Episódio
envolvendo ministro Gilmar Mendes e o procurador Nicolao Dino – durante a
lambança que foi o julgamento da chapa Dilma e Temer – expõe a necessidade cada
vez mais premente de se dar um freio no autoritarismo de juízes em todos os
seus níveis
AUTORITARISMO.
Histriônico e caricato, Mendes aponta o dedo para Nicolao Dino, que apenas
sorri, impávido
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Por Marco D'Eça
Este blog dá
razão ao procurador Nicolao Dino no episódio entre ele e o já notório
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes.
Para usar uma
frase do também ministro Luiz Fux, “até as pedras sabem” das estripulias de
Mendes em seu período como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Cheio de si,
sem precisar dar satisfações a ninguém e sem nenhuma preocupação com a opinião
pública, Gilmar Mendes encarna o absolutismo, o autoritarismo, a arrogância e a
prepotência que marcam a atividade judicante no Brasil.
E seu
comportamento se replica em todos os estados.
Esta coluna
eletrônica, por exemplo, sofre constante perseguição de setores alinhados ao
corporativismo no Judiciário por ousar criticar suas excelências, quase sempre
posicionadas e antipáticas a qualquer atividade que exponha suas entranhas.
Por isso a
postura e a ousadia de Nicolao Dino, em questionar um “semideus” como Gilmar
Mendes merece o respeito de todos.
Já é hora de
se dar um freio no absolutismo do Poder Judiciário.
É hora de se
repensar a vitaliciedade dos cargos nos tribunais; de se buscar alternativas à
incapacidade de absorver crítica, tão comum no meio dos “professores de Deus”.
Gilmar Mendes
felizmente vai passar.
Mas suas
cópias autoritárias se replicam nos estados.
E precisam ser
freadas…
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