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sexta-feira, 19 de maio de 2017

O novo mapa do Brasil na República da Odebrecht e JBS

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Na República Federativa da Odebrecht e JBS, após as delações, confissões e revelações feitas por executivos das empresas, citando autoridades do legislativo, executivo, etc., o novo mapa do Brasil, segundo uma ilustração que circula pelas redes sociais, ficou da seguinte maneira:



Fonte: "Ver-o-fato" e "Besta Fubana"


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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Lula: nunca a prisão esteve tão perto

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John Cutrim


Com os presidentes da República, a relação da Odebrecht tinha uma natureza especial – era a partir da proximidade com eles, afinal, que os negócios se desenvolviam com maior ou menor grau de sucesso. Não por acaso, seis dos presidentes do Brasil desde a redemocratização foram lembrados nos depoimentos prestados na delação do fim do mundo. Uns mais, outros menos. O caso de Lula é, sem dúvida, o mais constrangedor. Se os executivos da Odebrecht contaram a verdade, o petista foi capturado pela empreiteira. 

Se o que Marcelo Odebrecht disse for confirmado, Lula pode vir a ostentar o título de presidente mais corrupto da história – um mandatário que se submetia ao papel de marionete nas mãos de empresários e, em contrapartida, se locupletava do poder com dinheiro oriundo de esquemas de corrupção. O Lula que emerge das delações é um político pequeno, que não hesita em receber favores e presentes de empresários, inescrupuloso e capaz de ações ousadas quando o problema envolve poder e dinheiro.

As seis petições contra Lula enviadas pelo ministro Edson Fachin à primeira instância (leia-se juiz Sergio Moro) encorpam uma ficha extensa: Lula é réu em cinco processos, acusado de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro (211 vezes), corrupção passiva (dezessete vezes) e tráfico de influência (quatro vezes), além de organização criminosa e obstrução da Justiça. No próximo 3 de maio, Lula vai prestar depoimento a Moro, no primeiro encontro frente a frente entre os dois. A prisão preventiva é um risco cada vez mais real. Caso ela ocorra, o ex-presidente e o PT já têm um plano para transformar a eventual prisão em um espetacular ato político destinado a incendiar a militância.


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domingo, 7 de agosto de 2016

Executivos da Odebrecht citam caixa 2 para Anastasia e Flávio Dino

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Um dos cerca de vinte ex-governadores citados na delação dos executivos da Odebrecht é Antonio Anastasia (à esquerda). O senador tucano aparece nas negociações para a delação como destinatário de dinheiro para caixa dois para uma de suas campanhas.
Anastasia diz que “desconhece o teor da delação e qualquer ato ilícito” cometido em 2010 ou em 2014.
Também foi citado como recebedor de dinheiro por fora Flávio Dino, governador do Maranhão. De acordo com o que têm dito executivos da Odebrecht, a campanha de 2010 de Dino recebeu R$ 200 mil no caixa dois.
Dino nega que tenha recebido qualquer recurso ilegal da Odebrecht e diz ter feito uma campanha com “escassos recursos”.
Por Lauro Jardim

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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Nomes de Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho e Lobão estariam em suposta lista de propina da Odebrecht por obras da década de 1980

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Deputado Jorge Solla (PT-BA)
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) entregou nesta quinta-feira (17) à CPI da Petrobras cópias de documentos que seriam, supostamente, da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 1980. 

De acordo com o parlamentar, os papéis apontam o pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. O material original foi entregue ao delegado Bráulio Cézar Galloni, coordenador-geral da Polícia Fazendária, na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Na lista, haveria políticos aposentados e parlamentares na ativa, como o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) – membro da CPI supostamente identificado com o codinome de “Almofadinha”. O tucano estaria listado como beneficiado da obra da barragem de Pedra do Cavalo, na Bahia. Ele foi presidente do Conselho da Companhia do Vale do Paraguaçu (Desenvale), estatal que contratou a obra.

Também apareceriam nos documentos o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro Edson Lobão (PMDB), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), o ex-deputado João Agripino Maia Neto, o empresário Fernando Sarney, o deputado José Sarney Filho e a ex-governadora Roseana Sarney.

Na lista, o PMDB de Recife aparece relacionado com a obra do metrô da capital pernambucana. Aparecem também os nomes de cinco ex-governadores e dois ex-senadores que já saíram da política. Os papéis citam obras como o Metrô de Recife, a Ponte de Vitória, os Canais de Cuiabá, o Porto de Natal e até uma usina em Angola.

“As pessoas que me entregaram este material me contaram que a distribuição de propina se dava por depósito bancário – na agência do falido banco Econômico que tinha dentro da sede da Odebrecht, em Salvador – mas também na calada da noite. Das 9 horas da noite às 2 da manhã era a hora que os políticos e agentes públicos envolvidos no esquema iam pegar suas caixinhas de camisa recheadas de dólar”, contou Solla em sessão da CPI da Petrobras.


“Vamos parar com esse conto da carochinha que vocês e o pessoal lá de Curitiba querem contar pra população, porque não convence mais ninguém. Empreiteira pagar propina a agentes públicos e políticos como percentuais em cima de obras, a gente tá vendo aqui, é mais velho que nossa democracia”, completou o petista.

Informações do site Bahia Notícias

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