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quarta-feira, 22 de maio de 2024

STF reconhece assédio judicial contra jornalistas e órgãos de imprensa

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Nas ações apresentadas ao STF, as associações relatam que a pulverização da distribuição de diversas ações de reparação de danos contra um mesmo jornalista caracterizaria o chamado assédio judicial


O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o assédio judicial contra jornalistas e órgãos de imprensa nesta quarta-feira (22).  A prática consiste na apresentação de diversas ações na Justiça, em locais diferentes, com o intuito de dificultar a atuação dos profissionais e dos veículos de comunicação.

Ficou definido que, quando caracterizado o assédio judicial, o alvo das ações poderá solicitar a reunião de todas elas na cidade onde mora. A tese considera o “assédio judicial comprometedor da liberdade de expressão” como “ajuizamento de inúmeras ações a respeito dos mesmos fatos em comarcas diversas com o intuito ou efeito de constranger jornalista, ou órgão de imprensa, dificultar sua defesa ou torná-la excessivamente onerosa”. 

Os ministros estabeleceram que jornalistas e órgãos de imprensa só têm responsabilidade civil em casos de “dolo ou culpa grave”. A análise foi feita em duas ações, uma apresentada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e outra pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

A ministra Cármen Lúcia destacou a importância da imprensa livre para a democracia, enquanto o ministro Edson Fachin ressaltou a necessidade de evitar práticas de censura e autocensura. O julgamento teve início em 2023 e foi retomado recentemente, com o voto do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Barroso concordou com a maioria das propostas, mas optou por uma tese mais genérica em relação aos danos morais decorrentes de publicações jornalísticas. 

Alguns ministros discordaram da inclusão do termo “grave” ao tratar da culpa de jornalistas que justifique responsabilização, mas foram derrotados nesse ponto. O advogado Cláudio Pereira de Souza Neto, autor da ação apresentada pela ABI, elogiou a decisão da Corte, que exige comprovação de dolo ou culpa grave para responsabilização civil de jornalistas. 

A inspiração veio da jurisprudência da Suprema Corte Norte-americana, visando evitar um efeito resfriador do debate público. Eis a tese definida pelo STF sobre o tema:

  1. “constitui assédio judicial comprometedor da liberdade de expressão o ajuizamento de inúmeras ações a respeito dos mesmos fatos em comarcas diversas com o intuito ou efeito de constranger jornalista, ou órgão de imprensa, dificultar sua defesa ou torná-la excessivamente onerosa;
  2. caracterizado o assédio judicial, a parte demandada poderá requerer a reunião de todas as ações no foro do seu domicílio;
  3. a responsabilidade civil de jornalistas ou órgãos de imprensa somente estará configurada em caso inequívoco de dolo ou de culpa grave (evidente negligência profissional na apuração dos fatos)".

 - Jovem Pan e Poder 360


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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

STF decide que imprensa pode ser punida por acusações falsas de entrevistados

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crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira, 29, que jornais, revistas e portais jornalísticos podem ser responsabilizados por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver “indícios concretos” de que a informação é falsa.

O julgamento foi concluído em agosto, no plenário virtual, mas a tese ainda não havia sido definida. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, por exemplo, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas.

A tese fixada foi a seguinte: “Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (i) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (ii) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios.”

O STF também reiterou que a censura prévia é proibida. Se ficar comprovado que os veículos divulgaram “informações injuriosas, difamantes, caluniosas ou mentirosas” o conteúdo poderá ser removido por ordem judicial.

“Os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas”, diz outro trecho da tese.

Os ministros debateram o assunto a partir de um processo movido pelo ex-deputado Ricardo Zarattini Filho, que já morreu, mas a decisão tem repercussão geral, ou seja, vale como diretriz para todas os juízes e tribunais do País.

Do Estadão


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terça-feira, 4 de abril de 2023

STF decide: eleitos com fraude em cota feminina devem mesmo perder o mandato

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 Marco Aurélio D'Eça

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal decidiu na noite desta segunda-feira, 3, que todos os eleitos com base em fraudes no sistema de cotas femininas nas eleições de 2020 devem mesmo perder o mandato.

A decisão acaba com a última esperança de vereadores de todo o país, que vêm sistematicamente perdendo os mandatos em julgamentos na Justiça Eleitoral. (Entenda aqui)

E praticamente sela o destino de deputados estaduais eleitos em 2022 com a mesma fraude partidária, incluindo o estado do Maranhão.

As cotas de gênero foram criadas para estimular candidaturas femininas à Câmara federal e às Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais; mas os partidos viram nisso uma brecha para manipular o eleitorado e arrecadar mais do Fundo Eleitoral.

O esquema funciona da seguinte forma: as candidaturas femininas são registradas apenas para garantir recursos do Fundo Eleitoral e ampliar as chances dos candidatos masculinos.

Mas elas não fazem campanha e nem usam os recursos, que são repassados aos candidatos de interesse dos partidos.

Vereadores e deputados são alvos

No Maranhão, vereadores de vários municípios eleitos em 2020 com base nestas fraudes já perderam mandato em julgamentos no Tribunal Superior Eleitoral.

No caso das eleições de 2022, há três ações tramitando: uma contra o PSC, outra contra o Podemos e uma terceira contra o União Brasil, esta última já com oitivas marcadas no Tribunal Regional Eleitoral.

Estas ações podem levar à cassação de pelo menos cinco deputados estaduais: Fernando Braide e Wellington do Curso (ambos do PSC), Neto Evangelista (União Brasil), além de Leandro Bello e Júnior Cascaria (ambos do Podemos).

Os partidos que denunciaram a fraude nas cotas femininas das agremiações desses deputados não têm dúvida: mesmo que passem no TRE, fatalmente perderão o mandato no TSE.

E sem chances de recursos no STF…



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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Em último dia de Marco Aurélio no STF, Bolsonaro recebe André Mendonça

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Jair Bolsonaro inicia a semana com se reunindo com o advogado-geral da União, André Mendonça, às 10h. Mendonça é o favorito para ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que se aposenta da suprema corte nesta segunda.

Além de ocupar a AGU, Mendonça foi ministro da Justiça entre a saída de Sergio Moro, em abril de 2020, e a reforma ministerial de março deste ano, quando voltou a comandar a AGU no lugar de José Levi. Pastor, já participou de pregações de várias denominações religiosas e como ministro, encampou ainda mais as pautas bolsonaristas ao assumir, por exemplo, que a pasta produzia dossiês contra membros da administração pública que se denominavam "antifascistas".

Caso o ministro da AGU seja indicado para a vaga, será a primeira vez que um pastor será sabatinado pelo Senado para uma cadeira no Supremo.

Além de André Mendonça, o presidente Bolsonaro recebe, de acordo com a agenda que foi divulgada, o ministro da Justiça, Anderson Torres, às 14h30, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, às 15h30.

- Congresso em Foco


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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Decreto de prefeito não pode valer mais que a Constituição

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Reprodução

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira que governadores e prefeitos podem suspender por decreto a vigência de direitos constitucionais irrevogáveis. Basta informar que a decisão é indispensável à estratégia da guerra travada contra o vírus chinês para, por exemplo, abolir por semanas ou meses a liberdade religiosa — e proibir celebrações presenciais mesmo em templos protegidos por medidas de distanciamento social.


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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Celso de Mello impede Ministério da Saúde de bloquear 68 respiradores comprados pelo Maranhão

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o Ministério da Saúde não pode confiscar 68 respiradores comprados pelo governo do Maranhão. A decisão é de segunda-feira (20), mas só foi divulgada nesta quarta (22).

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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

STF proíbe prisão após segunda instância; Lula e mais 5 mil presos devem ser soltos

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(Por Diego Emir)


O Supremo Tribunal Federal decidiu na noite desta quinta-feira (7), que fica proibida a prisão, após a condenação em segunda instância. O voto decisivo para tal posicionamento foi do presidente Dias Toffoli. Pelo entendimento dos ministros, o réu só pode cumprir a pena, após esgotados todos os recursos na Justiça. A decisão pode beneficiar o ex-presidente Lula, que está preso desde 2018, após condenado pelo TRF-4.

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

STF anula emenda que concedia foro privilegiado a delegados no Maranhão

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (15) anular trecho da constituição do Maranhão que concedeu foro privilegiado a defensores públicos, delegados de polícia, procuradores do estado e da assembleia legislativa. Com a decisão, os casos envolvendo os cargos deverão ser julgados pela primeira instância e não pelo Tribunal de Justiça.

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domingo, 11 de novembro de 2018

Advogado de 18 anos é o mais jovem a defender caso na tribuna do STF

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Mateus Costa Ribeiro se tornou aos 18 anos o mais jovem advogado do Brasil a defender um argumento na tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quinta-feira (8), Mateus defendeu seus argumentos de uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei do Rio Grande do Sul que proibiu que patrões façam revistas íntimas em empregados. O relator do processo, Luiz Edson Fachin, elogiou o jovem advogado.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

STF decide receber queixa-crime da esposa de Weverton contra Roberto Rocha

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 Weverton e a esposa Samya Lorene Rocha. (Foto: Arquivo)

(Com informações da Folha de São Paulo)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça (9), por 3 votos a 2, que a mulher do deputado federal é parte legítima para entrar com uma queixa-crime contra o senador maranhense que insinuou, em uma rede social, que seu marido é gay.

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STF julga pelo fim da aposentadoria de ex-governadores do Maranhão

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deu parecer favorável a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pela Procuradoria-Geral da República, que vai acabar  com a aposentadoria vitalícia a ex-governadores do Maranhão.

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

PGR defende que José Sarney e senadores do MDB virem réus no STF por corrupção e lavagem de dinheiro

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, nesta segunda-feira (16), réplica às alegações da defesa de quatro senadores, dois ex-senadores e três executivos de empreiteiras envolvidos em crimes de corrupção passiva e ativa, e lavagem de dinheiro, entre 2008 e 2012, com a Transpetro, braço de logística e transporte da Petrobras. A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2017, e ainda aguarda análise da Suprema Corte.

O texto da PGR rebate as alegações dos senadores do PMDB Renan Calheiros, Garibaldi Alves Filho, Romero Jucá e Valdir Raupp; do ex-presidente da República José Sarney; dos administradores da NM Engenharia e da NM Serviços Luiz Maramaldo e Nelson Cortonesi Maramaldo; e do executivo da Odebrecht Ambiental Fernando Reis. O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, pivô do esquema investigado, não fez contestações à denúncia da PGR, justificando que o fará durante o interrogatório judicial, além de reafirmar “integralmente as declarações prestadas até o momento e o seu compromisso de cooperar com as investigações em curso”.


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Aécio Neves vira réu no STF por corrupção e obstrução de Justiça

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Aécio. (Foto: Agência Senado)
Por 5 votos a 0, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou tornar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) réu na ação que o acusa de corrupção e obstrução da Justiça (esta última acusação, recebeu quatro votos dos cinco ministros da Turma).

O ex-presidenciável tucano foi denunciado em junho de 2017 pela Procuradoria-Geral da República, acusado de ter recebido 2 milhões de reais do empresário da JBS Joesley Batista como pagamento de propina, e de tentar impedir as investigações da Operação Lava Jato. Aécio Neves chegou a ser afastado de suas funções legislativas por 46 dias pelo STF, mas, após uma mudança de entendimento do próprio Supremo, foi salvo pelos colegas de Senado. O senador nega as acusações e se diz vítima de uma armação.

El País


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terça-feira, 10 de abril de 2018

STF marca para dia 17 julgamento de denúncia contra Aécio Neves

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(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
A denúncia de corrupção contra o senador Aécio Neves (PSDB) foi incluída na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nessa segunda-feira, 9. A análise foi proposta pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello e investiga recebimento de propina e obstrução da justiça por parte do parlamentar. Caso a Primeira Turma do supremo aceite a denúncia, o senador passará a responder ação penal, podendo resultar em condenação.

Aécio não é o único a responder por essas acusações. De acordo com as investigações da Operação Patmos, deflagrada após as delações do empresário Joesley Batista, a irmã e o primo do senador também foram enquadrados no crime. Os dois já foram presos pela operação. Além deles, o senador Zezé Perrella e seu assessor foram acusados de lavagem de dinheiro.

Na próxima terça-feira, 17, o pedido de Raquel Dodge, procuradora-geral da República, para transformar Aécio em réu deve ser analisado. O tucano é acusado de solicitar e receber propina no valor de R$ 2 milhões, junto com Joesley Batista, que gravou o pedido e apresentou o áudio à polícia. De acordo com o senador, o dinheiro era um empréstimo pessoal para arcar com as despesas da sua defesa na Lava Jato. Aécio também foi acusado de atrapalhar o andamento da operação.

Raquel Dodge argumenta que a “ilicitude” da transação é demonstrada pelo senador quando ele afirmou que as parcelas da propina deveriam ser recebidas por alguém que poderia ser executado antes de fazer delações. Ele também teve comportamento suspeito ao utilizar de artifícios para fingir o não recebimento do dinheiro, como parar o carro em locais sem câmeras de segurança. O tucano ainda é alvo de outros cinco inquéritos no Supremo.

Fonte: O Povo


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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Supremo rejeita habeas corpus e permite que Lula seja preso

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Votação do habeas corpus de Lula durou 10 horas e meia e foi encerrada com placar de 6 a 5 pela rejeição do pedido.



BRASÍLIA — O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está mais perto da prisão. Por seis votos a cinco em uma sessão que durou quase 11 horas, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, já na madrugada desta quinta-feira, o habeas corpus pedido pela defesa do petista. Assim, ele pode se tornar o primeiro ex-presidente a ser preso desde a redemocratização. Em janeiro, Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por desembargadores do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá.

Terminado o julgamento no STF, Lula ainda terá um último recurso no TRF-4 chamado de embargo do embargo. A defesa do petista tem até a próxima terça-feira para recorrer, mas esse tipo de medida raramente é aceito. Antes disso, no entanto, o juiz Sergio Moro pode decretar a prisão.

Seis ministros do STF negaram o habeas corpus ao ex-presidente: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Outros cinco ficaram vencidos: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.

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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Apesar de negar prisão, STF afasta Aécio do mandato; também não poderá sair de casa à noite

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(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (26), por 3 votos a 2, afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato, medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F.

Na mesma sessão, a Primeira Turma negou, por unanimidade, o terceiro pedido de prisão preventiva de Aécio feito pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que deixou o cargo no último dia 17. Outras duas solicitações de prisão foram negadas por decisões monocráticas (individuais) no STF: uma do ministro Edson Fachin e outra do ministro Marco Aurélio Mello.

Votaram pelo afastamento os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, ficando vencidos os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. Pelo mesmo placar, foi determinado que Aécio não pode se ausentar de casa à noite, deve entregar seu passaporte e não pode se comunicar com outros investigados no mesmo caso, entre eles sua irmã Andréa Neves.

Em seu voto, Fux afirmou que a atitude mais elogiosa a ser tomada por Aécio, desde o início, seria se licenciar do mandato para provar sua inocência. “Já que ele não teve esse gesto de grandeza, nós vamos auxiliá-lo a pedir uma licença para sair do Senado Federal, para que ele possa comprovar à sociedade a sua ausência de culpa”, disse.

Da Agência Brasil


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terça-feira, 28 de março de 2017

Weverton Rocha vira réu no STF por suspeita de desvios de recursos no governo Jackson Lago

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Deputado Weverton Rocha vira réu no STF por violação à Lei de Licitações e peculato

A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e tornou réu nesta terça-feira (28) o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA) pelos crimes de violação à Lei de Licitações e peculato (desvio de recursos praticado por servidor público).

O deputado é acusado pelo Ministério Público Federal de irregularidades, em 2009, quando era secretário de Esporte e Juventude do Maranhã, na contratação de uma empreiteira e de dispensa de licitação para a reforma de um ginásio de São Luís.

O Ministério Público afirma na denúncia que o contrato, com dispensa de licitação, foi fechado inicialmente em R$ 1.988.497,34. Posteriormente, destacou o MP, Weverton Rocha assinou um termo aditivo ao contrato inicial no valor de R$ 3.397.944,90.

Procurada pelo G1, a assessoria do deputado informou que ele acredita no Judiciário e tem “plena confiança” de que, ao final da ação penal, “ficará provado que não houve obtenção de vantagem indevida ou injusta para ele ou para outra pessoa, não houve superfaturamento ou prejuízos ao erário público”.

“A licitação em questão foi dispensada com base em decreto de emergência do então governador Jackson Lago, dentro do prazo estipulado, e fundamentada pelo parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria de Esportes”, acrescentou a nota.


Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

PGR pede abertura de inquérito contra José Sarney, Jucá e Renan

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Em conversas gravadas por delator, peemedebistas discutem forma de conter a Lava Jata por meio acordo no STF



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira 6, a abertura de inquérito contra o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), e os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), sob a acusação de embaraço às investigações na Operação Lava Jato.

As informações foram divulgadas no site da Procuradoria-Geral da República (PGR). Baixe apetição.



O pedido tem como base a delação premiada do ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, também alvo do mesmo pedido de inquérito dentro da Operação Lava Jato.

Na delação premiada, o ex-diretor da Transpetro explicou o conteúdo de cerca de seis horas de conversas gravadas com os outros envolvidos, que demonstram a motivação de estancar e impedir, o quanto antes, os avanços da Operação Lava Jato em relação a políticos, especialmente do PMDB, do PSDB e do próprio PT, por meio de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e da aprovação de mudanças legislativas.

Plano

Segundo o procurador-geral, o objetivo dos congressistas era construir uma ampla base de apoio político para conseguir, pelo menos, aprovar três medidas de alteração do ordenamento jurídico em favor da organização criminosa: a proibição de acordos de colaboração premiada com investigados ou réus presos; a proibição de execução provisória da sentença penal condenatória mesmo após rejeição dos recursos defensivos ordinários, o que redunda em reverter pela via legislativa o julgado do STF que consolidou esse entendimento; e a alteração do regramento dos acordos de leniência,  permitindo celebração de acordos independente de reconhecimento de crimes.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Maioria do STF decide manter Renan na presidência do Senado

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Renan Calheiros
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (07), por 6 votos a 3 rejeitar o afastamento Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.
Com isso, Renan segue no comando da Casa, mas fica proibido de assumir a presidência da República em caso de ausência do mesmo.
Votaram contra o afastamento, os ministros Celso de Mello, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente do STF, a Cármen Lúcia. Além do relator do processo, Marco Aurélio Mello, votaram a favor, os ministros Edson Fachin e Rosa Weber.
Luís Pablo

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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

STF decide que tradicional prática da vaquejada é inconstitucional

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Por 6 votos a 5, ministros consideraram que prática da vaquejada fere princípios constitucionais do meio ambiente (Foto: Valdivan Veloso/GloboEsporte.com)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (6) derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada, tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo pela calda.
Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
O governo do Ceará dizia que a vaquejada faz parte da cultura regional e que se trata de uma atividade econômica importante e movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.
Apesar de se referir ao Ceará, a decisão servirá de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus tratos a animais.
Caso algum outro estado tenha legalizado a prática, outras ações poderão ser apresentadas ao STF para derrubar a regulamentação.
Votaram contra a vaquejada o relator da ação, Marco Aurélio, e os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski.
A favor da prática votaram Edson Fachin, Gilmar Mendes, Teori Zavascki, Luiz Fux e Dias Toffoli.
Votos
O julgamento começou em agosto do ano passado. Em seu voto, Marco Aurélio considerou que a proteção ao meio ambiente, neste caso, deveria se sobrepor ao valor cultural da prática.

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