeitas de que um crime envolvendo uma ameaça à vida tenha ocorrido ou possa ocorrer", exigir que as plataformas busquem proativamente informações de qualquer tipo implica que a plataforma deve, portanto, monitorar informações de todos os tipos.

5

O Artigo 11 contém uma lista aberta de leis que abrangem atualmente o escopo pretendido do PL 2630/2020. Essas leis já existentes governam crimes contra o Estado Democrático de Direito, terrorismo, racismo e comportamento violento ou discriminatório, entre outros. A presença dessas regulamentações detalhadas indica que o PL 2630/2020 serviria apenas para enfraquecer o regime jurídico estabelecido, potencialmente concedendo ao governo poder excessivo e impactando negativamente o delicado equilíbrio entre segurança e direitos pessoais.

As referências são fundamentadas no PL 2630/2020, conforme publicado em 27 de abril de 2023, disponível aqui.


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terça-feira, 2 de maio de 2023

5 armadilhas do Projeto de Lei 2630, o “PL da Censura”

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Na última terça-feira (25/04), a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do Projeto de Lei 2630, também conhecido como “PL das Fake News” ou “PL da Censura”. Com isso, o projeto poderá ser votado em plenário sem passar pelas comissões da Câmara, o que deve acontecer hoje, terça-feira (02/05).

Alguns partidos contrários a aprovação entendem que o projeto de lei apresenta diversas ameaças à liberdade, confira as principais:

1. Transforma as plataformas em “polícias digitais”.

As redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, passarão a ser responsabilizadas pelo policiamento e moderação ativa dos conteúdos publicados que sejam potencialmente criminosos.

2- Coloca em risco a liberdade de expressão.

Com medo das punições, as plataformas devem restringir o conteúdo e limitar o que pode – e o que não pode – ser dito.

3- Ameaça à liberdade religiosa.

Sob a justificativa do combate ao “discurso de ódio”, a liberdade religiosa corre sérios riscos. O projeto prevê que as redes sociais devem moderar publicações que atinjam os “direitos fundamentais” previstos na Constituição brasileira. Quem conhece nossa Constituição sabe que não são poucos os direitos previstos, e que a interpretação do que seria uma “violação” é vaga e subjetiva.

4- Cria um “Ministério da Verdade”.

O governo vai criar uma entidade de supervisão para controlar o conteúdo publicado online. Na prática, sabemos o que vai acontecer: o que o governo aprova, pode ser dito; o que o governo não gosta, será censurado.

5- Deixa os anúncios digitais mais caros.

O PL também vai proibir as empresas de usarem informações coletadas (com consentimento!) dos usuários para otimizar os anúncios online. Qualquer empresa ou loja digital vai ter mais dificuldade de alcançar pessoas genuinamente interessadas nos seus produtos, e a publicidade digital vai ficar mais cara e menos acessível.

Lula e o PT nunca esconderam o desejo de controlar os meios de comunicação. Afinal, pessoas discutindo e compartilhando informações com liberdade são uma ameaça ao seu projeto de poder. Agora, com a justificativa do combate à desinformação e a prevenção de ataques em escolas, o governo quer aprovar o PL 2630, ou melhor, o PL da Censura.

Ascom - NOVO


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domingo, 8 de janeiro de 2023

Políticos maranhenses se manifestam após atos extremistas em Brasília

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Políticos maranhenses se manifestaram nas redes sociais, após manifestantes radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, neste domingo (8), em Brasília.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

“Essa absurda tentativa de impor à vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça”.

Juscelino Filho, ministro das Comunicações

“Aqueles que insistem em instaurar o caos no Brasil entenderão que a democracia que prevalece neste país é o nosso bem maior e, em hipótese alguma, será fragilizada. O governo do presidente Lula não medirá esforços para proteger e zelar por cada um dos brasileiros. Nossa missão é contribuir para instituir a ordem no nosso país, garantir a paz de todos e trabalhar para diminuir as desigualdades.”

Carlos Brandão, governador

“As cenas de hoje são inacreditáveis, mas o presidente Lula garantiu que trabalhará para punir todos os envolvidos, inclusive os financiadores. O nosso país precisa de paz e não pode mais ser destaque negativo no mundo por atos antidemocráticos”.

Felipe Camarão, vice-governador

“Baderneiros, desordeiros, criminosos e golpistas. Essa gente que está fazendo arruaça e depredando patrimônio público tem que ser responsabilizada e punida”.

Eliziane Gama, senadora

“Diante da violência vista hoje em Brasília, é preciso a imediata convocação da Comissão Representativa do Congresso Nacional. É hora de discutir uma intervenção federal no DF diante da irresponsabilidade das autoridades q/permitiram o acesso desses extremistas à Esplanada”.

Weverton Rocha, senador

“A invasão do Congresso Nacional não é manifestação política, é atentado contra a democracia. Passou da hora de identificar os cabeças e financiadores e puni-los por vandalismo e atos antidemocráticos”.

Roberto Rocha, senador

“Violência nunca se justifica. Todo ato político deve observar a Constituição. Ao invés de agir de forma irresponsável e criminosa, essas pessoas deveriam exercer uma oposição firme e pacífica ao novo governo. Digna de nota também é a incompetência dos serviços de segurança do GDF e do Ministério da Justiça. O primeiro pela inoperância. O segundo porque, ao invés de manter a justiça e a paz, tem agido como carbonário, fustigando os derrotados e instigando a divisão entre brasileiros.”

Continua...


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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Lula já assume a Presidência da República com novo salário

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De maneira célere e quase imperceptível, o Congresso Nacional, em meio a votação da PEC da Transição, decidiu por aprovar um projeto que reajusta salários do presidente da República, do vice-presidente, de deputados, senadores e ministros de estado.

O último reajuste havia ocorrido em 2014, mas agora todos irão receber aumentos. Os parlamentares que atualmente recebem R$ 33,7 mil, e a cúpula do Executivo, que têm salário de R$ 30,9 mil mensais, ganharão um aumento escalonado, chegando a R$ 46,4 mil em fevereiro de 2025.

O novo salário dos políticos será equiparado ao teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que subirão para R$ 46,3 mil.

Se o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, passou os quatro anos recebendo o salário de R$ 30,9 mil, recebendo inclusive menos que deputados federais e senadores, essa realidade muda já em janeiro de 2023. Ou seja, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já chegará ao cargo recebendo mais de R$ 39 mil.



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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Lula é diplomado no TSE

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Lula é diplomado. (Reprodução)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberam, na tarde desta segunda-feira (12/12), a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia contou com a presença de apoiadores e aliados da chapa eleita. Em sua entrada no plenário da corte eleitoral, apoiadores e aliados o receberam com aplausos e gritos de “boa tarde, presidente Lula” — uma alusão ao grito que faziam na vigília, quando o presidente se encontrava preso em Curitiba.

Na sequência, foi entoado o Hino Nacional e os diplomas foram entregues. Lula recebeu o documento das mãos do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e ao som de aliados cantando “olê olê olá, Lula”.

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terça-feira, 20 de julho de 2021

Após declaração de Bolsonaro, embaixador da China debocha: "Quem é Deus?"

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Na China, a ditadura comunista persegue e aprisiona os cristãos

Yang Wanming, o embaixador chinês no Brasil, já deixou claro que é igualzinho aos seus colegas: um comunista antipáticos aos valores das nações ocidentais, e entre esses valores, a fé cristã. O embaixador adora postar indiretas no Twitter, inclusive para o Governo Bolsonaro, e a sua mais recente, publicada ontem (18/07) mirou os religiosos brasileiros.


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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Bolsonaro será transferido para São Paulo; médicos vão avaliar cirurgia de emergência

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Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será transferido para São Paulo depois de ter sido internado nesta quarta-feira (14) no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Bolsonaro sentiu dores abdominais durante a madrugada.

O governo federal informou que foi identificada uma obstrução intestinal decorrente do atentado a faca ocorrido em 2018, durante a campanha para a Presidência da República, e que os médicos vão avaliar a necessidade de uma cirurgia de emergência.


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Bolsonaro dá entrada no Hospital das Forças Armadas com dores abdominais

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Presidente chegou ao local na manhã desta quarta-feira (14); Bolsonaro sentiu dores abdominais e passa por exames para investigar a causa de crises de soluço


Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu entrada na madrugada desta quarta-feira (14) no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Segundo fontes do Palácio do Planalto, Bolsonaro sentiu dores abdominais durante à noite e realiza exames nesta manhã.

Ele passa bem e foi encaminhado ao hospital após orientação de sua equipe médica. Segundo nota da secretaria especial de Comunicação Social da Presidência da República, o presidente deverá ficar em observação no período de 24 a 48 horas – não necessariamente no HFA.


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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Forças Armadas reagem a Omar Aziz e dizem que não aceitam "ataque leviano"

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O Ministério da Defesa e as Forças Armadas emitiram uma nota oficial repudiando as declarações do presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM), nesta quarta-feira (7). Segundo o comunicado, ele "desrespeitou" os militares e "generalizou esquemas de corrupção".

Além de menções à ala militar, a oitiva terminou com o pedido de prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias.


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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Lázaro é morto após ser baleado em Goiás

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Após 20 dias de uma megaoperação, com mais de 270 policiais, Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi preso após ser baleado nesta segunda-feira (28), em Goiás. Policiais comemoraram a prisão. Imagens mostram o fugitivo ferido. Condenado por assassinatos e estupros, o fugitivo da Justiça era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.


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quarta-feira, 12 de maio de 2021

PF pede ao STF inquérito contra Toffoli por suposta venda de decisões

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A Polícia Federal encaminhou pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abrir um inquérito que tem como objetivo investigar supostos repasses ilegais para Dias Toffoli. O ministro teria favorecido dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. A solicitação, a primeira que a PF faz para apuração envolvendo ministro da própria Corte, foi baseada em acordo de colaboração premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.


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sexta-feira, 30 de abril de 2021

CPI da Pandemia mira na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste

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A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (29), em votação em bloco, 115 pedidos de informação direcionados a ministérios, governos estaduais, empresas e outras instituições.

Entre os pedidos, está um requerimento do senador Eduardo Girão do Ceará, para que o MPF compartilhe com a Comissão informações de um inquérito aberto para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado entre o Consórcio Nordeste e a empresa HempCare Pharma para a compra de 300 respiradores, no ano passado.


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quarta-feira, 21 de abril de 2021

CPI apurará se governantes usaram verba federal para pagar salários

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O uso de verba federal que deveria ser gasto com o combate à pandemia pode ter ajudado estados e municípios a fecharem a folha e pagar, por exemplo, 13º salário de servidores públicos. A informação é da Rádio Jovem Pan.

A suspeita deverá ser esclarecida na CPI da Covid, cujos trabalhos devem ser iniciados na próxima terça-feira, 27, com a escolha de presidente, vice e relator.


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quarta-feira, 14 de abril de 2021

CPI vai investigar repasses do Governo Federal a estados e municípios

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 Por Jorge Aragão 

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Apesar de alguns governadores e prefeitos não quererem, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal ampliou seu objeto inicial e vai também investigar os repasses do Governo Federal para estados e municípios para o combate a Covid-19.


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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Decreto de prefeito não pode valer mais que a Constituição

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O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira que governadores e prefeitos podem suspender por decreto a vigência de direitos constitucionais irrevogáveis. Basta informar que a decisão é indispensável à estratégia da guerra travada contra o vírus chinês para, por exemplo, abolir por semanas ou meses a liberdade religiosa — e proibir celebrações presenciais mesmo em templos protegidos por medidas de distanciamento social.


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segunda-feira, 29 de março de 2021

Mais de R$ 3,2 bilhões, do último FPM de março, serão transferidos na terça-feira

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Mais de R$ 3.282.190.480,16 serão repassados aos cofres municipais, na próxima terça-feira, 30 de março, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com base nos dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) calcula aumento de 6,68% em comparação com o mesmo repasse feito ano passado. O mês fecha 25,57% maior.


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segunda-feira, 8 de março de 2021

Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

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Em razão da Covid-19, governadores foram a Brasília na terça-feira para visitar o laboratório da União Química e se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira. (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)

BRASÍLIA - Governadores de estados brasileiros irão assumir a coordenação nacional do combate ao coronavírus e devem decretar lockdown nacional, ou ao menos medidas restritivas fortes, a partir do dia 14 de março. O anúncio foi feito pelo governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, neste domingo (7/3).

A informação é do O Globo.


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