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domingo, 14 de janeiro de 2018

Blog concede direito de resposta ao prefeito de Cedral, Jadson Passinho

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Com relação à  postagem “MinistérioPúblico aciona prefeito de Cedral que se ausentava demais da prefeitura”, o blog atende a solicitação da assessoria do prefeito e veicula o seu direito de resposta, legitimativamente resguardado no exercício do jornalismo. A postagem dava conta que o MP ingressou com Ação de Improbidade contra o gestor, alegando ausência de suas funções no Executivo. Em nota, o prefeito contesta e afirma que as ausências “se deram regularmente”, em conformidade com a Lei Orgânica do Município, que estabelece prazo inferior a 15 dias, o que segundo ele, não implicava pedido de autorização ao Legislativo.

Confira a íntegra:

Prefeito Jadson Passinho

ILMO. SR.
JORNALISTA FERNANDO MELO
MD. TITULAR DO “BLOG FERNANDO MELO”       
            Senhor Jornalista.
            Tendo em vista matéria veiculada no BLOG Fernando Melo, e em respeito ao povo do Maranhão, solicitamos a Vossa Senhoria o Direito de Resposta, com base nos artigos 20, 30 e 40, todos da Lei n013.188/2015, a respeito da veiculação de notícia sobre o ajuizamento de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, que o Promotor de Justiça da Comarca de Cedral-MA promove contra a minha pessoa, solicitamos a publicação dos esclarecimentos anexos para salvaguardar minha honra pessoal e profissional, como homem público, trabalhador, íntegro e probo, com mais de 73 anos de idade.
              Certo de que Vossa Senhoria atenderá nossa solicitação dentro da Lei, subscrevemo-nos,
Atenciosamente.

DIREITO DE RESPOSTA
Com base nos artigos 20, 30 e 40, todos da Lei n0 13.188/2015, a respeito da veiculação de notícia sobre o ajuizamento de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, que o Promotor de Justiça da Comarca de Cedral–MA promove contra a minha pessoa, solicito a publicação do presente DIREITO DE RESPOSTA, o que faço a seguir:
Especificamente sobre a matéria – ação de improbidade administrativa promovida por suposta “ausência regular no expediente da Prefeitura” – informo que a Lei Orgânica do Município autoriza que o Prefeito fique continuamente fora dos limites do Município por até 15 (quinze) dias, sem necessidade de autorização do Poder Legislativo. Por óbvio, como ocorre com quaisquer dos Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores de Estado e Prefeitos Municipais), pelo Princípio da Simetria, somente haveria necessidade de autorização do Poder Legislativo quando a ausência for superior a 15 (quinze) dias (CF, art. 49, inciso III) – pelo que facilmente se percebe que o fato não é ilegal, nem irregular, muito menos poderia ser considerado “improbidade administrativa”.
Outrossim, os agentes políticos (Presidente da República, Ministros de Estado, Deputados, Senadores, Governador de Estado, Prefeito, Vereador, Juiz de Direito, Promotor de Justiça, Secretários etc) não estão sujeitos a controle de frequência, assiduidade, muito menos horário, de modo que não se pode cercear a liberdade de locomoção, direito garantido a todos os cidadãos no caput do artigo 5.º da Constituição Federal. A consecução das atribuições e responsabilidades do Prefeito Municipal e seus Secretários não se restringem à Prefeitura, nem mesmo aos limites do Município.
Tenho cumprido estritamente meu encargo, cioso das minhas obrigações e responsabilidade  em toda minha vida pública e ao longo deste primeiro ano de mandato, tanto que o Município de Cedral, durante o ano de 2017, está com pagamento de todos os servidores em dia, os serviços públicos essenciais em caráter de normalidade, com transparência, aplicação regular de recursos e cumprimento de leis e normas.
Diferentemente ocorria quando assumi o comando do Poder Executivo, em 01/01/2017, pois o Município encontrava-se em verdadeiro caos gerado pelo meu antecessor, em virtude de inúmeras ilicitudes cometidas, dentre elas: a) extrapolamento do limite de gastos com pessoal (quase 60%), b) inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar, c) não atendimento da Comissão de Transição, d) aprovação de Lei com aumento de despesa desacompanhada do relatório de impacto financeiro, e) dívidas diversas, f) obras inacabadas e em estado de abandono, g) hospital interditado pela Vigilância Sanitária, i) várias decisões judiciais sem cumprimento e onerando o Erário, j) nepotismo etc.
Todos esses fatos graves foram levados ao conhecimento do Promotor de Justiça de Cedral – MA, mediante representações e notícias de crime formuladas pelo Ente Público – sobre as quais não se tem conhecimento que tenha resultado em qualquer ação judicial por autoria do Ministério Público.
Não é demasiado lembrar que a atuação do Ministério Público contra mim foi covardemente provocada por “denúncia anônima”, como o próprio subscritor da ação confirma na sua narrativa fática. De se estranhar  que o Promotor de Justiça, que é titular e tem o dever de residir na Comarca, precisou de um “anônimo” para tomar conhecimento da suposta ausência deste prefeito, ao passo que, diferentemente, nas representações formalmente protocoladas na Promotoria de Justiça contra o ex-prefeito, por fatos gravíssimos, acompanhadas de provas, tenha o “Fiscal da Lei” e da minha assiduidade deixado de tomar providências até o momento... Afinal, a serviço de quem está Sua Excelência?
Registro que este é o meu 50 mandato de Prefeito Municipal, sempre decorrente da soberana e livre escolha da maioria do eleitorado. Nesses mais de 21 anos de exercício do cargo eletivo nunca tive minhas contas públicas rejeitadas por qualquer órgão de controle, bem como não há qualquer decisão judicial que atente contra as gestões por mim exercidas, seja de ordem criminal ou improbidade administrativa. Ademais, é bom registrar que nunca houve qualquer impugnação ao meu registro de candidatura perante a Justiça Eleitoral – algo raro, atualmente, para quem tem toda a vida pública dedicada à representação popular.
Em respeito ao Poder Judiciário, aos munícipes e à Lei Orgânica do Município de Cedral, e ao povo maranhense, apresentarei minha manifestação nos autos do processo, bem como tomarei as providências para salvaguardar minha honra pessoal e profissional, como homem público, trabalhador, íntegro e probo, com mais de 73 anos de idade.

Cedral – MA, 11 de janeiro de 2018.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CEDRAL
Jadson Passinho Gonçalves
Prefeito Municipal


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ministério Público aciona prefeito de Cedral que se ausentava demais da prefeitura

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Jadson Passinho Gonçalves, prefeito de Cedral. (Foto: Reprodução)
A Promotoria de Justiça da Comarca de Cedral ingressou, em 15 de dezembro, com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra Jadson Passinho Gonçalves, prefeito do município. O motivo foi a constante ausência do gestor público de Cedral, não exercendo as funções para as quais foi eleito.

Uma representação anônima foi feita ao Ministério Público, noticiando que o prefeito e vários secretários municipais não vinham exercendo expedientes regulares. De acordo com as informações colhidas pela promotoria, Jadson Passinho de fato não comparece com regularidade ao município, não exercendo as atividades regulares e obrigatórias do cargo que ocupa.

Segundo o promotor de justiça Ariano Tércio Silva de Aguiar, a conduta do gestor municipal atenta contra os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, além de causar prejuízos aos cofres municipais. “Como é possível se extrair das certidões e declarações apresentadas, os atos praticados pelo prefeito, que deixa de comparecer ao expediente regular no ente municipal, não sendo encontrado na cidade para a prática de quaisquer atos inerentes ao exercício de sua função, configuram condutas ímprobas”, observa.

Além disso ao receber sem estar no efetivo exercício do cargo, o prefeito de Cedral causou danos ao erário, “pois recebeu contraprestação sem prestar o serviço público que deveria, prejudicando a municipalidade de Cedral, que arcou com o pagamento”, explica Ariano Tércio.

Se condenado por improbidade administrativa, Jadson Passinho Gonçalves estará sujeito a penalidades como o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar ou receber benefícios do Poder Público, ainda que por intermédio de empresa da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

MPMA


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terça-feira, 28 de março de 2017

Mistério no litoral maranhense: embarcação atraca sem tripulantes em praia de Cedral

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Uma embarcação completamente vazia, sem nenhum passageiro ou tripulante, atracou nesta segunda-feira (27), na praia do Sassoitá, região litoral do município de Cedral. De acordo com informações, na embarcação foram encontradas apenas bolsas que fediam e várias sacas de arroz.

Segundo informações dos moradores da região, o barco, cujo nome estampado na carcaça é Baraka, não pertence a nenhum pescador da área. Segundo a Marinha do Brasil, ele foi identificado como uma embarcação japonesa.

Na madrugada desta terça-feira (28), uma equipe da Marinha foi destacada para Cedral. O objetivo dessa ação é tentar rebocar a embarcação para São Luís, onde especialistas e peritos devem buscar explicações para o que ocorreu com os tripulantes e com o barco em si.

A primeira impressão, segundo a Polícia Militar, é que tenha havido um saque dentro da embarcação, com isso há a presunção de que o barco foi atacado por piratas, porém, é desconhecida a destinação dada aos tripulantes.


Do Imparcial


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