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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Delegado que investigava morte de Teori é assassinado

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Adriano Antonio Soares, era responsável pela investigação do acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, em janeiro deste ano


Foto: Jose lucena/Futura Press
Dois delegados da Polícia Federal (PF) foram mortos a tiros na madrugada desta quarta-feira, 31, em uma casa noturna em Florinópolis (SC). Um deles, Adriano Antonio Soares, era o chefe da PF em Angra dos Reis e responsável pela investigação do acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, em janeiro deste ano.

O outro, Elias Escobar, foi delegado em Volta Redonda por dois anos. Ambos não estavam a serviço e se divertiam na casa noturna quando houve um desentendimento entre frequentadores do lugar, que levou a um tiroteio por volta das duas horas.

Uma terceira pessoa também foi baleada, mas permanece internada em um hospital da cidade. Um dos policiais, segundo informações do portal de notícias G1, morreu no local e o outro na unidade de saúde.

Por volta das 5h30min, segundo a Polícia Militar, pessoas dentro de um carro passaram atirando em frente ao hospital, mas ninmguém se feriu. A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso, com apoio da PF, mas até agora nenhum suspeito foi detido.

Em janeiro, quando o avião que transportava Teori caiu, teorias da conspiração espalharam-se pela internet de que o ministro do Supremo TRibunal Federal (STF) teria sido morto em decorrência da Lava Jato. A nova ocorrência deve levar às mesmas suspeitas.

Redação O POVO Online


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sábado, 26 de novembro de 2016

Teori Zavascki arquiva processo contra Roseana e Lobão

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Um dia depois da manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou o inquérito contra a ex-governadora Roseana Sarney e o senador Edison Lobão na Lava Jato.

“Acolho a manifestação do Procurador-Geral da República e defiro o arquivamento deste inquérito, nos termos dos arts. 3º, I, da Lei 8.038/90, 21, XV, e 231, § 4º, do RISTF, ressalvada a hipótese do art. 18 do Código de Processo Penal. Por fim, em razão da perda do interesse, julgo prejudicado os agravos regimentais de fls. 277-304 e 306-330, interpostos, respectivamente por Roseana Sarney Murad e Edison Lobão contra a instauração do presente inquérito. Publique-se. Intime-se. Arquive-se”, despachou o magistrado.

Os dois peemedebistas estavam sendo investigados depois de o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa – primeiro delator do esquema – afirmar que pagou R$ 2 milhões em propina para a campanha de 2010 no Maranhão.

O dinheiro teria sido pedido por Lobão, à época ministro.

Durante o trabalho da Polícia Federal foram levantados até registros de hospedagem do doleiro Alberto Yousseff no Hotel Blue Tree da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, no ano de 2010.

Segundo declaração do delator, teria ocorrido nesse estabelecimento o pagamento da propina, a um destinatário de quem ele disse não se recordar.

Como nada foi encontrado que pudesse comprovar o que denunciaram os delatores – apesar do “amplo espectro de diligências já realizadas”- , Janot manifestou-se pelo arquivamento do inquérito, alegando que as meras declarações, sem comprovação fática, não servem para a propositura de ação penal ou para a continuidade das investigações.

“A aludida afirmação [de entrega de R$ 2 milhões em propina], por si só, não se mostra suficiente para comprovar a prática de delitos criminais por parte das pessoas referenciadas pelo colaborador, havendo necessidade de elementos de corroboração […]. Sucede que năo foram colhidos elementos probatórios ao longo da instrução procedimental aptos a corroborar as declarações do colaborador Paulo Roberto Costa”, destacou o procurador, antes de requerer o arquivamento.

Gilberto Léda


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