Em
pronunciamento no plenário da Câmara Federal, o líder da bancada do PDT,
deputado Weverton Rocha, denunciou os cortes milionário no Fundeb nos estados
do Maranhão, Ceará, Bahia e Paraíba, o que em seu entendimento vai dificultar
até mesmo o pagamento dos salários dos professores.
“Vamos nos mobilizar e tentar mudar essa
decisão. O governo federal não pode retirar esse recurso todo de uma vez em um
só mês. Nesta terça-feira, devemos ir ao Ministério da Educação com toda
bancada do Maranhão e buscar apoio nas bancadas do Ceará, Bahia e Paraíba para
reverter a decisão do governo”, alertou o parlamentar.
O governo
federal cortou no mês de abril R$ 224 milhões de recursos para a educação no
Maranhão, referentes à devolução de repasses adiantados em dezembro de 2016 ao
estado e aos municípios. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, na
Portaria nº 565, de 20 abril de 2017, e atinge também os estados do Ceará, que
perdeu R$ 164 milhões; Bahia, com a perda de R$ 70 milhões; e Paraíba, que tem
que devolver R$ 35 milhões.
Dos R$ 224
milhões, R$ 47 milhões saíram da educação estadual e R$ 177 milhões da educação
dos 217 municípios maranhenses. São Luís teve uma perda de cerca de R$ 12
milhões. Com esse corte, os municípios terão dificuldade para pagar a folha e o
custeio da educação. Outros exemplos são: Imperatriz (cerca de R$ 5 milhões); Pinheiro (pouco mais de R$ 2 milhões); Barra do Corda (R$ 2,3 milhões); Bacabal (R$ 2,2 milhões); São José de Ribamar (R$ 3,9 milhões); Santa Filomena do Maranhão cerca de R$ 200 mil; Grajaú (mais de R$ 2 milhões).
"A
devolução estava anunciada, mas seria parcelada. Agora decidiram cortar tudo de
uma vez”, explicou o presidente da Famem, Cleomar Tema (PSB), em reunião na
Câmara Federal com Weverton Rocha e os companheiros da bancada José Reinaldo
Tavares (PSB), Juscelino Filho (DEM) e Rubens Júnior (PCdoB).
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