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terça-feira, 29 de março de 2016

Roseana Sarney pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão

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Brasília – Presente à reunião do PMDB que aprovou o rompimento do partido com o governo Dilma por aclamação, a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney afirmou nesta terça-feira, 29, que a sigla desembarcou na hora certa.
“Estou acompanhando o partido. Está no timingcerto. Era uma questão só de decisão”, afirmou Roseana, que é membro do diretório nacional da sigla. A ex-governadora evitou fazer comentários mais detalhados sobre o governo Dilma.
Roseana e o pai, o ex-senador José Sarney, também do PMDB, usaram e abusaram tanto do governo Lula quanto do de Dilma. Se apoderam de ministérios, indicaram aliados para cargos federais de primeiro escalão dos governos petistas e ainda usufruíram do poder político junto ao Planalto para ganharem as eleições no estado. Locupletaram-se o quanto puderam das benesses do governo federal.
Em recompensa, Roseana, no momento mais delicado de Dilma e Lula,  apunhala os dois pelas costas. Pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão.
Roseana Sarney negou que o pai tenha tido alguma influência em sua decisão de apoiar o desembarque. “Lá em casa todo mundo tem autonomia”, disse.
Questionada se acredita que há motivos para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ela desconversou. “Ainda não avaliei. Mas o que o partido decidir, estarei junta”, disse.
Ao menos Roseana teve a coragem de expor o que pensa, enquanto que o pai, José Sarney, fica em cima do muro esperando a hora certa para se posicionar a favor do lado que vencer.
John Cutrim

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Pensão de Roseana: 5 funcionários, carro e salário de R$ 48 mil

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sarneyefilha
Roseana e seu pai, o oligarca José Sarney.

A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), que renunciou ao mandato em dezembro de 2014, recebe uma aposentadoria vitalícia de R$ 25 mil por mês.
Roseana, que já foi senadora, soma esse valor aos R$ 23,8 mil que já recebe por ser aposentada do Senado Federal desde 2013.

A ex-governadora também tem à sua disposição, de forma vitalícia, cinco funcionários e um carro. Tudo isso bancado com recursos públicos.

O pai de Roseana, o ex-presidente do Senado, José Sarney, que governou o Maranhão até 1971, é um dos que recebe o benefício. A assessoria dele não confirma o valor recebido. A legislação do Maranhão, segundo a OAB do Estado, prevê aposentadoria de R$ 24 mil a quem ocupou o cargo por, no mínimo, seis meses.

Segundo o Ministério Público, Sarney recebe duas aposentadorias, como ex-governador do Maranhão e como servidor do Tribunal de Justiça. O jornal Folha de S.Paulo mostrou que as duas aposentadorias de Sarney somavam R$ 35.560,98.

O legado tenebroso de Roseana

Em quatro mandatos de Roseana Sarney (1995/1998; 1999/2002; 2009/2010 e 2011/2014), a população maranhense padeceu com miséria, atraso e retrocesso, resultado das administrações desastrosas do clã Sarney. Nesse longo período de desgoverno, Roseana deixou 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês); 64% da população passando fome e os piores indicadores sociais. Roseana saiu do cargo com o Maranhão tendo as três piores cidades em renda per capita do Brasil – das 100 cidades com pior IDH, 20 do Maranhão; com apenas 6,5% dos municípios maranhenses com rede de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis). O Maranhão tinha, em 2012, governado por Roseana Sarney, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e altas taxas de mortalidade infantil. O estado, nas gestões da filha do ex-senador José Sarney, viveu seus piores momentos, foram dias de fome, grande insegurança, desemprego em alta e corrupção desenfreada, ciclo aterrorizante encerrado com a saída de Roseana do Palácio dos Leões em 2014.


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domingo, 27 de dezembro de 2015

Banco citado na Lava Jato emprestou para operador do grupo Sarney

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SARNEY-E-ROSEANA
Dois dos empréstimos que integram  a lista de 24 operações de créditos irregulares viabilizados por meio do Banco Schahin, que estão sendo investigados na Operação Lava Jato, foram concedidos à Florida Importação e Exportação, num total de R$ 21,2 milhões. A empresa foi presidida pelo corretor Marco Antônio de Campos Ziegert, que também ocupou os cargos de vice-presidente e diretor comercial.

Ziegert já foi pego na Lava Jato por outra operação.
Ele estava com Alberto Youssef no Maranhão no dia em que a PF prendeu o doleiro. Ambos foram indiciados pelo pagamento de R$ 3 milhões em propina ao então secretário da Casa Civil de Roseana Sarney, João de Abreu, para a liberação de um precatório de R$ 134 milhões da Constran-UTC, de Ricardo Pessoa.

Ziegert, que intermediou a operação, é considerado pela PF o elo entre Youssef e a família Sarney, com quem tem uma antiga relação. Fernando Sarney, filho de José Sarney, foi padrinho de casamento do corretor.
Está claro que o Banco Schahin também serviu ao PMDB.

Com informações do site O Antagonista

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

DELATORES DA PROPINA DE ROSEANA E LOBÃO FARÃO ACAREAÇÃO NO MPF

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lava-jato acareaçãoApós a revelação de um vídeo em que procuradores parecem desdenhar da ideia de uma acareação, o Ministério Público Federal marcou para o próximo dia 22 um interrogatório conjunto entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para esclarecer pontos divergentes nas declarações que prestaram em acordos de delação que ambos fizeram na Lava Jato.
Os pontos de discórdia entre os dois envolvem seis casos, entre os quais os do ex-ministro Antônio Palocci e do senador Edson Lobão (PMDB-MA) e recursos para campanhas de 2010 (leia quadro).
Paulo Roberto disse ter autorizado Youssef a repassar R$ 2 milhões para a campanha de 2010 de Dilma Rousseff (PT), que teriam sido pedidos por Palocci.
Youssef, por sua vez, disse que não fez essa operação nem foi procurado por Palocci. O advogado do petista, José Roberto Batochio, confirma essa versão e diz que seu cliente jamais viu o doleiro.
No caso de Lobão, Paulo Roberto afirmou que ele pediu R$ 2 milhões para a campanha de Roseana Sarney ao governo do Maranhão e que a entrega do montante foi providenciada por Youssef.
O doleiro negou ter feito a operação para Roseana e levantou a hipótese de que Paulo Roberto pode ter confundido ele com outro doleiro.
Se ficar provado que um dos dois mentiu, eles podem perder benefícios, como o direito a prisão domiciliar, mas é improvável que uma divergência pontual anule o acordo de delação inteiro.
A acareação vai ocorrer em Curitiba, onde o doleiro está preso desde 17 de março do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Lava Jato, que apura pagamento de propina em contratos da Petrobras. O inquérito sobre Lobão corre no Supremo, porque ele é senador e só pode ser investigado pela instância máxima da Justiça, enquanto a apuração sobre Palocci está em Curitiba.
O advogado de Roseana e Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, nega as acusações contra os dois e tem repetido que as delações não são confiáveis.
MEXEU, FEDEU
A acareação tornou-se uma questão polêmica depois que o jornal “O Estado de S. Paulo” revelou no último dia 27 um vídeo em que o doleiro aparece falando com procuradores e um de seus advogados.
Youssef parece interessado em confrontar a sua versão com a de Paulo Roberto: “Não quer ver aquelas discrepâncias com aqueles depoimentos do Paulo Roberto?”.
Quando um procurador aborda a suposta doação pedida por Palocci, Youssef rebate: “Eu acho que o Paulo se equivocou e se os doutores acharem necessário a gente ter uma conversa juntos (…), eu estou à disposição”.
Outro procurador, cuja identidade ainda não foi descoberta, segundo a Procuradoria Geral da República, diz em seguida: “Esse é o tipo de coisa que, quanto mais mexe, pior fica”. Outra voz arremata: “É a teoria da bosta seca. Mexeu, fedeu”.
Segundo o procurador Andrey de Mendonça, que estava na sala em que o vídeo foi gravado, quem disse essa frase foi um dos advogados do doleiro, Luis Gustavo Flores. Ele não quis comentar a atribuição feita pelo procurador.
Mendonça disse na última semana que é completamente errada a impressão de que os procuradores não queiram a acareação. “Nosso objetivo é chegar à verdade”, frisou.
O advogado de Paulo Roberto, João Mestieri, diz que acareações costumam ser inócuas: “Como quase sempre acontece nesses casos, cada um sai com a sua verdade”.

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