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terça-feira, 4 de agosto de 2015

ISSO É BRASIL! Defensor pede absolvição de menores acusados de estupro coletivo

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Uma menor morreu dias depois de internada e um dos menores acusados foi assassinado pelo comparsa
O caso que ganhou destaque na mídia nacional pela grotesca violência, o estupro coletivo ocorrido em Castelo no Piauí, no mês de maio deste ano, ganha novos rumores.
Três dos quatro adolescentes sentenciados pelo crime que ocasionou a morte de uma menina de 15 anos, tiveram o pedido de absolvição feito pela Defensoria Pública do Piauí, formulado pelo defensor dos menores, Gerson Henrique Sousa Silva.
Segundo ele, os jovens são inocentes e a culpa toda está sendo atribuída ao quarto menor envolvido, Gleison Viera da Silva, 17 anos, morto pelos comparsa no dia 16 de julho a socos e pontapés pelos dentro de uma cela no Centro Educacional Masculino (CEM), e à Adão José de Sousa, de 40 anos, único maior de idade que participou da barbárie.
O promotor Cezário Cavalcante contesta o defensor, porém o Tribunal de Justiça vai apreciar o pedido de Defensoria Pública e decidir se derruba a sentença do juiz Leornardo Brasileiro, que condenou os jovens a 24 anos de internação, prazo bem maior que o estipulado no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Na ocasião, o juiz usou uma jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que prevê o acúmulo da pena por cada crime cometido. No caso em questão, seriam oito: quatro estupros, três tentativas de homicídio e um homicídio.
Para aqueles que defendem a redução da maioridade penal, a pena imputada a esses criminosos mirins, numa casa de ressocialização, pode simbolizar ‘Justiça’, mas para muitos, não. A absolvição nesse caso então, seria uma forma de constatar que a ela não existe no Brasil.
Enquanto nada é decidido o jeito é se conformar com medidas brandas a criminosos vorazes. E, no pior das hipóteses, torcer para não ser a próxima vítima de um deles.

Minard

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Um dos quatro adolescentes que participaram do estupro coletivo no município de Castelo do Piauí enviou uma carta a sua mãe. Leia na íntegra

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Uma carta e muitos significados. Morto na última quinta-feira (17/07), Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, era um dos quatro adolescentes que participaram do estupro coletivo no município de Castelo do Piauí. Entregue para a sua mãe dois antes de ser assassinado pelos próprios colegas, e que também participaram do crime, a carta revela um adolescente não tinha domínio do português, mas agradeceu a criação que teve, e pediu perdão pelo que fez à mãe, já que se sentia perdoado por Deus.

Gleison era o mais velho entre os adolescentes, e foi ele que deu detalhes à polícia do crime que chocou o Brasil e foi combustível para a discussão da redução da maioridade penal, aprovada em parte na Câmara dos Deputados. O crime contou com a participação de um adulto, Adão, que inclusive já foi espancado onde está preso.

Uma verdadeira história de terror e violência, que simplesmente retrata uma parte da degradação moral em que vive a sociedade e a consequência da tanta falta de interesse do poder público em resolver os problemas básicos do país.
A carta divulgada pelo Portal Castelo, foi reescrita sem os erros de português do adolescente. Nela, Gleison pede que sua mãe guarde a carta por três anos, o período que deveria sair do CEM (Centro Educacional Masculino). O adolescente saiu do centro e um carro do IML, com o rosto desfigurado após o espancamento e sequer foi enterrado em sua cidade natal.

Leia a carta do adolescente morto:
 
Mãe eu sinto muito a sua falta, eu quero que você me perdoe pelo que fiz. Eu sei que Deus me perdoa, agora eu quero o seu perdão.
Desculpa mãe eu não ter sido o filho que você sempre quis, mais eu quero que você saiba que você nunca vai sair da minha mente, nem do meu coração.
Mãe eu só peço que você lembre que tem um filho que te ama muito, eu sei que nunca recompensei tudo o que fez por mim, e que continua fazendo, obrigado por ser uma mãe tão boa, eu agradeço a Deus por ter você comigo. Eu nunca vou esquecer-me de você nem da minha Vovó, nem do meu padrasto.
Fica com Deus que aqui eu vou ficar com ele.

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Mãe deu conselho

A reportagem do Portal Castelo falou com a mãe do adolescente morto, Elizabeth, que relatou que toda vez que lê a carta, relembra do filho e chora com saudades, pois desde que ele tinha oito anos de idade, dizia que iria estudar e trabalhar para comprar uma casa para a mãe e ser o homem da casa.
A mãe diz sentir uma dor muito grande por seu filho não ter sido enterrado na sua cidade natal. Agora, sem condições financeiras, não tem condição de ir visitar o filho em Teresina-PI, onde foi sepultado.

Jovem morto é o mesmo que aparece em um vídeo dando à polícia detalhes do crime em Castelo do Piauí
Jovem morto é o mesmo que aparece em um vídeo dando à polícia detalhes do crime em Castelo do Piauí


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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Adolescente condenado por estupro coletivo é espancado até a morte em sua cela

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Um dos adolescentes condenados por estupro coletivo em Castelo do Piauí foi morto na madrugada desta sexta-feira dentro de sua cela no CEM (Centro Educacional Masculino), em Taperu, Teresina, capital piauiense. Gleisom Vieira da Silva tinha 17 anos e estava internado para cumprir privação de liberdade por três anos.

De acordo com relatos, Gleisom estava em uma cela com outros três menores quando eles começaram a discutir. Os outros internos, então, atacaram e espancaram o adolescente até a morte. Segundo Antônio Lopes, juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de Teresina, os três menores acusados pelo assassinato também fizeram parte do estupro coletivo.

“Mataram o adolescente quase da mesma forma da violência contra as quatro adolescentes, que foram violentadas e espancadas. Ele sofreu afundamento de crânio”, afirmou Lopes em declaração após ser constatada a morte do menor no CEM.

Gleisom é o adolescente responsável por ter seu depoimento filmado no local do crime, no qual ele conta com detalhes como aconteceu o estupro. Segundo agentes do CEM, os outros três menores estavam com raiva dele por conta da gravação. Anderlly Lopes, diretor de atendimento socioeducativo da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania, afirmou que os outros menores confessaram o assassinato.

“Os menores manifestaram interesse em permanecer juntos e, segundo o diretor da unidades, eles estavam unidos, mas nós não imaginávamos que eles pudessem brigar uns com os outros e terminar nessa situação. O adolescente foi socorrido e chegou a ser retirado com vida do local, mas veio a falecer”, explica Henrique Rebelo, secretário de Assistência Social e Cidadania do Piauí.

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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Adolescentes são condenados a 3 anos de internação por estupro no Piauí

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Do Uol, em Maceió

A Justiça do Piauí determinou a internação por três anos dos quatro adolescentes acusados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí (a 190 km de Teresina), ocorrido no dia 27 de maio. A sentença também abrange as tentativas de homicídio de três jovens e o homicídio de uma delas.

A decisão saiu nesta quinta-feira (9). O prazo para a conclusão do processo terminaria no sábado (11). Os jovens vão ficar internados no Centro Educacional Masculino, em Teresina, onde devem cumprir a medida socioeducativa pelo período máximo previsto pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

As adolescentes com idades entre 15 e 17 anos foram estupradas quando subiam o Morro do Garrote, ponto turístico de Castelo do Piauí. Elas foram dominadas por quatro adolescentes e um homem de 40 anos, que as amarraram em árvores e espancaram com pontapés, pedradas e pauladas.

Após ficarem desacordadas, foram estupradas, arrastadas e jogadas de cima de um penhasco da altura de um prédio de três andares. Exames de DNA comprovaram a autoria do estupro.

O Ministério Público do Piauí denunciou os menores à Justiça por atos infracionais análogos a estupro qualificado (contra menor de 18 anos), homicídio com cinco qualificadores (motivo torpe, tortura acometida por meio cruel, impossibilidade de defesa das vítimas, ocultação do crime de estupro e feminicídio), tentativa de homicídio e associação criminosa.

Já Adão José da Silva Sousa, 40, o único adulto envolvido, foi denunciado por porte ilegal de arma, estupro qualificado, homicídio com as mesmas cinco qualificadoras, tentativa de homicídio, corrupção de menores e associação criminosa com aumento de pena por envolvimento de menores. Caso seja condenado por todos os crimes, ele poderá pegar 151 anos e dez meses de prisão, segundo cálculos do MPE.

última das adolescentes que foram vítimas do estupro recebeu alta no último sábado (4) após mais de um mês de internação. Segundo o HUT (Hospital de Urgência de Teresina), a jovem ainda está em Teresina, na casa de familiares, e passa por acompanhamento psicológico na rede de saúde na capital piauiense.

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