O
desembargador Olindo Herculano de Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região (Brasília), acatou pedidos de habeas corpus para o presidente do
Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac), Antônio Augusto Silva
Aragão, e para outros dois presos ligados à entidade, Valterleno Silva Reis
(funcionário que sacava os recursos federais na boca dos caixas bancários e
entregava a Aragão) e Mauro Serra Santos (diretor). Os três estavam detidos no
Complexo de Pedrinhas. Já o diretor
Bruno Balby Monteiro e o funcionário Paulo Rogério continuam presos.
Os cinco foram
presos no último dia 2, pela Polícia Federal, durante a deflagração da 4ª fase
da Operação Sermão aos Peixes (Operação Rêmora), que investigou desvios
milionários (em torno de R$ 18 milhões) de recursos da Saúde do Maranhão (reveja).
Um dos
impetrantes do habeas corpus que livrou Antônio Aragão, Valterleno Reis e Mauro
Serra é o advogado Celso Henrique Anchieta de Almeida, ligado ao ex-secretário
de Estado da Saúde, Ricardo Murad (cunhado da ex-governadora Roseana Sarney).
Celso Henrique
foi assessor jurídico da SES na gestão de Roseana Sarney/Ricardo Murad. Ele
aparece em publicações do Diário Oficial do Estado de setembro de 2014.
Em 11 de
fevereiro de 2015, a pedido do deputado Sousa Neto (PROS), genro de Ricardo
Murad, o advogado Celso Henrique Anchieta de Almeida foi nomeado para o cargo
de Técnico Parlamentar Especial, na Assembleia Legislativa do Maranhão.
O Informante
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