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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Sarney no comando: Flávio Dino é a primeira vítima da mudança na direção da PF, diz Fórum

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Foto: Agência Senado/Fotos Públicas

REVISTA FÓRUM – O novo diretor da Polícia Federal chama-se Fernando Segóvia, ex-superintendente da PF no Maranhão durante o governo Roseana Sarney. Diferentes fontes garantem que seu nome foi sacramentado no cargo após um jantar entre o presidente Michel Temer e o ex-presidente José Sarney, aquele cujo domínio da política maranhense durou 50 anos.

Se alguém tinha dúvida de que a nomeação de Segóvia não tinha sido política e que as relações dele com Sarney e o PMDB não iriam politizar as ações do órgão, pode ir tirando o cavalinho da chuva.

Ontem a PF realizou no Maranhão a “Operação Pegadores”, um desdobramento da “Operação Sermão ao Peixes”, que apura fraudes no sistema estadual de saúde iniciadas em 2012, quando o secretário de Saúde, do governo Roseana Sarney, era Ricardo Murad (PRP), cunhado dela.

Só que nesta nova etapa, Murad que era citado pela PF como líder da organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 1,2 bilhão da saúde estadual, ficou de fora das investigações.
Mais do que isso, a operação policial foi toda costurada com os grupos de comunicação locais ligados à Sarney para transformar Dino num ladrão de dinheiro da saúde. E para atacar secretários importantes do seu governo, como Márcio Jerry, também do PCdoB.

Entre outras acusações, a delegada responsável da operação diz ter achado mais de 400 funcionários fantasmas na saúde, mas não apresentou a respectiva relação de nomes. O governador Flávio Dino já requereu formalmente os nomes da suposta lista. “Estamos esperando a lista dos alegados 400 fantasmas, para verificar se isso procede, quem foi o responsável, em qual época e por qual motivo”, escreveu Dino em suas redes sociais.

A operação da PF ainda acusa o governo atual de contratar para prestar serviços à saúde uma antiga sorveteria, que teria emitido notas fiscais frias, que permitiram o desvio de R$ 1.254.409,37 (hum milhão, duzentos e cinquenta e quatro mil, quatrocentos e nove reais e trinta e sete centavos).

Até o momento, porém, não teria sido apresentado pela PF nenhum contrato assinado por qualquer autoridade do governo Dino com a tal sorveteria que teria virado empresa médica.

Ou seja, está claro que Flávio Dino vai comer o pão que o diabo amassou daqui até o final do seu mandato. E que terá que buscar fora do estado apoio para poder continuar governando.

Outro político que ousou enfrentar Sarney, o já falecido Jackson Lago (PDT), ganhou a eleição de Roseana mais foi cassado durante o governo para que ela pudesse assumir.

Quem achava que o velho Ribamar Ferreira de Araújo Costa era carta fora do baralho, enganou-se. Ele está de novo no comando. E da PF. O que não é pouca coisa para quem é especialista em fazer política da forma mais heterodoxa possível.


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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

PF de Sarney entra em ação

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Com menos de uma semana da posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, o oligarca José Sarney já usou sua influência para mobilizar operação da PF em São Luís.

De olho na eleição de 2018, um dos objetivos de Sarney com a ação da PF seria o de macular a imagem da gestão do comunista Flávio Dino (PCdoB), principal adversário da sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), na corrida eleitoral do próximo ano.

A indicação de Segóvia na troca da chefia da PF é controversa. De acordo com a jornalista Andrea Sadi, do G1, Sarney teria feito lobby junto ao presidente Michel Temer (PMDB) para Segóvia assumir o comando da instituição.

Segóvia é aliado antigo do grupo Sarney. Ele foi superintendente da PF no Maranhão durante o governo Roseana. Com aliados no comando geral da PF, Sarney pode articular mudanças nos rumos das investigações da Lava Jato.

A “Operação Pegadores”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), é na verdade um desdobramento da Operação Sermão ao Peixes, que apura supostas fraudes no sistema estadual de saúde iniciadas em 2012.

Ficou de fora desta etapa da operação, o secretário de Saúde da época que é cunhado de Roseana, Ricardo Murad (PRP). Murad foi citado pela PF como líder da quadrilha criminosa que teria desviado cerca de R$ 1,2 bilhão da saúde estadual.



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Polícia Federal diz que desvios na secretaria de Saúde ocorreram a partir de 2015

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John Cutrim/Jornal Pequeno



Em coletiva realizada na sede da Polícia Federal em São Luís, delegados que participam da Operação Pegadores, que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria, firmados pelo Governo do Maranhão, explicaram que as investigações de desvios de recursos na secretaria de Saúde começaram no ano de 2015, abrangendo a atual gestão estadual. Nessa fase da Operação Sermão aos Peixes a PF informou que não é investigado o ex-secretário Ricardo Murad e nem o governo Roseana Sarney.

Entre os 17 envolvidos que tiveram mandados de prisão temporária está a ex-subsecretaria de Saúde, Rosângela Curado. De acordo com a Polícia Federal, foi montado um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal onde havia indicação política para os cargos, ocupados por pessoas fantasmas que não prestavam serviços. O esquema fraudulento ocorreu com novas empresas contratadas pelo atual governo. O atual secretário de estado da Saúde é o advogado Carlos Lula.

Rosângela Curado
A PF apurou a existência de cerca de 400 pessoas, que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

O montante dos recursos públicos federais desviados por meio de tais fraudes supera a quantia de R$ 18 milhões.

Foi detectado, também, que uma empresa registrada como sendo uma sorveteria passou por um processo de transformação jurídica e se tornou, da noite para o dia, uma empresa especializada na gestão de serviços médicos. Essa empresa foi utilizada para a emissão de notas fiscais frias, que teriam permitido o desvio de mais de R$ 1 milhão.




LISTA COM OS NOMES DOS ENVOLVIDOS – PEDIDOS DE PRISÃO TEMPORÁRIA

Antônio José Matos Nogueira
Chisleane Gomes Marques
Mariano de Castro Silva
Luiz Marques Barbosa Júnior
Rosangela Aparecida da Silba Barros (Rosângela Curado)
Antonio Augusto Silva Aragão
Benedito Silva Carvalho
Flávia Geórgia Borges Gomes
Ideide Lopes de Azevedo Silva
Marcus Eduardo Alves Batista
Miguel Marconi Duailibe Gomes
Osias de Oliveira Santos Filho
Paulo Guilherme Silva Curado
Péricles Silva Filho
Waldeney Francisco Saraiva
Warlei Alves do Nascimento
Karina Mônica Braga Aguiar

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