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quinta-feira, 30 de março de 2017

Sérgio Moro condena Eduardo Cunha a 15 anos de prisão

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Ex-presidente da Câmara foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas



O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) a 15 anos e 4 meses de prisão. Cunha foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, por três crimes de lavagem de dinheiro e dois de evasão fraudulenta de divisas.

O peemedebista foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011. A sentença afirma que Cunha recebeu US$ 500 mil, o que equivale a cerca de R$ 4.643.550,00.

Em relação ao crime de lavagem de dinheiro, Moro considerou de "especial sofisticação", já que o Cunha tinha não somente uma, mas duas contas secretas no exterior, em nome de trusts diferentes, com transações entre elas.

Com informações do Diário de Pernambuco


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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

TEMER tem o que TEMER!

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Por Alex Solnik, do Brasil 247


Foto Reprodução: Brasil 247

Especula-se que Temer tenha antecipado a volta da viagem ao Japão para ter uma conversa muito séria com o ministro da Justiça a respeito da inesperada e desastrosa prisão de Eduardo Cunha.
Daquelas que não se pode ter ao telefone.
Temer teria dito a Alexandre de Moraes que a delação premiada de Cunha, que virá mais cedo ou mais tarde, deve ser mantida em sigilo. Custe o que custar. Impedi-lo de falar não é mais possível, mas vazamentos não serão admitidos.
O recado ou a ordem foi transmitida por Moraes ao chefe da Polícia Federal em reunião da qual saiu falando à imprensa a respeito do episódio conhecido como “Spy vs. Spy”, só para despistar.
Calar Cunha: essa é a ordem do Planalto.
Temer começou a semana proclamando-se candidato a salvador da pátria e levando ao mundo a boa nova de que o Brasil “estava recomeçando”.
Mas termina escancarando a fragilidade do seu governo e lutando para salvá-lo e se salvar.
Esse é um governo que não resiste a uma delação premiada.
Temer tem o que temer.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cunha é excluído de grupo do PMDB no WhatsApp

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Deputado Hildo Rocha, administrador do grupo, excluiu o peemedebista depois de saber que a PF havia apreendido o celular do peemedebista, na madrugada de quinta


Imagem: O Imparcial
BRASÍLIA - Menos de 24 horas após a notícia de sua prisão, na madrugada desta quinta-feira, 20, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi excluído do grupo de WhatsApp formado pela bancada do PMDB na Câmara. Apesar de ter tido o mandato cassado há mais de um mês, o peemedebista ainda era membro do grupo no aplicativo.

Segundo relatos de parlamentares do PMDB, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), administrador do grupo, excluiu Cunha à 1h35, cerca de doze horas depois da prisão e após saber que a PF havia apreendido o celular do ex-deputado. Com a exclusão, os investigadores não terão mais acesso às novas conversas da bancada, embora possam ver debates anteriores, de quando Cunha ainda era membro do grupo.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ex-deputado Eduardo Cunha é preso pela Polícia Federal em Brasília

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil 
Ex-deputado federal pelo PMDB-RJ, Eduardo Cunha foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso em Brasília nesta quarta-feira (19), por volta das 13h30, segundo divulgou a Globo News. A prisão foi decretada na terça-feira pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná. Um dos motivos para prisão de Cunha, segundo a Polícia Federal, é que ele estaria destruindo provas em sua casa.

O peemedebista perdeu o mandato de deputado federal em setembro, após ser cassado pelo plenário da Câmara Federal.

Com a perda do mandato, ele deixou de ter foro privilegiado, que é o direito de ser processado e julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) e o processo foi transferido para a 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná.

Processo

No despacho em que recebeu a denúncia, Moro fez questão de lembrar que o MPF retirou a acusação de crime eleitoral contra Eduardo Cunha. O motivo, segundo o juiz, foi o fato de que a Justiça Federal não poderia julgar crimes eleitorais. Isso cabe apenas à Justiça Eleitoral.

Cláudia Cruz, mulher de Cunha, já responde por lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Justiça Federal do Paraná. De acordo com as investigações, Cláudia Cruz foi favorecida, por meio de contas na Suíça, de parte de valores de propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo marido.

(Notícias ao Minuto, em atualização)


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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Eduardo Cunha apanha de idosa em aeroporto; assista

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Pessoas que passaram pelo local filmaram o incidente; ex-parlamentar disse que tomará "medidas cabíveis"



O deputado cassado Eduardo Cunha foi agredido fisicamente por uma idosa no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Em um vídeo publicado no Facebook, o ex-parlamentar aparece empurrando um carrinho com malas pelos corredores do aeroporto, quando uma mulher idosa não identificada bate nele com uma bolsa.

Pessoas que passavam pelo local riram do incidente e gritaram coisas como "roubou o Brasil" e "pega ladrão".
De acordo com informações do jornal O Globo, o caso teria acontecido no último dia 6. O ex-deputado afirmou ao jornal que "pediu as imagens das câmeras de segurança e estará tomando as medidas para identificar e processar" a mulher.

Em mensagem publicada nesta quinta-feira (13) no Twitter, Cunha comentou o caso:  "Continuo a dizer, podem vir me esperar, será um prazer. Não vão me constranger", escreveu.

Política ao Minuto


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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Cassação de Eduardo Cunha: saiba como votaram os deputados federais do Maranhão

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A Bancada Federal do Maranhão votou em peso pela cassação de Eduardo Cunha. Dos 18 deputados federais do Maranhão, 16 votaram pela cassação, o deputado Alberto Filho (PMDB) se absteve da votação e o Júnior Marreca (PEN) esteve ausente da sessão. Veja abaixo o quadro de votação dos deputados maranhenses.
Abaixo como votaram os deputados maranhenses:

Após uma novela que se arrastou por mais de 11 meses, a Câmara dos Deputados determinou na noite desta segunda-feira (12) a cassação definitiva do mandato do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A pena imposta ao responsável pela abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff foi aprovada por 450 votos a 10 – eram necessários pelo menos 257 votos para aprovar a cassação. Houve ainda nove abstenções na votação, realizada de forma nominal e aberta, pelo painel eletrônico.

Eduardo Cosentino da Cunha, que renunciou à presidência da Câmara em julho, era acusado de quebra de decoro parlamentar por ter mentido durante depoimento à extinta CPI da Petrobras, no ano passado, quando negou possuir contas no exterior. Em outubro de 2015, no entanto, uma investigação iniciada pelo Ministério Público da Suíça revelou que o peemedebista era beneficiário de trustes – modalidade de investimento gerenciada por terceiros – no país europeu.
Informações de Jorge Aragão e Maranhão de Verdade

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sábado, 10 de setembro de 2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Deputados maranhenses votaram contra a cassação de Eduardo Cunha

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Foto: Deputados Alberto Filho (PMDB-MA) e André Fufuca (PP-MA)

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal aprovou por 11 votos a favor e 9 contra o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar.


A reunião do Conselho de Ética concluiu nesta tarde, depois de oito meses, o processo contra o presidente afastado da Câmara.


Mesmo com todas as provas contra Eduardo Cunha, os deputados maranhenses titulares da Comissão de Ética votaram contra a cassação. Alberto Filho (PMDB) sempre deixou claro que é contra a cassação de Cunha. André Fufuca também votou contra. Ele é presidente estadual do PP e principal cabo eleitoral de Wellington do Curso (PP).


Eduardo Cunha foi acusado de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em março de 2015, ao declarar não possuir contas no exterior e não ter participado do esquema de corrupção investigado na estatal pela Operação Lava Jato.


A expectativa agora é que ele recorra à Comissão de Constituição e Justiça, a principal da Câmara, composta por 66 deputados.


Caso a CCJ decida a favor de Cunha, seus opositores devem apresentar recurso diretamente ao plenário da Câmara para tentar colocar em votação o relatório pela cassação.


São necessários 257 votos (maioria simples) para aprovar a perda de mandato. Como a votação é aberta, opositores do peemedebista confiam na pressão da sociedade para cassar o deputado.

Blog Marrapá

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quinta-feira, 5 de maio de 2016

STF afasta Cunha e manda Waldir Maranhão assumir presidência da Câmara Federal

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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou hoje (5) o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal.

Com isso, ele também precisa deixar a presidência da Câmara dos Deputados, que cai no colo do vice-presidente, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

Zavascki concedeu uma liminar em um pedido de afastamento feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo por Cunha para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

O PGR chama o deputado de “delinquente” em um trecho da peça.

“Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados”, diz trecho da decisão.

Gilberto Léda

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Vídeo: Deputados trocam tapas no Conselho de Ética

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O circo do Conselho de Ética (!) e Decoro Parlamentar (!) da Câmara apresenta novos números a cada dia.

Uma discussão entre os deputados José Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB) durante sessão desta quinta-feira acabou em troca de tapas.

Outros parlamentares e seguranças da Casa tiveram de intervir para apartar a briga.

Os ânimos começaram a se exaltar quando os aliados de Eduardo Cunha contestaram a iniciativa de seus adversários de apresentarem uma proposta de afastamento do presidente da Câmara.

O petista Zé Geraldo acusou a “turma de Cunha” de tumultuar e atrapalhar os trabalhos da comissão.

Wellington Roberto, então, protestou, chamando Zé Geraldo de “bagunceiro”, e a confusão se formou.

Assim como na turminha da escola, os ânimos só foram acalmados depois que o deputado do PT foi trocado de lugar e remanejado para uma cadeira distante de Roberto.

O presidente da comissão lamentou o episódio: “Não posso aceitar o que aconteceu aqui agora. Esse espetáculo deprimente para essa Casa envergonha a todos nós, envergonha essa Casa e o Conselho de Ética”, disse José Carlos Araújo (PSD-BA).

“Aqui não é lugar de disputa corporal. Vossas excelências o façam em outro lugar, e não aqui”, continuou.

Este blog obteve o vídeo da briga.

Assista a mais este exemplo edificante de ética e decoro parlamentar.


A propósito:

O novo relator do processo de Cunha, Marcos Rogério (PDT-RO), disse que irá apresentar o novo parecer na terça-feira (15) e que deve manter a opinião pela continuidade do processo.

O presidente do Conselho quer votar o relatório na terça, mas a tropa de choque de Cunha deve repetir a estratégia de adiar as sessões por meio de questionamentos regimentais e manobras protelatórias.

Será difícil o Conselho decidir ainda em 2015 se dará ou não continuidade, mas como este blog avisou na quarta-feira, há chances de que a ação aconteça antes de 2045.



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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Oposição controlará processo de impeachment de Dilma

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Sessão para votação dos integrantes da comissão especial destinada a dar parecer sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff  Data: 08/12/2015 - Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
 Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados do site Fotos Públicas

Deputados favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), comemoraram há pouco a eleição da chapa número 2, que é formada pela oposição e por dissidentes da base governista, incluindo deputados do PMDB.

A chapa oposicionista foi eleita com 272 votos.

A sessão foi polêmica e acabou interrompida, após três urnas terem sido quebradas por deputados governistas. Houve agressões verbas e até físicas entre membros da base governo e da oposição.
Pouco antes do fim da sessão, deputados pró-impeachment cantaram o Hino Nacional, também em coro.

Confira os nomes dos parlamentares que foram indicados por seus partidos para compor a chapa.

PSDB
Carlos Sampaio (SP)
Bruno Covas (SP)
Nilson Leitão (MT)
Valdir Rossoni (PR)
Shéridan Oliveira (RR)
Paulo Abi-Ackel (MG)

DEM
Mendonça Filho (PE)
Rodrigo Maia (RJ)

PPS
Alex Manente (SP)

PSB
Fernando Coelho (PE)
Bebeto Galvão (BA)
Danilo Forte (CE)
Tadeu Alencar (PE)

PSD
Sóstenes Cavalcante (RJ)
Evandro Roman (PR)
João Rodrigues (SC)
Delegado Éder Mauro (PA)

PMB
Major Olimpio (SP)

PMDB
Osmar Terra (RS)
Lúcio Vieira Lima (BA)
Lelo Coimbra (ES)
Carlos Marun (MS)
Manoel Júnior (PB)
Osmar Serraglio (PR)
Mauro Mariani (SC)
Flaviano Melo (AC)

PEN
André Fufuca (MA)

PHC
Kaio Maniçoba (PE)

PP
Jair Bolsonaro (RJ)
Jerônimo Goergen (RS)
Odelmo Leão (MG)
Luís Carlos Heinze (RS)

SOLIDARIEDADE
Paulinho da Força (SP)
Fernando Francischini (PR)

PTB
Benito Gama (BA)
Ronaldo Nogueira (RS)
Sérgio Moraes (RS)

PSC
Eduardo Bolsonaro (SP)
Marco Feliciano (SP)

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