A 3ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Maranhão (TJ-MA) concedeu nesta segunda-feira (7) habeas corpus
para Manoel Mariano Filho, o Júnior do Nenzim, acusado de matar o pai, o
ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, o Nenzim, em dezembro
de 2017, na zona rural do município. O caso teve grande repercussão no estado.
Junior do Nenzim agora vai responder
ao processo em liberdade, enquanto aguarda o julgamento. O acusado estava preso
desde dezembro de 2017, após ter sido apontado como principal suspeito de ter
assassinado o pai.
Na delegacia, Manoel Mariano de Sousa Filho, que possui outras três alcunhas: 'Vaqueiro da Barra', Júnior do Nenzin e Nenzin do PV
O ex-candidato
a prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa Filho, o “Júnior do
Nenzim” ou “Vaqueiro da Barra”, de 47 anos, foi preso por volta das 6h desta
sexta-feira (08) na casa de um amigo.
“Júnior do PV”, como também era chamada,
estava com o pai no momento do assassinato, foi acusado formalmente pela
polícia por envolvimento no crime e teve sua prisão pedida ao juiz de Barra do
Corda, Antônio Elias Queiroga Filho.
7h – Imagens
feitas por um dos agentes da Polícia Civil que participaram do cumprimento do
mandado de prisão contra o acusado “Júnior do Nenzin” foram obtidas pelo Blog
do Domingos Costa, no início da manhã desta sexta-feira (08). No vídeo abaixo,
o filho do ex-prefeito Nezin aparece já preso saindo de dentro da casa amigo em
Barra do Corda. Pelas informações da cúpula da Secretaria de Segurança Pública,
o ex-candidato a prefeito estava sendo monitorado desde que deixou missa onde o
corpo do pai estava sendo velado. Júnior soube do mandado de prisão ainda no
local e sequer foi para o enterro em um cemitério do município.
As polícias
Civil e Militar esperaram o momento certo para prender o principal acusado pelo
assassinato do ex-prefeito do município de Barra do Corda, Nenzin. Por volta
das 5h40, veículos da secretaria de Segurança do Estado chegaram à Delegacia da
cidade com o Manoel Mariano de Sousa Filho, também conhecido por outras três
alcunhas: “Júnior do Nenzin”, “Vaqueiro da Barra” e “Nenzin do PV”.
O secretário
de Segurança, Jefferson Portela, informou ao blog agora pouco (21h35) que
Júnior de Nenzin continua foragido. Ele teve mandado de prisão expedida pela
Justiça por ser o principal suspeito de ter mandado assassinar o pai, o
ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa (o Nenzim).
Segundo
Portela, na verdade foram detidas duas pessoas que ajudaram a lavar o carro
onde o ex-prefeito estava quando foi assassinado, a mando de Júnior. “Elas
estão em Barra do Corda já detidas, a cidade está fechada”.
O secretário
de Segurança informou ainda que um dos motivos do crime está relacionado a
venda de gados que Júnior de Nenzim teria feito sem o pai saber. “Eles estavam
indo conferir o gado quando no caminho houve o crime”, disse Jefferson Portela.
A Polícia está
tentando prender o ex-candidato a prefeito de Barra do Corda Manoel Mariano
Júnior, conhecido como “Vaqueiro da Barra”. Ele é o principal suspeito de ter
assassinado o próprio pai, o ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin. O
crime abalou o município de Barra do Corda na manhã desta quarta-feira. O mandado
de prisão preventiva teria sido decretado pela Justiça na noite desta quinta-feira (07), atendendo a um pedido da Polícia Civil do Maranhão, que encontrou fortes indícios do envolvimento do filho do ex-prefeito no crime.
No começo da manhã,
O Informante publicou em primeira mão que o filho seria o principal suspeito
dentro de uma das linhas de investigação: “É pública e notória a ‘disputa
intestina’ travada em Barra do Corda entre familiares do ex-prefeito, que
possui muitos bens. Hoje Mariano Júnior é herdeiro político do pai, e hoje o
filho mais próximo de Nenzin.
Júnior do Nenzin no velório do pai
O Informante apurou, também, que momentos depois de Nenzin ser baleado o filho dele,
empresário Pedro Telles, esteve na UPA, para onde o ex-prefeito foi levado, com
sintomas de embriaguez e desequilíbrio, acusando o irmão Mariano Júnior de ter
cometido o crime.”
Horas depois de retornar de Barra do Corda, onde esteve
pessoalmente acompanhando as investigações, o Secretário da Segurança,
Jefferson Portela havia confirmado essa hipótese: