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terça-feira, 13 de março de 2018

MPMA dá detalhes da ação que culminou na prisão do ex-prefeito de Esperantinópolis, Chico Jovita

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Ex-prefeito Chico Jovita
Foi preso no último dia 2 o ex-prefeito de Esperantinópolis, Francisco Jovita Carneiro. O ex-gestor havia sido condenado em duas ações penais propostas pelo Ministério Público do Maranhão, em 2006, e está cumprindo pena na Unidade Prisional Regional de Pedreiras.

A primeira ação baseou-se na desaprovação das contas do Município nos anos de 1997, 1998 e 1999, quando Francisco Carneiro era prefeito. Entre as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), estavam licitações direcionadas e sem a apresentação de documentos necessários, falta de comprovação de regularidade junto ao INSS e FGTS, folha de pagamento sem especificação de cargos e aquisição com prejuízo ao erário, entre outras.

O ex-prefeito foi condenado, com base na Lei n° 8.666/93 (Lei de Licitações) e no Decreto-lei n° 201/1967, que trata dos crimes de responsabilidade dos gestores públicos, a três anos e três meses de detenção e ao pagamento de 10 dias-multa. Cada dia-multa corresponde a dois salários-mínimos vigentes na época das irregularidades, em 1997.

A segunda ação tratou do envolvimento de Francisco Carneiro em um esquema de emissão de notas fiscais “frias”, utilizadas para prestar contas de despesas do Município. As irregularidades foram comprovadas pelas investigações do Ministério Público e pela Gerência de Estado da Receita Estadual. Além disso, o TCE-MA constatou diversas irregularidades como processos licitatórios incompletos e fragmentação de despesas.

Nesse processo, o ex-prefeito foi condenado a quatro anos de reclusão, três anos e três meses de detenção e ao pagamento de 20 dias-multa. Cada dia-multa foi estabelecido em três salários-mínimos vigentes em 1998.

Nos dois casos, o ex-prefeito recorreu ao Tribunal de Justiça do Maranhão, que manteve a condenação, e ao Superior Tribunal de Justiça, que não acolheu os recursos e determinou o imediato cumprimento das penas.

As Denúncias foram propostas pelos promotores de justiça Francisco das Chagas Barros de Sousa (atualmente procurador de justiça) e Francisco Teomário Serejo Silva. Hoje, o titular da comarca é o promotor de justiça Xilon de Souza Júnior.

Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)


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sexta-feira, 2 de março de 2018

Polícia Civil cumpre mandado de prisão contra o ex-prefeito de Esperantinópolis Chico Jovita

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Ex-prefeito Chico Jovita. (Foto: Carlos Barroso)
Hoje (02), por volta das 15 horas, a Policia Civil de Pedreiras (14ª DRPC, 2º DP de Pedreiras, DP de Lago da Pedra e DP de Esperantinópolis) deu cumprimento, na cidade de Esperantinópolis/MA, ao Mandado de Prisão expedido pela Juíza Cristina Leal Meireles, nos autos dos Processos 162-68.2006.8.10.0086 e 164-38.2006.8.10.0086, em face de FRANCISCO JOVITA CARNEIRO, popularmente conhecido como ‘CHICO JOVITA’, em virtude da condenação criminal decidido em acórdão do Superior Tribunal de Justiça- STJ pelos crimes previstos nos artigo 1º, I e V do Dec. Lei 201/1967, art. 89 da Lei 8666/1993 e art. 293, I e §1º do Código Penal.

FRANCISCO JOVITA é ex-prefeito e ex-vereador da cidade de Esperantinópolis e foi recambiado, ainda nesta data, para a Unidade Prisional Regional de Pedreiras.

O Poder Judiciário também já foi comunicado do cumprimento da prisão.


Em setembro de 2017, este blog fez um alerta aos prefeitos da região no seguinte post - Condenação do ex-prefeito Chico Jovita serve de alerta para os prefeitos atuais!

Fonte: 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Pedreiras – MA / com blog Sandro Vagner


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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Condenação do ex-prefeito Chico Jovita serve de alerta para os prefeitos atuais!

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A condenação do ex-prefeito de Esperantinópolis, Chico Jovita, serve de alerta para os prefeitos atuais. Imagine, se a Justiça tem punido com rigor ex-gestores que há 20 anos ou mais administraram um município, quando pensavam-se que as coisas “corriam frouxas”, quanto mais agora, que os órgãos fiscalizadores têm acompanhado mais de perto os governos municipais, e estes têm sido cobrados de acordo com a Transparência e Responsabilidade Fiscal. “Podem até não serem fiscalizados enquanto estavam à frente do município, mas depois os programas serão analisados em todos eles, e fato de não ser mais prefeito, não os isentará da responsabilidade de responder penalmente, civilmente e administrativamente, a ponto de suas irregularidades serem capituladas como crime perante a Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), e CGU. Não há estado de tranquilidade para quem cometeu o ilícito e agora não é mais o prefeito ou secretário municipal”, sublinha Roberto Vieira Medeiros, chefe da CGU no Ceará.

– Na denúncia do ex-prefeito de Esperantinópolis, o MPF/MA aponta que Chico Jovita praticou desvio de bens ou rendas públicas e uso de documentos falsificados no exercício da gestão nos anos de 1997 e 1998. “Durante investigação foram encontradas várias irregularidades na aplicação de recursos federais e utilização de notas falsas com o objetivo de simular a realização de obras ou serviços não executados pelo ex-gestor municipal”, diz o texto.

Se atos de irregularidades estão sendo ‘destampados’ e vindos à tona neste tempo presente, coitado daquele prefeito que nos dias de hoje cedem à caprichos de vereadores, lidam com a máquina pública como se estivessem lidando com um bem particular e tentam fazer manobras de recursos estaduais ou federais. São inúmeros exemplos de ex-prefeitos até consideráveis “bons”, e ex-presidentes de Câmaras, que nos últimos tempos se tornaram inelegíveis e estão padecendo o rigor da lei por alguma questão técnica da época em que estiveram exercendo seus cargos.


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Justiça Federal condena ex-prefeito de Esperantinópolis a 08 anos de prisão

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Francisco Jovita Carneiro foi condenado pelo desvio de mais de R$ 170 mil de recursos públicos, além do uso de documentos falsificados, no exercício financeiro de 1997 e 1998


Ex-prefeito Chico Jovita
A partir de denúncia proposta pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), a Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Esperantinópolis, Francisco Jovita Carneiro, pelo desvio de bens ou rendas públicas e uso de documentos falsificados. Os crimes foram cometidos no exercício da gestão nos anos de 1997 e 1998.

Durante investigação foram encontradas várias irregularidades na aplicação de recursos federais e utilização de notas falsas com o objetivo de simular a realização de obras ou serviços não executados pelo ex-gestor municipal.

De acordo com a sentença, o ex-prefeito é responsável pelo desvio de verbas repassadas ao município de Esperantinópolis por meio de diversos convênios federais. Para isso, utilizava notas fiscais falsas e contratos de empresas de fachadas para justificar os gastos das verbas. O desvio de recursos também ocorreu através de saques indevidos e durante a montagem dos processos licitatórios, mais de R$ 170 mil foram desviados dos cofres públicos.

Segundo a juíza federal substituta da 1ª vara criminal, Francisco Jovita não agiu de forma que o excluísse das práticas criminosas, assim considerado culpado, “pois, com consciência da ilicitude do fato, sendo livre e moralmente responsável, reuniu aptidão e capacidade para decidir-se pelo crime.”

Dessa forma, a Justiça Federal condenou Francisco Jovita a 8 anos, 2 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado e 53 dias-multa. Além disso, o ex-prefeito de Esperantinópolis teve seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos de condenação e está inabilitado para exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Maranhão


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