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quarta-feira, 15 de março de 2023

Quem é o homem que manteve adolescente de 12 anos do Rio de Janeiro em cárcere privado em São Luís

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Reprodução

Morador de São Luís, de 25 anos, natural de Paulo Ramos, no interior do Maranhão, e identificado como Eduardo da Silva Noronha. Esse é o homem que levou uma menina de 12 anos, do Rio de Janeiro, até a capital maranhense, e a manteve em cárcere privado.

Segundo a polícia, a garota de 12 anos era procurada desde o dia 6 e foi encontrada nesta terça-feira (14), trancada em uma quitinete. Eduardo acabou preso e agora é investigado por cárcere privado e também estupro, mesmo sem haver confirmação de relação sexual. A legislação considera estupro de vulnerável mesmo quando não há conjunção carnal. Antes, ele não tinha passagens pela polícia.

De acordo com o delegado Marconi Matos, da Delegacia de Homicídios, em São Luís, a menina conversava com Eduardo desde quando ela tinha 10 anos.

"Ele passou dois anos aliciando a jovem, nós temos que ter cuidado, ver o que nossas crianças estão fazendo no celular, no computador, temos que redobrar a nossa atenção dos nossos filhos, para não cairmos em uma situação dessa", declarou o delegado.

Na semana passada, Eduardo foi até o Rio de Janeiro e levou a menina da porta da escola em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, em um carro de viagens por aplicativo até o bairro da Divinéia, na periferia de São Luís.

Ao todo, foram 3,1 mil quilômetros de viagem, em pelo menos dois dias dentro do automóvel, numa corrida que custou R$ 4 mil.

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Do G1, MA


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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Homem sequestra mulher pela 2ª vez e caso acaba com três mortes

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Terminou na madrugada de hoje (13), com saldo de três pessoas mortas, o sequestro de uma mulher em Pedreiras (a 245 km de São Luís).
antonio-e-nilde
O sequestrador, Antonio Carlos da Conceição, de 27 anos, inconformado com o fim do namoro com Maria Nilde Silva Sousa, 32, a assassinou com um tiro no ouvido direito, após mantê-la como refém por seis horas, numa casa da rua Otávio Passos, no bairro do Engenho, em Pedreiras. Depois de matar Maria Nilde, Antonio Carlos cometeu suicídio, atirando na própria cabeça. Ele ainda foi levado a um hospital de Pedreiras, mas não resistiu.
Antes da tragédia, no ato do sequestro, ocorrido às 20h de ontem (12) numa pracinha do Engenho (perto do posto de combustíveis Campeão), Antonio Carlos já havia assassinado, com quatro tiros, o mototaxista Carlos Humberto Rocha, conhecido como “Beto”, e baleado um sobrinho de Maria Nilde, de nome Lucas. Ambos tentaram impedir o sequestro.
O mototaxista Carlos Humberto tentou impedir o sequestro e também foi morto
O mototaxista Carlos Humberto tentou impedir o sequestro e também foi morto
Em represália à morte de “Beto”, um grupo de mototaxistas tentou invadir a casa onde o suspeito mantinha a ex-namorada refém. Homens das polícias Civil e Militar foram acionados e cercaram o local. A polícia tentou negociar com o sequestrador, que antes de atirar em Maria Nilde – o que ocorreu às 2h – fez várias exigências, entre elas, a presença da imprensa. Os pedidos não foram aceitos.
Durante a negociação com a polícia, Antônio Carlos afirmava que tinha três armas de fogo e farta munição em seu poder. Na verdade, ele portava apenas um revólver calibre 38.
Antes de executar a ex-namorada, Antônio Carlos fez um disparo contra a polícia.
2º sequestro – Essa foi segunda vez que Maria Nilde foi sequestrada por Antonio Carlos, que era natural de Coroatá. O primeiro sequestro aconteceu no dia 2 de julho passado, no mesmo local, a pracinha do Engenho, em Pedreiras.
Na ocasião, Antonio Carlos levou a ex-namorada a uma casa no bairro Mutirão, previamente alugada por R$ 500, onde a manteve refém por 20 horas (até o dia seguinte, 3), tendo então libertado Maria Nilde e se entregado, após negociações com a polícia.
Preso e recolhido à Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Pedreiras, Antonio Carlos – que cumpria pena por cárcere privado, e não por sequestro – foi libertado pela Justiça, por meio de um alvará de soltura, no último dia 4, indo morar em Lima Campos.
Nesta semana, ele voltou a Pedreiras e repetiu o “modus operandi” da situação anterior – alugou uma casa e foi atrás da ex-namorada –, só que dessa vez o sequestro teve final trágico.
Créditos: Jornal Pequeno

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