Garrone
Não tem mais volta.
A CPI para investigar as falcatruas ocorridas na Secretaria Estadual de Saúde durante a gestão de Ricardo Murad, entre os anos de 2009 e 2014, foi oficializada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15) com a leitura de requerimento proposto pelo deputado Rafael Leitoa (PDT) e assinado por 29 parlamentares.
A partir de agora, caberá aos partidos e blocos a indicação dos sete membros que farão parte da comissão, que será instalada no início de agosto e deverá apurar as suspeitas de irregularidades constatadas na execução do programa “Saúde é Vida”, além de investigar os graves indícios de superfaturamento nas intermináveis reformas dos hospitais Carlos Macieira e PAM Diamante.
O novo passo da CPI explica o comportamento desesperado de Andrea Murad (PMDB). Há pouco, no plenário da Assembleia, a filha de Ricardo bateu boca com colegas e se referiu ao líder do governo, Rogério Cafeteira (PSC), como “rapaz” e “sem-vergonha”.
A deputada sabe que terá que esclarecer por que usou helicópteros fretados pela Secretaria da Saúde na campanha eleitoral. Outro tema que tira o sono de Andrea são os repasses milionários feitos por Murad, na véspera das eleições passadas, aos municípios em que ela foi campeã de votos.
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