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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Bombeiros do Maranhão viajam para Rio Grande do Sul

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 A presença dos bombeiros maranhenses vai durar enquanto houver necessidade


Especialistas em resgate e salvamentos foram enviados ao Sul do país para atuar em conjunto com forças militares de outros estados nas regiões atingidas pelas enchentes, com equipamentos específicos e cães treinados para localização de vítimas.

Dezenove bombeiros especialistas do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão embarcaram para o Rio Grande do Sul, onde atuarão em conjunto com outras corporações militares no auxílio às vítimas de enchentes; o sul do país vive um drama diante das fortes chuvas que atingem a região.

– Foram destacados 19 militares, que terão o apoio de cães farejadores e estarão equipados com materiais específicos para este tipo de combate – revelou o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto Araújo.

Com equipamentos específicos para atuação nessas condições climáticas e com cães farejadores que já atuaram em outros estados brasileiros, nesta missão de auxílio ao povo gaúcho, os bombeiros maranhenses vão atuar diretamente no resgate de pessoas das áreas de inundações e enxurradas. 

No conjunto de equipamentos que serão utilizados estão materiais específicos para missões deste porte, entre estes, barraca de acampamento, bote inflável com motor, equipamentos de mergulho, além de itens para uso em águas rápidas como coletes especiais, flutuadores, cabos para ancoragem, monóculo termal, roupa especial de mergulho, entre outros). E ainda, foram disponibilizadas embarcações, van e viaturas tipo pick-up.

Os bombeiros mobilizados para a operação têm vasta experiência no trabalho em ocorrências deste porte. Eles estiveram em operações na cidade de Brumadinho, Minas Gerais (2019), combatendo enchentes na Bahia (2021 e 2022), nas operações de combate a deslizamentos em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e em Recife, ambas em 2022.

Para o tenente Luzinaldo Colins, que faz parte da equipe, o momento é de mostrar o verdadeiro espírito de solidariedade e coragem dos bombeiros. “Estamos indo para uma situação desafiadora, mas, juntos somos mais fortes. Vamos ajudar essa população a se recuperar tentar minimizar esse momento de dificuldades”, frisou.

A presença dos bombeiros maranhenses na região vai durar enquanto houver necessidade do auxílio. A corporação conta com mais de 90 militares especializados, que estarão de prontidão para serem destacados ao apoio humanitário.





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terça-feira, 10 de outubro de 2023

PF resgata 16 trabalhadores do MA submetidos a situação análoga à escravidão no Rio Grande do Sul

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Segundo a PF, após serem iludidos por falsas promessas de alto salário e ótimas condições de trabalho, os maranhenses foram submetidos a condições análogas à escravidão em obras de construção civil.


PF resgata 16 trabalhadores do MA submetidos a situação análoga à escravidão em construtora no Rio Grande do Sul — Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal no Maranhão resgatou, nesta terça-feira (10), 16 trabalhadores maranhenses em obras de construção civil nas cidades de Porto Alegre e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Segundo a PF, os trabalhadores estavam sendo submetidos a situação análoga à escravidão.

O resgate foi feito durante a Operação Falsas Promessas II realizada pela PF. Durante a ação, os policias federais também cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, suspeitos de uso de fraude no agenciamento de trabalhadores do Maranhão.

Segundo a Polícia Federal, após serem iludidos por falsas promessas de alto salário e ótimas condições de trabalho, os maranhenses foram submetidos a condições análogas à escravidão em frentes de trabalho no estado do Rio Grande do Sul.

Além disso, a responsável pelo agenciamento exigia dos trabalhadores valores que chegavam até R$ 1 mil por pessoa, como ‘taxa de recrutamento e despesas de transporte’.

Nesta segunda fase da operação, a PF tem como objetivo elucidar a participação de funcionários da construtora responsável pela contratação, bem como identificar outros envolvidos na prática criminosa.

Os alvos das buscas são investigados pela prática do crime previsto no art. 149-A, II, do Código Penal, o qual aponta que, “agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de: II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo” é passível de pena, sendo a reclusão de quatro a oito anos, além de multa.


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