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quinta-feira, 21 de março de 2019

Ex-presidente Michel Temer é preso pela operação Lava Jato

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O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira (21/3). A prisão faz parte de inquéritos referentes à força-tarefa da operação Lava Jato. A Polícia Federal também tem como alvo o ex-ministro das Minas e Energia Moreira Franco. Os agentes, no entanto, ainda tentavam cumprir o mandado o ex-ministro, que, até o momento, não foi localizado.

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sexta-feira, 19 de maio de 2017

O novo mapa do Brasil na República da Odebrecht e JBS

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Na República Federativa da Odebrecht e JBS, após as delações, confissões e revelações feitas por executivos das empresas, citando autoridades do legislativo, executivo, etc., o novo mapa do Brasil, segundo uma ilustração que circula pelas redes sociais, ficou da seguinte maneira:



Fonte: "Ver-o-fato" e "Besta Fubana"


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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Roberto Rocha: “Única preocupação com Lava Jato é onde vou lavar o meu carro”

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Político ter o privilégio de ficar preocupado somente com “o local onde vai lavar o carro” é um diferencial e tanto na luta política e eleitoral




Em meio à devastação política nacional (e estadual) causada pelas delações da Operação Lava Jato, o senador Roberto Rocha (PSB) tem dito nas suas andanças pelo interior do Maranhão que “única preocupação que tenho com Lava Jato é onde vou lavar o meu carro”.

A Operação Lava Jato, concorde-se ou não com os seus métodos, imprimiu um conceito na política brasileira que terá consequências diretas nas próximas eleições.

Não estar associado à maior força-tarefa de combate à corrupção que se tem notícia na história do país, tornou-se uma vantagem competitiva eleitoral.

Nas eleições de 2018, os eleitores estarão atentos sobre quem teve ou não o nome citado na Lava Jato.

De uma forma ou de outra, o político que estiver envolvido direta ou indiretamente nessa operação da Polícia Federal vai ficar fragilizado no embate eleitoral, uma vez que a mídia pega pesado ‘condenando’ o cara previamente junto à opinião pública.

Nesse sentido, o senador Roberto Rocha está assistindo de “camarote”, como se diz no popular, a todo esse aperreio que muitos políticos, inclusive alguns dos seus pares no Senado Federal, estão enfrentando neste momento.

No Maranhão, e é bom que se diga, de todos os mandatários de cargos majoritários apenas os senadores Roberto Rocha e João Alberto não estão com os nomes envolvidos na Lava Jato.

É justamente com esse cacife, com esse cuidado e zelo com a sua biografia, que o Roberto Rocha caminha para se consolidar como opção de um novo modelo de governança para o estado do Maranhão.

Enfim, em tempos de Operação Lava Jato, o político ter o privilégio de ficar preocupado somente com “o local onde vai lavar o carro” é um diferencial e tanto na luta política e eleitoral.

Quem tiver outras preocupações que se segure…


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quinta-feira, 23 de março de 2017

Lava Jato: Fachin autoriza interrogatório de Sarney

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O ministro Edson Fachin determinou que Polícia Federal dê cumprimento à determinação de interrogar o ex-presidente José Sarney, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado no âmbito de um dos inquéritos da Operação Lava Jato.

No despacho, de segunda-feira, 20, Fachin autorizou também que sejam recolhidos, junto a empresas de transporte aéreo de passageiros, todos os registros de passagens emitidas e utilizadas por Sérgio Machado entre 1.º/12/2015 e 20/5/2016. Fachin, no entanto, deixou em suspenso a autorização solicitada pela Procuradoria-Geral da República para a obtenção “de todos os registros de acesso às dependências do Tribunal em nome de Eduardo Antônio Lucho Ferrão (advogado) no ano de 2016 com todas as informações e arquivos relacionados”.

Segundo Janot, na descrição dos fatos ocorridos, “Renan Calheiros e José Sarney prometem a Sergio Machado que vão acionar o advogado Eduardo Ferrão e o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Cesar Asfor Rocha para influenciar na decisão de Vossa Excelência (Teori Zavascki) sobre possível desmembramento do inquérito de Sérgio Machado”.

Fachin já havia autorizado esta medida, quando da abertura do inquérito, mas ela não foi cumprida diante de um impasse surgido no processo. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu que o ministro reconsiderasse a decisão argumentando que isto “invade a esfera de atuação profissional” e infringiria normas.

A PGR, em resposta ao pedido de impugnação feito pela OAB, solicitou a Fachin que rejeitasse o pedido da entidade e referendasse o prosseguimento das investigações. Fachin disse que, em momento posterior, irá deliberar sobre o impasse entre a OAB e a PGR referente à obtenção dos dados do advogado.

O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o senador Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney disse que se houve crime “este foi praticado pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado, autor das gravações”.
José Sarney é citado 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, determinou abertura de inquérito para investigá-lo. Ao pedir autorização do STF para a instauração de inquérito destinado a apurar o crime de embaraço à Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot se referiu ao grupo formado por Sarney como ‘quadrilha’ e ‘organização criminosa’.

Sarney está na lista de pedidos de abertura de inquérito apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal, com base nas delações premiadas da Odebrecht. A lista de Janot foi encaminhada nesta terça-feira (21) ao gabinete do ministro do STF, Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.

Do Estado de São Paulo


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terça-feira, 21 de março de 2017

Blogueiro é conduzido coercitivamente à PF em SP para prestar depoimento após divulgar detalhes da operação da Lava Jato contra Lula

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O blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, alvo de um mandado de condução coercitiva, deixa a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)

A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo informou que o jornalista e blogueiro Eduardo Guimarães foi levado coercitivamente para prestar depoimento na sede da PF em São Paulo nesta terça-feira (21).

Guimarães é autor do Blog da Cidadania, em que faz críticas à gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo do Estado de São Paulo, a de Michel Temer na Presidência da República e também à operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos públicos na Petrobras.

A PF confirmou que Guimarães prestou depoimento acompanhado de um advogado na manhã desta terça-feira, por decisão judicial determinada por Curitiba, no Paraná. Trata-se de um inquérito policial que está sendo apurado no âmbito da PF do Paraná.

Questionada sobre se tratava de investigação relacionada à Operação Lava Jato, a comunicação da PF informou que se trata de um inquérito separado. As perguntas feitas ao blogueiro foram enviadas por procuradores e delegados do Paraná, informou a PF de São Paulo.

Segundo a defesa do blogueiro, Guimarães prestou depoimento em um inquérito da PF do Paraná que apura o fato do blogueiro ter feito a divulgação antecipada da condução coercitiva do Lula na Lava Jato no ano passado. Segundo ele, a condução coercitiva e a busca foram determinados pelo Sérgio Moro.

Liberado por volta das 11h30, ele falou aos 'Jornalistas Livres' sobre o caso, referente à divulgação de uma nota, em seu blog, sobre a iminente condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que efetivamente ocorreu em 4 de março de 2016. "Recebi de uma fonte as informações antes, e eles queriam saber se tenho alguma ligação com a pessoa que vazou. Não conheço essa pessoa. Divulguei porque é o meu trabalho jornalístico. Sou blogueiro e o meu trabalho é divulgar", afirmou Guimarães, que também questionou a motivação da condução, já que não teria se recusado a prestar depoimento.

Ele também reclamou da apreensão de seus equipamentos. "Sou agora um blogueiro sem equipamento nenhum."

Defesa 


O advogado Fernando Hideo Lacerda disse que a PF de SP cumpriu dois mandados de busca e condução coercitiva na casa do jornalista no Paraíso, Zona Sul de São Paulo às 6h.

O advogado disse que a PF não esperou o advogado chegar para começar o depoimento e, mesmo estando na qualidade de investigado no inquérito, o blogueiro foi levado coercitivamente para prestar depoimento como testemunha. 

Como testemunha, é obrigado a falar. Como investigado, não. Segundo o advogado, a PF falou para ele que tinham apreendido o celular e o laptop dele e descoberto quem era a fonte dele no caso do vazamento e ele ‘teve que falar” (quem era a fonte).

Só que, segundo o advogado, Moro entrou com uma ação contra o blogueiro, por postagens no blog. Como Moro é parte uma ação contra o blogueiro, não poderia ter determinado sua busca e apreensão e sua condução coercitiva em outro caso. Moro, pela lei, deveria ter se declarado impedido, já que a legislação proíbe o juiz de decidir em casos em que é parte ou conhece uma das partes. No caso, Moro litiga em outro processo contra a vítima do mandado de condução coercitiva que determinou.

Do G1 SP, com acréscimos de Rede Brasil Atual


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

PGR pede abertura de inquérito contra José Sarney, Jucá e Renan

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Em conversas gravadas por delator, peemedebistas discutem forma de conter a Lava Jata por meio acordo no STF



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira 6, a abertura de inquérito contra o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), e os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), sob a acusação de embaraço às investigações na Operação Lava Jato.

As informações foram divulgadas no site da Procuradoria-Geral da República (PGR). Baixe apetição.



O pedido tem como base a delação premiada do ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, também alvo do mesmo pedido de inquérito dentro da Operação Lava Jato.

Na delação premiada, o ex-diretor da Transpetro explicou o conteúdo de cerca de seis horas de conversas gravadas com os outros envolvidos, que demonstram a motivação de estancar e impedir, o quanto antes, os avanços da Operação Lava Jato em relação a políticos, especialmente do PMDB, do PSDB e do próprio PT, por meio de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e da aprovação de mudanças legislativas.

Plano

Segundo o procurador-geral, o objetivo dos congressistas era construir uma ampla base de apoio político para conseguir, pelo menos, aprovar três medidas de alteração do ordenamento jurídico em favor da organização criminosa: a proibição de acordos de colaboração premiada com investigados ou réus presos; a proibição de execução provisória da sentença penal condenatória mesmo após rejeição dos recursos defensivos ordinários, o que redunda em reverter pela via legislativa o julgado do STF que consolidou esse entendimento; e a alteração do regramento dos acordos de leniência,  permitindo celebração de acordos independente de reconhecimento de crimes.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Com delação, Alberto Yousseff deixa a cadeia na semana que vem

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Se não firmasse acordo, doleiro teria de cumprir 122 anos de prisão



O doleiro Alberto Yousseff, preso no Maranhão pela Polícia Federal desde março de 2014 e segundo investigado da Lava Jato a fechar acordo de delação premiada e auxiliar nas investigações, deve deixar a carceragem da PF no próximo dia 17.

Se não firmasse a delação, ele teria de cumprir 122 anos de prisão.

O delator do esquema de cartel e direcionamento de licitações da Petrobras deixará a Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, para cumprir quatro meses em prisão domiciliar em São Paulo. Em seguida, vai para o regime aberto, como previsto no acordo.

A diminuição da pena é resultado de um aditamento ao acordo de delação de Youssef que foi homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Teori Zavascki, relator da Lava Jato. Como firmou o acordo, o doleiro deixa a carceragem antes mesmo das investigações terminarem, deixando vários “colegas de cela” para trás.

Na prática, Alberto Youssef vai cumprir dois anos e oito meses em regime fechado e mais quatro meses em prisão domiciliar. Depois, estará livre – a menos que volte a cometer crimes, como já aconteceu uma vez, quando quebrou um acordo firmado no caso Banestado.

Atual 7


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sábado, 4 de junho de 2016

Deu na Veja: MPF pede punição de Sarney por “ajuda” de R$ 20 milhões da Transpetro

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A bomba atômica que se anunciava para a semana passada ainda está nas mãos do relator da Lava-Jato no STF, Teori Zavascki.

Os principais alvos de uma série de pedidos do Ministério Público são a tríade peemedebista Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney, implicados na delação de Sérgio Machado.

Eduardo Cunha não está na delação de Machado. Mas Rodrigo Janot tratou dele no calhamaço que enviou a Teori.
Há medidas específicas — e duríssimas — requeridas para cada um.

Nesta semana a revista eletrônica O Globo também abordou o assunto da delação de Sérgio Machado e a propina de 20 milhões repassados a José Sarney. Leia a íntegra:


O Globo – O ex-senador Sérgio Machado disse, numa série de depoimentos após fechar acordo de delação premiada, que arrecadou e pagou mais de R$ 70 milhões desviados da Transpetro para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), para o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes do PMDB. Segundo Machado, a soma mais expressiva, R$ 30 milhões, foi destinada a Renan, o principal responsável pela indicação dele para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras e maior empresa de transporte de combustível do país.

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sábado, 9 de janeiro de 2016

Justiça autoriza quebra de sigilos do ex-ministro Edison Lobão

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Folha – O STF autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Edison Lobão (PMDB-MA), de André Serwy, apontado como operador de propinas do ex-ministro de Minas e Energia, e de duas empresas.

Lobão é investigado por suspeita de recebimento de propina na obra da usina de Angra 3.

A defesa do senador informou que, por ser um homem público, suas contas estão “naturalmente abertas” e negou que ele tenha recebido propina. Serwy não foi localizado.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ex-secretário de Roseana, João Abreu tem prisão decretada

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Minard

A polícia esteve na casa de João Abreu mas não o localizou
A polícia esteve na casa de João Abreu mas não o localizou
O ex-secretário da Casa Civil do Governo Roseana Sarney, João Abreu, teve a prisão decretada nesta quinta-feira (24) pela Justiça. O cumprimento do mandato foi executado pela Polícia Civil que esteve na casa dele realizando buscas mas não o encontrou.
João Abreu, ex-secretário
João Abreu, ex-secretário
João Abreu foi indiciado por suspeita de corrupção acusado de receber R$ 3 milhões em propina no caso do pagamento de precatório à Constran, no valor de total de R$ 124 milhões dividido em 24 parcelas. Esse desfecho se deu num processo que corre desde o primeiro semestre deste ano em segredo de Justiça.
Tudo por conta de depoimentos e delações premiadas colhidos na Operação Lava Jato e relatos do doleiro Alberto Yousseff, da contadora Meire Poza, e do empresário Leonardo Meirelles, feitas pela própria Polícia Civil do Maranhão.
O caso envolve além do ex-secretário e Roseana, a procuradora do Estado, Helena Maria Cavalcanti Haickel apontada como participante da reunião para combinar os detalhes da operação de suborno, realizada em setembro do ano passado entre o governo Roseana, a Construtora Constran e o doleiro Alberto Yousseff.
Helena Maria Kaickel e João Bringel
Helena Maria Kaickel e João Bringel
Outros envolvidos e citados foram João Bringel, ex-secretário Estadual de Planejamento e Graça Cutrim ex-presidente do Instituto de Previdência do Maranhão.
Ambos também foram apontados pela contadora do doleiro, Meire Poza, como participantes da reunião onde onde foram acertados os detalhes do pagamento da propina.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Polícia indicia por corrupção ex-chefe da Casa Civil de Roseana Sarney

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João Abreu era chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney 

Por Ricardo Galhardo
O Estado de São Paulo

João Abreu teria recebido R$ 3 milhões em propinas do esquema Lava Jato para distribuir a integrantes do governo do Maranhão em troca de precatório milionário

A Polícia Civil do Maranhão indiciou o ex-secretário da Casa Civil do governo Roseana Sarney (PMDB), João Abreu, por corrupção. Ele é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propinas para garantir que o governo maranhense, na gestão Roseana, pagaria um precatório de R$ 134 milhões à empresa Constran-UTC.

O milionário precatório do Maranhão é um emblemático capítulo da Operação Lava Jato que escancarou o elo do doleiro Alberto Youssef, pivô da investigação sobre esquema de propinas na Petrobrás, com o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia que virou delator e confessou cartel na estatal petrolífera entre 2004 e 2014.


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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Executivo da Andrade Gutierrez diz que propina foi em nome do senador Lobão

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Flavio Barra prestou depoimento na manhã desta quinta-feira: “contribuição” para Edison Lobão.
Flavio Barra prestou depoimento e confirmou “contribuição” para Edison Lobão
 Flavio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez preso na 16.ª fase da Operação Lava Jato, confirmou nesta quinta-feira (30) que houve uma reunião sobre assuntos relacionados ao consórcio de Angra 3 e que, no final do encontro, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, pediu uma contribuição para o PMDB em nome do senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia.
 As informações foram dadas pelos advogados da Andrade Gutierrez Roberto Telhada e Edward Carvalho. Os dois disseram que seu cliente negou-se a pagar. O mesmo já havia dito Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, que citou esta mesma reunião em sua delação premiada
 Preso na última terça-feira (28), Barra prestou depoimento nesta quinta-feira à Polícia Federal em Curitiba e seus advogados comentaram o teor do depoimento.
 “Nessa reunião, Ricardo Pessoa disse que Edison Lobão desejava uma contribuição financeira. Meu cliente [Flávio Barra], disse que a Andrade Gutierrez não pagaria nada. Dalton Avancini disse que também a Camargo Corrêa não pagaria a propina a Lobão – disse Edward Carvalho, que participou do depoimento do executivo.
 Com este depoimento, Barra confirma a realização desta reunião, que também já estaria citada na delação de Pessoa, que apontou a existência de propinas nos negócios de Angra 3.
 A reunião foi realizada, em agosto de 2014, para que as empreiteiras Camargo Corrêa, UTC e Andrade Gutierrez discutissem detalhes do contrato de obras de Angra 3, sob responsabilidade da Eletronuclear. O empresário Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, disse em seu termo de delação premiada, que nessa reunião se discutiu também o pagamento de propinas de 1% do montante do contrato para o PMDB e dirigentes da Eletronuclear.
 Barra está preso temporiamente na sede da PF em Curitiba desde terça-feira. Se o juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, não renovar o período de cinco dias de sua prisão, Barra deve ser solto até este sábado.

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