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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

MPF pede condenação de prefeito de Barra do Corda (MA) por suspeita de superfaturamento em aluguel de equipamento para exames de covid-19

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Ação de improbidade administrativa contra Rigo Teles e outras quatro pessoas aponta possível direcionamento da licitação e valor 12 vezes superior ao esperado


Rigo Teles (Reprodução).

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação de improbidade administrativa na Justiça Federal no Maranhão contra o prefeito de Barra do Corda (MA), Rigo Teles, e mais quatro pessoas por suspeita de irregularidades em licitação para alugar equipamento usado em exames para detectar covid-19. De acordo com as investigações, houve o direcionamento da licitação para a empresa G. Maciel Andrade Laboratório e superfaturamento do contrato em mais de 12 vezes, causando prejuízos de mais de R$ 341 mil aos cofres públicos. Além do prefeito, três servidores públicos e o proprietário da empresa teriam envolvimento com as irregularidades apontadas.

Em janeiro de 2021, a Prefeitura de Barra do Corda iniciou processo licitatório para locação de equipamento laboratorial com a finalidade de realizar a sorologia de covid-19 nos pacientes do município. Devido ao estado de emergência decretado pelo prefeito Rigo Teles em razão da pandemia de covid-19, foi justificada a dispensa de licitação para esta contratação. Três propostas foram recebidas para o fornecimento do equipamento, sendo contratada a empresa G. Maciel Andrade Laboratório por ter apresentado o menor valor.

Pelo aluguel do aparelho e o fornecimento de reagentes por quatro meses, a empresa recebeu R$ 370 mil depositados pela Prefeitura de Barra do Corda. De acordo com a apuração da Controladoria-Geral da União (CGU), a situação de locar o equipamento que faz a leitura das amostras é atípica, pois não foram encontrados contratos semelhantes por municípios maranhenses durante a pandemia. Além disso, o valor pago pelo Município de Barra do Corda pelo aluguel do aparelho laboratorial é bastante superior à própria compra do equipamento.

Superfaturamento - De acordo com a análise da CGU, o valor de venda do leitor laboratorial novo seria de aproximadamente R$ 15 mil, bastante inferior aos R$ 97 mil mensais pagos pela locação em Barra do Corda. Com a finalidade de medir o possível sobrepreço do contrato, o MPF utilizou os parâmetros da CGU e considerou que a locação do aparelho por quatro meses deveria ter custado R$ 6 mil. Acrescentando o valor dos reagentes para 506 exames, o frete e a margem de lucro da empresa, o MPF considerou que o contrato deveria ter o valor máximo de pouco mais de R$ 28 mil. O que gera superfaturamento de mais de R$ 341 mil no contrato.

Direcionamento da licitação - O procurador da República Juraci Guimarães, autor da ação, destaca que, além do superfaturamento, as investigações demonstraram indícios de direcionamento na licitação. “Também foi constatado que a empresa G. Maciel Andrade Laboratório fez alterações em seu registro comercial às vésperas da licitação, o que é forte indício de que a finalidade era se adequar ao objeto do contrato, já que antes não poderia fornecer serviços de aluguel de equipamentos médicos. Entre as duas outras empresas que apresentaram propostas de preço, uma não tinha registro para locação e a outra nunca celebrou contrato desse tipo com nenhum município maranhense, de forma que as três empresas não tinham experiência prévia no serviço de locação de equipamentos médicos e hospitalares”, ressaltou o procurador.

Além disso, consta na ação que, apesar de o prefeito e os outros quatro investigados terem sido notificados pelo MPF, em duas oportunidades, a prestarem esclarecimentos no inquérito civil público, nenhum deles se manifestou sobre os fatos.

Improbidade – De acordo com a lei, as sanções para os atos de improbidade administrativa que causam lesão ao erário incluem o ressarcimento integral do dano, a perda da função pública e o pagamento de multa. No caso de condenação, também podem ser suspensos os direitos políticos por até 12 anos e ser determinada a proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais.


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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Se a eleição fosse hoje, Rigo Teles seria eleito prefeito de Barra do Corda com votação esmagadora, aponta INOP

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Por Minuto Barra

O Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP) divulgou nesta terça-feira (20) os números da pesquisa eleitoral realizada no município de Barra do Corda para prefeito e vereador no que se refere as eleições de 2020.

A pesquisa ouviu 500 eleitores nas zonas urbana e rural entre os dias 20 a 25 de agosto e sua margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos. O grau de confiabilidade da pesquisa é de 95%.


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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Vítima de atentado em Barra do Corda, ex-prefeito Nenzim morre no hospital

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Ex-prefeito Nenzim, por três vezes prefeito em Barra do Corda
Morreu na manhã de hoje (6) o ex-prefeito de Barra do Corda Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim.

Ele foi atingido no pescoço num atentado a bala quando fazia uma caminhada junto com o filho no residencial Moradas do Rio Corda, onde residia na cidade.

Levado às pressas para o Socorrão de Presidente Dutra, não resistiu aos ferimentos.

Nenzim era pai do deputado estadual Rigo Teles (PV) e de Pedro Teles. Ele foi prefeito de Barra do Corda por três vezes, tendo deixado o último mandato em 2012.

Ainda não há informações sobre os criminosos. Uma equipe da Superintendência de Policia Civil do Interior (SPCI) foi encaminhada para Barra do Corda para averiguar o caso.


Com informações do blog Jorge Aragão


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