John Cutrim
Um dos motivos para que o ex-ministro e
ex-governador Ciro Gomes (PDT) seja contra o impeachment de Dilma é o
ódio mortal que ele nutre do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Para quem não lembra, o irmão de Ciro,
o ex-ministro da Educação Cid Gomes acusou Eduardo Cunha no plenário da
Câmara de ser achacador. O episódio ocorreu em 18 de março deste ano e
no mesmo dia Cid foi demitido por Dilma do cargo a pedido de Eduardo. O
PMDB chegou a ameaçar romper com o governo caso Gomes seguisse no
posto.
Portanto, mais do que projetar sua
candidatura a presidente da República em 2018 fazendo críticas severas
ao governo petista, o posicionamento de Ciro Gomes contra o impeachment
de Dilma é uma gerra travada contra Eduardo Cunha, uma espécie de
vingança e também de sobrevivência de Ciro, pois com a ascensão do PMDB
ao comando do país o maior beneficiado seria Cunha.
Isso seria um desastre para as pretensões de Ciro.
Como se vê, nesse jogo político Dilma é apenas uma peça figurativa sem valor, desgastada, desacreditada e incapaz.
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