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A realidade das MA's que interligam as cidades do Médio Mearim |
Nesta semana
de muitas andanças em que o titular do blog esteve atendendo algumas agendas pelas
cidades de nossa região, foi possível fazer um raio X da situação de abandono
em que se encontram as rodovias estaduais que as interligam, e concluir que são
ciladas à fossos, principalmente para quem desconhece os pontos traiçoeiros que
estão cedendo por todo o Médio Mearim, seja por alguma manilha solta, seja por
criatórios de peixes com as paredes próximas demais das estradas, ou
simplesmente pela má engenharia de MA’s que foram feitas quase sem planejamento
algum, sem acostamento e com curvas mortais.
Chamo a atenção
do nosso secretário de Estado de Infraestrutura - SINFRA, Clayton Noleto, que talvez já tenha percorrido algumas delas à carro, apesar de o governador só vir por aqui sobrevoando de helicóptero do CTA, e desconhecer a realidade delas: prefeitos
aliados aos Leões acabam por pegar a culpa pela falta de manutenção destes trechos
que apresentam crateras (se bem que eles passam sempre por elas), e até justamente por não reivindicarem, ou pelos nossos deputados da região e o articulador
Mavio Rocha não serem atendidos.
O alerta é que
se aproxima o período chuvoso, que por sinal promete ser rigoroso, e algumas
cidades vão ficar isoladas porque as estradas irão cortar totalmente quando as enxurradas
inundarem os canais.
Corroborando com
pesquisa da CNT divulgada neste mês de novembro, na qual aponta que 65% das
rodovias estaduais do Maranhão têm situação precária, fizemos um levantamento
fotográfico e constatamos um buraco horrível na MA-119 antes de Lago do Junco;
um afundamento antes de Bernardo do Mearim, ainda na MA-119; uma cratera que
está prestes a isolar os moradores do Povoado Barraquinha, em Lago dos
Rodrigues; um trecho que está ruindo antes da entrada de Poção de Pedras, na
MA-012; outra cratera aberta antes do “pé da serra” de Esperantinópolis, na
MA-012; e mais um trecho depois de São Roberto, à caminho de São Raimundo do
Doca Bezerra, na novíssima MA-012. Conclui-se que estamos largados ao “léu” e
que o Estado pouco caso faz das pessoas que diuturnamente movimentam o comércio
e a produção rural, ou aquelas que precisam se locomover entre uma cidade e outra para cumprir seus trabalhos.
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